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O estudo da contribuição das teorias de psicólogos, que contribuíram para a história da educação

Pesquisas Acadêmicas: O estudo da contribuição das teorias de psicólogos, que contribuíram para a história da educação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/10/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.976 Palavras (12 Páginas)  •  282 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O tema deste trabalho é a abordagem das contribuições das teorias dos psicólogos que contribuíram com a história da educação. O tema foi proposto pela atividade prática supervisionada de Psicologia da Educação e esse estudo oferecerá contribuição para todos da área da educação que necessitam ter o conhecimento sobre esses grandes psicólogos, como Freud, Piaget, Vygotsky, entre outros.

A pesquisa será realizada através dos estudos da bibliografia de cada psicólogo.

Etapa 1- Sigmund Freud e suas contribuições para a educação:

Sigmund Freud nasceu no dia 6 de maio de 1856 em Freiberb, seus pais eram judeus e a sua família bem numerosa. Era o mais velho dos oito filhos do segundo casamento de seu pai. Já contava, ao nascer, com dois meio-irmãos, mas era o preferido. Desde cedo, os pais esperavam que se tornasse um grande homem o que fez Freud desenvolver sua autoconfiança e o desejo de saber.

Em 1885, Freud foi a Paris para conhecer os trabalhos de Charcot, grande nome da neuropatologia, o terceiro de seus mestres. A superação das idéias de Charcot foi inevitável por causa do advento da Psicanálise, com melhores caminhos para o tratamento da histeria. E mais uma vez se repete o movimento freudiano de superação de abandono dos mestres. Nos anos em que trabalhou no laboratório de Brucke, Freud conheceu Joseph Breuer, um clínico geral de renome, cujo em 1896, escreveram uma obra conjunta: Estudos sobre a Histeria. No entanto, discordavam num ponto: para Freud, a causa da histeria era de natureza sexual e com isto Breuer não concordava, e aos poucos os dois foram se distanciando.

No final do século XIX, predominavam as explicações orgânicas e psiquiátricas para doenças como as esquizofrenias, as psicoses e a histeria. Os tratamentos eram: eletroterapia, banhos, massagens, hidroterapia, internação e hipnose. Pouco sabia a respeito de suas causas. A histeria é que lhe chama a atenção pelo grande número de pacientes que o procuram com vários sintomas: vômitos, alucinações visuais, contrações, paralisias parciais, perturbação de visão, ataques nervosos e convulsões. Freud queria observar, analisar e encontrar as origens daquilo. No caso da histeria, a idéia incompatível é expulsa pelo “eu” e tornada inócua por sua transformação somática. Freud chama isso de conversão. Se as idéias incompatíveis são quase sempre de natureza sexual, então, o que há de insuportável na sexualidade? Esta dúvida conduziu-o à Educação para averiguar qual o seu papel na condenação da sexualidade, e daí a descoberta da sexualidade infantil.

Para entender a sexualidade infantil, Freud estudou as perversões. Algumas perversões (exibicionismo, curiosidade dirigida aos órgãos genitais dos seus companheiros, prazer de sucção, prazer ligado à defecação), que permanecem no adulto são o resultado dessas perversões parciais infantis que se recusaram a cair sob o domínio da genitalidade. A cada um desses aspectos perversos, presentes na sexualidade infantil, Freud chama de pulsões parciais.

Uma pulsão é dita sublimada quando se dirige a um alvo não-sexual visando objetos socialmente valorizados. Nessa busca de um objeto pode haver uma dessexualização, pois a energia (libido) continua a ser sexual, mas o objeto não o é mais. A antiga ânsia sexual ainda se faz presente, só que de um modo mais brando, justificando a busca daquela atividade sublimada.

As bases necessárias à sublimação são fornecidas pelas pulsões sexuais parciais e claramente perversas. Uma ação educativa que “atacasse” essas pulsões, não só fracassaria, mas também faria desaparecer a fonte de um “bem” e que “a tentativa de supressão das pulsões parciais não só é inútil como pode gerar efeitos como a neurose”. Dizia Freud que sem perversão não há sublimação e sem sublimação não há cultura. Pode ser identificado como o pedagogo clássico que via na criança um mal originário.

Freud declara o seguinte: o educador é aquele que deve buscar, para seu educando, o justo equilíbrio entre o prazer individual e as necessidades sociais.

Nessa época em que Freud formula as relações entre cultura e sublimação, seu discurso é otimista. Era consultado a respeito da melhor maneira de educar os filhos, e respondia que as crianças devem receber educação sexual, assim que demonstrem interesse pela questão. Pais e professores deveriam ser esclarecidos acerca da existência da sexualidade infantil. Freud observava nos pais uma incompetência para esses assuntos e, por isso, não devem se ocupar do esclarecimento sexual das crianças. Já foram crianças e se esqueceram da sexualidade infantil; se esqueceram, é porque foram reprimidos e as forças que reprimiram estão ainda atuando no sentido de não fazê-los lembrar.

Fases do desenvolvimento sexual.

Freud descobriu as fases da sexualidade humana que se diferenciam pelos órgãos que sentira prazer e pelos objetos ou seres que dão prazer. Essas fases se desenvolvera entre os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos, ligadas ao desenvolvimento do Id:

1. A fase oral, quando o desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestão de alimentos e o seio materno, a mamadeira, a chupeta, os dedos são objetos do prazer;

2. A fase anal, quando o desejo e o prazer se localizam primordialmente nas exercesse e as fezes, brincar com massas e com tintas, amassar barro ou argila, comer coisas cremosas e sujar-se são os objetos do prazer;

3. A fase fálica, quando o desejo e o prazer se localizam primordialmente nos órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam tais órgãos. Nessa fase, para os meninos, a mãe é o objeto do desejo e do prazer; para as meninas, o pai.

4. A fase de latência, quando a criança está em processo de aquisição de habilidades, valores morais e papéis culturalmente aceitos, transferindo assim o impulso sexual para um segundo plano, devido à prática de outras atividades como a leitura, a escrita, atividades artísticas; enfim, é o período escolar, onde o impulso sexual é impedido de se manifestar devido aos papeis morais impostos pela educação.

5. A fase genital, quando o indivíduo domina todas as suas pulsões parciais pela genitalidade, seja com fins orgásticos, seja com fins de procriação.

Ao tratar sobre o tema da sexualidade infantil,

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