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O Psicodrama e Sociodrama

Por:   •  15/6/2019  •  Resenha  •  604 Palavras (3 Páginas)  •  218 Visualizações

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RESENHA DO TEXTO “PSICODRAMA E SOCIODRAMA”

AGUIAR, Moysés. In: O TEATRO TERAPÊUTICO – ESCRITO PSICODRAMÁTICO. Psicodrama e Sociodrama, 2. ed., São Paulo: Papirus, 1990. p. 129-134.

O texto apresenta que didaticamente há separação entre psicodrama e sociodrama, mas que na prática é tais conceitos são indissociáveis.

Didaticamente, o psicodrama volta-se para o individuo que sofre, no qual o sujeito é o individuo, com possibilidades de trabalhar qualquer conteúdo desde o mais privado até o mais público; enquanto o sociodrama segue o sofrimento coletivo, o sujeito é o grupo, com assuntos de ordem coletiva. É necessária que o grupo trabalhe com liberdade e espontaneidade não devendo ser limitado a temática de assuntos impessoais.

Para inicio do trabalho precisamos saber que tipo de grupo estamos lidando, já considerado que o sujeito da ação terapêutica é o grupo como um todo, e não os indivíduos de forma particular. Portanto, precisamos saber se é um grupo que participa em sua totalidade, se os integrantes não apresentam contato, ou se o contato se dá de forma parcial, ou ainda se é um grupo que se formou em determinado momento e demonstra senso se coletividade.

Deve-se levar em conta que ao trabalhar com o sociodrama abordam-se dramas coletivos, de forma autônoma, independente da vida pessoal de cada membro do grupo, buscando trabalhar com os assuntos em questão no aqui e agora.

Portanto, tanto o sofrimento individual, quanto o coletivo, devem ser encarados da mesma forma ao considerar o grupo, pois há um grupo que precisa de ajuda para superar seus problemas e alcançar seus objetivos.

Para compor a equipe socionômica, devem ser recrutados diretores e ego-auxiliares entre as pessoas que se disponham a fazer o teatro espontâneo-terapêutico, considerando que o saber psicodramático não se define em enciclopédia, não é suscetível a regras.

O sociodrama é composto por elementos, tais como o protagonista, sendo elemento da estrutura cênica que é o porta-voz do grupo no qual centraliza a trama, seu drama ocorre na sua individualidade e na coletividade, afetando os companheiros; aquecimento a partir do ato espontâneo, quando diretor busca um emergente candidato a protagonista; emergente grupal, aquele que se destaca e co-cria o contexto dramático; o texto dramático é definido no contexto grupal, mas desenvolve-se no próprio encenar, no contexto dramático; a forma com que ocorre na encenação representa o contexto social, sendo a estrutura da trama; a forma em que os papeis desempenhados pelos integrantes do grupo com o protagonista é o vinculo protagônico.

A forma em que o papel define a relação específica do individuo com o grupo é relevante à medida que apresenta a forma que o individuo se porta em seu contexto social, além do fato que nenhum papel é exercido individualmente sem os contrapapeis, definindo assim as relações concretas do grupo, que restabelecerão as conexões com o andamento das cenas. Estas relações é que definem a doença, o sofrimento individual reflete este passo.

Ao dizer que o sofrimento individual é fruto das relações doentias, podemos analisar que o individuo depende do outro, da relação com o outro, para estabelecer relações doentias ou sadias. Há vários níveis de individualidade, como por exemplo, quando duas coletividades se relacionarem num inter jogo de papeis-contra papéis, quando um órgão que integra um organismo estabelece relações com outros órgãos. A articulação das individualidades que tem a chave para transformação.

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