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OBSERVAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA A PARTIR DE BRINCADEIRAS EM BEBÊS DE 13 A 18 MESES

Por:   •  27/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.575 Palavras (15 Páginas)  •  153 Visualizações

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UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO

FACULDADE DE SAÚDE

Curso de Psicologia

OBSERVAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA A PARTIR DE BRINCADEIRAS EM BEBÊS DE 13 A 18 MESES

São Bernardo do Campo

2011

ALINE SOARES, Nº: 04

ARIELLE FRANCO, Nº: 11

BIANCA MONTEIRO, Nº: 13

JÉSSICA MARTINS, Nº: 40

JÉSSICA MELO, Nº: 48

LIDIANE FREITAS, Nº: 53

Turma Única – Noturna

OBSERVAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA  A  PARTIR DE BRINCADEIRAS EM BEBÊS DE 13 A 18 MESES

Trabalho de aproveitamento parcial do módulo     psicologia do desenvolvimento do bebê da Universidade  Metodista de São Paulo- UMESP.

Docentes Responsáveis: Sonia, Mariantonia e    Adriana.

São Bernardo do Campo

2011

Introdução

Afirma-se que o desenvolvimento motor é o período de mudanças no comportamento motor que envolve, além da maturação do sistema nervoso central, a interação com o ambiente e os estímulos dados durante o desenvolvimento da criança. (GALLAHUE; OZMUN, 2003). Verificou-se, no presente trabalho exclusivamente o desenvolvimento de bebês que possuem faixa etária de 13 entre 18 meses.

No processo de maturação do Sistema Nervoso Central (SNC), o qual não está completamente desenvolvido, em que através da percepção a criança age e interage com o mundo a partir dos órgãos dos sentidos (FONSECA, 1988). Portanto cria uma interação que se modifica no decorrer de seu desenvolvimento pela sua relação com o meio. De maneira que se pode relatar que fatores de risco tais como desnutrição, prematuridade e baixas condições econômicas tendem a desencadear aos atrasos motores (BEE, 1996). Como conseqüência a isso, associam-se aos prejuízos da ordem psicológica e social, como hiperatividade, isolamento, baixa auto-estima entre outros fatores básicos existentes que dificultam a socialização das crianças e até mesmo o seu desempenho escolar.

A alteração gradual da coordenação motora deve-se as características peculiares de cada indivíduo tais como seu contexto ontogenético e filogenético, bem como os fatores históricos- culturais (BLANCK, 1996), Como por exemplo, um bebê brasileiro não se desenvolve no mesmo período que um bebê americano, o desenvolvimento é igual, porém ocorre em processos de tempo diferentes, assim como afirma Vygostsky, cada individuo aprende e se desenvolve de acordo com as interações sociais por ele vividas, de maneira que se apropria destas experiências e promove uma participação mais produtiva e ativa na sociedade.  

Além de que cada criança possui um padrão característico de desenvolvimento diferente, a partir da influência do meio.  Bem como, durante os primeiros meses de vida o progresso existente em relação ao desenvolvimento infantil costuma obedecer a uma sequencia ordenada, porém considerando as características individuais de cada individuo.

Acresce que, com 18 meses, o bebê já consegue agarrar, transportar, arrumar, desarrumar, apalpar um objeto e até mesmo é capaz de distinguir materiais e superfícies. Geralmente nesse período de vida a criança melhora a sua integração perceptiva, acompanhada pelo desenvolvimento da fala concomitantemente a evolução das coordenações motoras.

Segundo Vigotsky (2007), a construção do conhecimento pelo sujeito acontece através de um processo chamado de mediação, neste, o agir sobre o objeto não é direto e sim atravessado pela cultura, pelo outro social. O objeto contém em si uma rede de sentido, que o coloca em determinado lugar e com determinada função, em outras palavras, dentro de um contexto sócio-histórico. O teórico explica que: o caminho do objeto até a criança e desta até o objeto ocorre através de outra pessoa. Essa estrutura humana complexa se faz pelo processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre a história individual e a história social. (VIGOTSKY, 2007, p.20), ou seja, a idéia básica de Vigotsky (2007) é que existe uma lei geral do desenvolvimento cultural, em duas formas: primeiro, no nível social, e depois, no nível individual. Portanto o desenvolvimento ocorre do social para o individual, primeiramente entre as pessoas (interpsicológico) e posteriormente dentro da criança (intra-psicológico).

Durante o desenvolvimento e crescimento infantil as brincadeiras implicam e influenciam as coordenações motoras, sendo estas a ação dos músculos juntamente com a visão, audição, percepção e a relação com o cérebro e o corpo (BOZ, 2006). Desta forma, certas brincadeiras exigem competências motoras que podem ser adquiridas com mais eficácia com o auxilio de brinquedos ou atividades que permitam a estimulação das mesmas. Assim como se observa nos vídeos analisados, a relação existente entre o ato de brincar com o desenvolvimento da criança, por exemplo, ao brincar com a areia o bebê aperfeiçoa o seu manuseio manual, assim também como ao brincar com uma bola e/ou interagir com um carro de música, ele adquiri equilíbrio e estimula o seu desenvolvimento motor e expressão corporal, é a partir das brincadeiras que os bebês começam a se relacionar com a vida, perceber os objetos e o espaço que seu corpo ocupa no mundo em que vive.

Com base nesses estudos, este trabalho tem por objetivo observar a coordenação motora de bebês de aproximadamente 13 a 18 meses em situação de brincadeira.

MÉTODO:

  • PARTICIPANTES:

Foram observados vídeos de seis bebês com faixa etária de 13 a 18 meses, sendo três do sexo masculino e três do sexo feminino em situação de brincadeiras por eles realizados.

  • LOCAL:

Nos vídeos selecionados, os ambientes são praia, parque, quintal e quarto.

  • MATERIAL:

Foram selecionados seis vídeos, sendo cinco deles da internet e um de produção caseira. Lista dos vídeos (Anexo I)

  • INSTRUMENTO:

Para a coleta de dados, foi utilizado o Protocolo de Observação. (Anexo II)

  • PROCEDIMENTO:

Este estudo foi realizado a partir das observações de vídeos, através de dezoito sessões de relato cursivo, realizados em intervalos de 20 segundos, com pausas de vídeos com duração variada entre 1 e 2 minutos. A partir das observações e objetivo deste trabalho foram elaboradas duas categorias (Pegar e Andar), que foram definidas, relatadas e observadas em vinte e quatro sessões.

Anexo I

Vídeos utilizados:

  1. Daniel, 13 meses em um parque

Data de acesso: 20 de Novembro de 2011

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