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O ESTRUTURALISMO NA PSICOLOGIA

Por:   •  18/5/2022  •  Seminário  •  1.978 Palavras (8 Páginas)  •  108 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO UNIRP[pic 1][pic 2]

PSICOLOGIA – TURMA 18311


HISTÓRIA DA PSICOLOGIA

São José do Rio Preto/SP

2022

 

 

O ESTRUTURALISMO NA PSICOLOGIA

Documento apresentado no Curso de                                                                   Graduação em Psicologia no CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO – UNIRP, para requisito como obtenção de nota do trabalho semestral da disciplina de HISTÓRIA DA PSICOLOGIA, sob orientação da Profa. M.a.

São José do Rio Preto/SP

2022


A biografia de Edward Bradford Titchener

Edward Bradford Titchener (1867 – 1927), nasceu em Chichester, na Inglaterra.
Frequentou a universidade de Oxford e a Malvern. Estudando filosofia e os clássicos.

Titchener se interessou pela psicologia quando estudou em Oxford, mas não era incentivado pela faculdade, assim teve que partir para Leipzig, centro de atividades de cientistas, estudando com o próprio wundt. Obtendo seu doutorado em 1892.

De 1893 a 1900, Titchener abriu seu laboratório, guiou pesquisas e escreveu artigos acadêmicos. Ele também orientava mais de cinquentas doutorandos em psicologia, ele era muito elogiado pelos alunos, suas aulas ninguém queriam perder.

Titchener tinha gosto em estudar vários idiomas, por conta disto traduziu vários livros de Wundt, do alemão para o inglês. Em 1909, traduziu do alemão o termo conhecido como empatia. Gostava de ler de todos os tipos de livros.

Para ele, as sensações e os pensamentos eram a base da mente. Seu método era a introspecção.

  1. A Origem do Estruturalismo

Wilhelm Wundt foi quem iniciou esta corrente, por ter a vontade de desenvolver a psicologia experimental.
Edward Titchener: é considerado o fundador autêntico desta escola, foi aluno de Wundt.

Wundt havia identificado elementos ou conteúdo da consciência, mas o que mais o chamava atenção era a organização destes elementos, ou seja, sua síntese em processos cognitivos por meio da apercepção (processo pelo qual os elementos mentais são organizados).

Já Titchener se concentrava nos elementos ou conteúdos mentais, assim como a conexão mecânica mediante ao processo de associação, mas descartava a apercepção de Wundt, o seu foco estava na determinação da estrutura da consciência, mediante à análise das suas partes componentes.

Titchener era aluno de Wundt e com base no que seu Mestre criou, ele deu à luz ao Estruturalismo. O estruturalismo é o estudo sobre a estrutura da nossa mente

consciente, o que inclui as sensações.
A proposta psicológica visava o estudo da experiência consciente por meio da introspecção.
Introspecção é a observação; descrição dos elementos em estado consciente, é o ato pelo qual o indivíduo observa os conteúdos de seus estados mentais, tomando consciência dele, ou seja, um autoexame mental.
No século XIX nasceu a 1ª Escola de Pensamento da Psicologia.
Esta escola de pensamento tem como objetivo, descrever a estrutura da mente, por isso houve a necessidade de buscar por uma espécie de tabela dos elementos que formam a mente, assim como os Químicos por exemplo, fizeram com os elementos periódicos. Com esta tabela, se pretendia determinar as leis que explicariam, que mediante à combinação dos elementos mentais, convergiriam com experiências mais complexas. Esta escola propõe a compreensão dos processos mentais a partir da definição e posterior categorização dos elementos que formam a psique das pessoas. Os autores desta escola, consideravam toda experiência consciente, devia ser dividida em elementos básicos conscientes.

Assim como os químicos analisavam a água se decompondo em oxigênio e hidrogênio, talvez os psicólogos pudessem analisar o sabor da limonada (percepção) dividindo-a em elementos como doce, ácido e frio (sensações).

  1. O Estruturalismo

Titchener categorizou os elementos da experiência consciente como: sensações, sentimentos e percepção.

Exemplo baseado na teoria de estruturalismo:
Há um indivíduo ao qual uma flor é mostrada de forma visual. Este objeto, em seu conjunto, forma uma série de qualidades sensoriais, já que é composta por uma cor, uma forma, um tamanho, uma textura, etc. O indivíduo não pode falar a palavra flor simplesmente, já que ao mencionar somente a palavra, estava abstraindo de sua própria experiência ao observar o conceito. O que ele tinha que dizer ao observar a flor (objeto), eram as sensações que a flor criava nele e, desta maneira, observar como o indivíduo toma consciência do objeto que lhe foi apresentado.

No estudo da experiência consciente, Titchener alerta sobre se cometer Erro de Estímulo, que gera uma confusão entre o processo mental e o objeto de observação. Por exemplo: o observador que vê uma maçã e a descreve apenas como a fruta maçã, ao invés de descrever os elementos, como a cor, o brilho e a forma que está observando, comete o erro de estímulo, o objeto de observação não deve ser descrito em uma linguagem cotidiana, mas em termos do conteúdo consciente elementar da experiência.

  1. O conteúdo da experiência consciente

Segundo Titchener, o objeto de estudo da psicologia é a experiência consciente como dependente do indivíduo que a vivencia. Esse tipo de experiência se diferencia das outras áreas estudadas pelos cientistas, por exemplo, tanto na física como na psicologia, pode-se estudar a luz e o som, enquanto os físicos estudam os fenômenos físicos, os psicólogos analisam a luz e o som com base na experiência e na observação humana dos processos.

Titchener definiu a consciência como a soma das experiências existentes em determinado momento. A mente é a soma das experiências acumuladas ao longo do tempo, a consciência e a mente são parecidas, apenas diferem de que a consciência envolve os processos mentais que ocorrem em determinado momento, já a mente, o total destes processos.

A psicologia estrutural para Titchener era uma ciência pura, o único intuito legitimo da psicologia é descobrir os fatos estruturais da mente, ele acreditava que os psicólogos deviam se manter longe das especulações sobre o valor prático do seu trabalho, por isso se colocou contra o desenvolvimento da psicologia infantil, animal e outras áreas incompatíveis com a psicologia introspectiva experimental do conteúdo da experiência consciente.

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