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O USO DE PRONOMES NA CULTURA BRASILEIRA

Por:   •  24/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  826 Visualizações

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UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES

Jéssica de Souza Ferreira

Jéssica Eliana de Souza

Jéssica Pereira da Silva

Jhenifer de Souza Fortunato

RELATÓRIO: O USO DE PRONOMES NA CULTURA BRASILEIRA

MOGI DAS CRUZES- SP

2017

UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES[pic 1]

Jéssica de Souza Ferreira

RGM: 11162101501

Jéssica Eliana de Souza

RGM: 11162100681

Jéssica Pereira da Silva

RGM: 11162501139

Jhenifer de Souza Fortunato

RGM: 11171901846

RELATÓRIO: O USO DE PRONOMES NA CULTURA BRASILEIRA

Relatório apresentado para a composição da média semestral da matéria de experimentação em psicologia.

Professora: Leni Leonor Nelli de Miranda

MOGI DAS CRUZES- SP

2017

  1. INTRODUÇÃO

De acordo com Skinner (2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010), o Behaviorismo é a filosofia da ciência do comportamento, essa filosofia é dividida em metodológica e radical. No Behaviorismo metodológico excluía os acontecimentos privados, pois não havia forma de comprovar sua realidade. A introspecção utilizada por Wilhelm Wundt e Edward B. Titchener não era aceita exatamente por usarem métodos onde a comprovação seria só por casos dos pacientes, então era constantemente atacada por críticas.  (SKINNER, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010)

Para a análise do comportamento o behaviorismo radical leva em consideração a possível utilidade da auto-observação e autoconhecimento, mas tem o foco naquilo que é considerado ciência, deixando de lado o senso-comum. (SKINNER, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010)

No condicionamento operante, uma reposta pode ser modelada através de um reforço diferencial e suas aproximações sucessivas. A resposta gera uma consequência afetando as chances desse comportamento acontecer novamente, se for reforçado aumenta a probabilidade, se for punitivo pode gerar efeitos colaterais no organismo.  O comportamento operante é o resultado desse reforçamento e é modelado a partir do nosso repertório inato, ou seja, eventos antecedentes determinam as consequências de uma resposta.  Quando se insere uma nova variável no contexto, passa a ser um estímulo discriminado. (SKINNER, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010)

O estimulo discriminativo é uma possível função dos estímulos antecedentes a resposta será reforçada e pode evocar respostas que já foram instaladas nas contingências do organismo. (Catania, 1999)        

O ambiente pode ser avaliado diferentes níveis, e o comportamento deve ser entendido em diferentes graus de sua complexidade. O comportamento é maior que somente um caso isolado, deve ser observado todo o seu contexto. Para a descrição de um evento deve ter a análise do comportamento e do ambiente. (Todorov, 1999)

  1. OBJETIVO

Verificar os efeitos de se reforçar diferencialmente o uso de um determinado pronome.

  1. MÉTODO

  1. PARTICIPANTE

Sujeito de 23 anos, estudante do terceiro período do curso de Psicologia na universidade de Mogi das Cruzes, SP.

  1. MATERIAL

  • 80 cartões contendo um verbo em cada um deles, e numerados no verso em ordem crescente.
  • 1 cartão contendo pronomes em ordem aleatória.
  • 1 folha de registro para cada membro do grupo.

  1. PROCEDIMENTO

A sala foi divida em dois grupos (Grupo A e Grupo B), o grupo A reforçou o pronome “Eu” e o grupo B o pronome “nós”.

Dentro dos grupos A e B, foram criados subgrupos (A1, A2, A3... e B1, B2, B3...), com cerca de 4 membros cada um, sendo um integrante de cada grupo sujeito experimental e outro experimentador, o restante dos membros observaram o teste e anotaram na folha de registro as respostas do sujeito experimental.

Foram posicionadas duas carteiras frente a frente, em uma delas sentou-se o sujeito do experimento e em outra o experimentador.

O cartão contendo os pronomes foi posto na mesa do sujeito de modo que ele pudesse ter acesso às informações, e os cartões contendo o verbo ficaram na mesa do experimentador com o verbo posicionado para baixo e a numeração para cima em ordem crescente. O experimentador leu a seguinte instrução:

“O proposito deste experimento é verificar como as pessoas constroem frases e ele não envolve avaliação de inteligência ou de personalidade. Vou mostrar a você cartões contendo, cada um, um verbo no infinitivo. Diga em voz alta uma frase que comece com um dos pronomes deste cartão e que utilize o verbo em questão. Você pode usar o verbo em qualquer tempo. Não importa que a frase seja longa ou curta, verdadeira ou falsa, simples ou complexa. A princípio, você pode achar a tarefa difícil, mas logo ela parecerá mais fácil, portanto, não desanime, você entendeu?”

Em seguida, o experimentador pegou o cartão com o verbo de número um e mostrou para o sujeito, que formou uma frase utilizando primeiramente o pronome seguido do verbo em questão. Nos primeiros vinte verbos não foram utilizados reforçadores, a partir do vigésimo primeiro, sempre que o sujeito utilizava o pronome “eu” o experimentador o reforçava com “parabéns”, “isso mesmo”, “você está indo muito bem” e etc. O procedimento foi feito com os oitenta cartões, o grupo observou e anotou as respostas do sujeito na folha de registro.

Ao final do experimento, foram feitas as seguintes perguntas para o sujeito:

  1. O que você achou do experimento?
  2. Como você construiu suas frases? Você se baseou em algum critério? Qual ou quais? 
  3. O que levou você a escolher este ou aquele pronome?

E o grupo anotou as respostas.

  1. RESULTADO

TABELA 1.  Comparação em frequência e porcentagem do uso dos pronomes por linha de base e reforço do sujeito participante do experimento do curso de psicologia. Mogi das Cruzes, 2017.

LINHA DE BASE (F%)

REFORÇO (F%)

EU

06 (30%)

53 (88,33%)

TU

02 (10%)

00 (00,00%)

ELE/ ELA

03 (15%)

04 (06,66%)

NÓS

05 (25%)

03 (05,00%)

VÓS

00 (00%)

00 (00,00%)

ELES/ELAS

04 (20%)

00 (00,00%)

Dados da Universidade de Mogi das Cruzes

...

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