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O Jornal Acadêmico

Por:   •  21/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  858 Palavras (4 Páginas)  •  104 Visualizações

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Psicologia Evolutiva: uma presença constante em nosso cotidiano

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 psicologia evolucionista é considerada um ramo moderno da psicologia em geral onde o seu foco principal, está sob a luz dos conceitos darwinistas que sustentam a Biologia.  Os seres humanos possuem áreas inatas em seus cérebros que, por exemplo, ajudam a adaptar-se a ambientes locais, em que por sua vez, são altamente especializados. Essas áreas, quando ativadas, recebem informações estruturadas que evoluíram através de milênios de evolução que influenciaram o amoldamento do comportamento humano que através da ciência da psicologia evolutiva, objetivando configurar modelos a partir de evidências antropológicas, genéticas e darwinistas baseados em padrões ancestrais de comportamento.

 Tais comportamentos darwinistas estão muito bem associados a psicologia no mundo moderno e são exemplificados de muitas maneiras, como a partir do reflexo automático diante do perigo no instinto gerado de enfrentamento ou fuga, implantado nos genes humanos e de outras muitas espécies, essencial para a manutenção da sobrevivência onde o organismo produz uma grande descarga de adrenalina para dar conta da nova demanda, que foi extremamente necessário em tempos remotos da vida humana, em que esses precisavam defender-se de muitos perigos, como os predadores da selva africana. Para isso, os homens primitivos, precisavam continuamente, caçar e defender-se. O grande problema gerado por esse comportamento instintivo, moldado há milhões de anos, são as ameaças imaginárias do dia a dia, como os congestionamentos de trânsito, que desencadeiam crises desenfreadas de ansiedade e não raro, reações de agressividade. Comportamentos de medo estão também muito intrincados com psicologia evolutiva, como o desenvolvimento das amigdalas cerebrais, privilégio de invertebrados superiores. Essas estruturas primam pelas emoções básicas, tais como a raiva, o medo e pelos instintos de sobrevivência. Essas espécies de seres vivos, já nascem com “perigos aprendidos” em seu código genético que irão ocasionar comportamentos próprios nas estratégias de sobrevivência. Nesse quesito, é possível mencionar o medo que ratos filhotes possuem de gatos, sem nunca terem visto algum antes e, exemplificando em humanos, os bebês que já nascem com um medo natural de ofídios (serpentes), um animal perigoso que convive há milhares de anos nos mesmos habitats que o homem ocupa. É interessante também fazer um contraponto com os bebês, no que diz respeito a outros dois comportamentos psicológicos relacionados ao medo e a evolução biológica que compreendem, que esses possuem medo do fogo já no primeiro dia de vida, enquanto que os mesmos, não possuem medo de colocar o dedo em tomadas elétricas domésticos. Essa função psicológica cognitiva é facilmente explicada, ao analisar que a descoberta do fogo já figura há milhares de anos no período neolítico, já a eletricidade é uma invenção moderna há aproximadamente duzentos anos, muito recente para gerar um comportamento aprendido e ser incrustado no genoma humano.

Há ainda, condições complexas como a obesidade, que possui um forte contexto psicológico e genético no indivíduo, além de variantes fisiológicas, sociais e situacionais. Nesse conjunto, a seleção natural privilegiou os indivíduos que desenvolveram a capacidade de estocar gordura na escassez da savana africana, o habitat do homem primitivo. Esse mecanismo biológico, muito útil no passado, tornou-se um tormento no presente, pois os genes são “incapazes” de reconhecer toda a abundância de alimentos encontrados em qualquer supermercado de esquina, muito diferente da vida humana selvagem de coletores-caçadores.

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