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Contribuições do Psicodrama e da Psicanálise a Psicopedagogia

Por:   •  26/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  486 Visualizações

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UNIRP – CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO

ESPECIALIZAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA

CONTRIBUIÇÕES DO PSICODRAMA E DA PSICANÁLISE Á PSICOPEDAGOGIA

DISCENTE: DEISE REGIS SEGALA

  1. INTRODUÇÃO

A vida mental das pessoas, seus sentimentos, interesses, decisões se manifesta por atos, gestos, palavras, expressões fisionômicas, realizações e atitudes. Porém muitas vezes aparecem de forma conturbada, confusa ocultando subsídios para identificar a personalidade.

O comportamento tem sido definido como o conjunto de reações entre o ambiente externo e interno.

Existem diferentes formas de reações entre os seres humanos, uns mais agressivos, outros menos, uns mais estimulados, outros nem tanto, mas havendo sempre uma harmonia.

Quando ocorre uma alteração de comportamento, e esta compromete essa harmonia é necessário que haja uma intervenção profissional para equilibrar a mente com o meio externo.

É de extrema relevância proporcionar meios para impedir a propagação desses desequilíbrios.

Quando conseguimos definir as instâncias do aparelho psíquico: Id, Ego e Superego e mantemos o equilíbrio entre o Id e o Superego nossa saúde mental modera-se e nos tornamos prudente diante de situações apresentadas e nosso comportamento de equilibra.

  1. DESENVOLVIMENTO

A Psicopedagogia é uma ciência que estuda o processo de aprendizagem humana e suas dificuldades interagindo e intervindo nos fatores internos e externos desse processo. Essa profissão integra duas outras áreas: a Psicologia e a Pedagogia e tem o objetivo de reintegrar o indivíduo a vida social.

Porém para que isso ocorra de forma gradual, leva-se em consideração alguns conceitos da Psicologia.  

Segundo Jesús Palácios (1995), a psicologia evolutiva, estuda os processos de mudança psicológica ocorridas na vida humana, ocorrendo devido a relação de alguns fatores.

A psicologia evolutiva é a parte da Psicologia que se ocupa do estudo dos processos de mudança psicológica que ocorrem ao longo da vida humana. Mais concretamente, as mudanças que interessam aos psicólogos evolutivos são aquelas que se relacionam aos processos de desenvolvimento das pessoas, a seus processos e crescimento e a suas experiências vitais significativas. Tais mudanças têm relação com três grandes fatores: 1) a etapa da vida em que a pessoa se encontra; 2) as circunstâncias culturais, históricas e sociais nas quais sua existência transcorre e 3) experiências particulares privadas de cada um e não generalizáveis a outras pessoas.(Palácios, p.9)

Com relação a esses três fatores, entendo que eles influenciam muito em nossa personalidade, lembrando-nos dos três elementos da personalidade: Id, Superego e o Ego.

  • Id – Este trabalha em nível inconsciente, contendo impulsos instintivos originando-se na organização somática, reprime idéias que foram ruins para

 o indivíduo. Reserva energia que alimenta as outras instâncias, não há uma organização, pois consiste em impulsos regido pelo prazer, ocorrendo conflitos entre o ego e superego.

  • Superego – Este assume o papel de delegar ordens, vigiar, interagindo com o mundo externo nos punindo do que é errado e nos conscientizando do que é certo. Porém incluem muitos elementos inconscientes que fazem parte do passado do indivíduo iniciando assim um conflito com os valores atuais do mesmo. Há entre o Id e o Superego irrealidades, pois um deseja o prazer sem questionar e o outro reprime instantaneamente.
  • Ego – Para explicar o funcionamento da mente humana Freud inseriu-o dentro das instâncias psíquicas. Este entre em contato com a realidade externa, atuando facilitando a adaptação. O ego domina as percepções sensoriais, os controles e habilidades para atuar sobre o ambiente. O ego é a nossa razão, a nossa inteligência, ele tenta resolver o constante conflito entre o Id e o Superego.

Quando o Ego consegue vencer o equilíbrio entre as duas forças em choque, nossa saúde mental é normal. Porém quando o ego não consegue manter essa harmonia, aparecem os distúrbios mentais. (Barros – 1988).

Muitas vezes esses conflitos com os quais o Ego depara são selecionados por mecanismos que o próprio Ego aciona.

Segundo Barros (1988) Freud explica os mecanismos de defesa como meios para que o Ego consiga equilibrar essas duas forças opostas ID e Superego. São eles: a negação: não aceitar a realidade, a regressão: alcançar uma fase, voltar à fase anterior; a fixação: não conseguir ir adiante, voltar sempre em algo já questionado, decidido e a repressão: comportamentos contrários ao que desejamos.

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