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O Poder e Política

Por:   •  13/6/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  829 Palavras (4 Páginas)  •  117 Visualizações

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ROBBINS, S.P.(2005). Capítulo 13: Poder e Política. In: Comportamento

Organizacional. São Paulo: Prentice Hall

No capítulo 13 do livro Comportamento Organizacional de Robbis, o assunto abordado é poder, assunto esse que muitas vezes pode causar desconforto em algumas pessoas, mas por outro lado é almejado por muitos. Em resumo poder é a capacidade que X tem de influenciar Y, fazendo com que Y proceda exatamente da forma que X deseja. Poder também pode ser definido como potencial, não necessariamente um indivíduo que tenha poder, necessite usá-lo. Outra face do poder é dependência, quanto mais a pessoa Y é dependente da X, mais poder a pessoa X tem.

Uma das principais disparidades entre poder e liderança, está nos objetivos dos agentes. Para se exercer uma liderança necessita-se uma certa harmonia entre os objetivos dos líderes e dos liderados, no entanto nem sempre isto é possível, pode-se destacar também a forma com que é exercida a influência sobre os liderados.

Podemos categorizar o poder em dois grupos, o primeiro seria o grupo da autoridade formal, onde a figura de poder é definida pela instituição, ou seja, alguém que tenha sua posição reconhecida por todos. A segunda, seria uma forma de liderança pessoal, em outras palavras, que vêm da características do próprio indivíduo, não necessariamente vem ligado a um alto cargo dentro da empresa ou instituição. Por sua vez, esses dois grandes grupos são subdivididos em outros nichos, que caracterizam isso de forma mais específica.

Dentro da forma de poder formal, Robbins cita 4 subgrupos: poder coercitivo, poder de recompensa, poder legítimo e poder de informação. Em poucas palavras é possível definir o poder coercitivo como medo, onde o liderado acata mais facilmente as demandas do líder, com medo de possíveis consequências caso não as cumpra. Já o poder de recompensa é quando empregado se submete ao chefe, por conta de possíveis benefícios futuros, sejam eles financeiros ou não. O poder legítimo é ligado a posição que A tem na empresa, e este cargo é reconhecido pelos demais membros da organização. O último nessa esfera formal, o poder de informação emana do acesso e controle das informações que uma pessoa ou um grupo de pessoas possui .

Em alguns casos, algumas táticas podem ser utilizadas para gerar situações de poder. O agente pode usar da legitimidade, quando se apoia nas políticas da instituição, de persuasão racional e do apelo inspirativo. Também pode usar de consulta, quando o agente A envolve o B nas decisões de apelos emocionais, como amizade e lealdade, de insinuação , como bajulação e elogios, de pressão, desde avisos a ameaças, e de coalizão , em que outras pessoas ajudam A a persuadir B.

A eficácia é maior quando se inicia com áticas mais suaves, apelos pessoais e inspirativos, o resultado se torna desastroso quando a tática utilizada é a pressão. Dentre todas as técnicas, as mais eficazes são a persuasão racional, o apelo inspirativo e a consulta. Outro fator importante no sucesso da tática escolhida é a direção da influência.

Segundo Robbis, quando uma pessoa começar a usar seu poder em forma de ações, diz-se que ela está fazendo política. “Aqueles com boas habilidades políticas são capazes de utilizar eficazmente

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