TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Observação sobre o amor transferencial

Por:   •  10/4/2019  •  Resenha  •  474 Palavras (2 Páginas)  •  222 Visualizações

Página 1 de 2

FACULDADE FACEL

Jubanski, Angela Aparecida Florêncio

8º período noite

FREUD,Sigmund. O caso Shreber, Artigos sobre Técnica e outros trabalhos: observações sobre o Amor Transferencial (Novas Recomendações sobre a Técnica da Psicanálise III) Rio de Janeiro: Imago, 1915 [1914]. (Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud)

Resenha: Observações sobre o Amor Transferencial

Na técnica Psicanalítica temos a transferência que é comparada a uma “faca de dois gumes”.

Para um bom resultado a terapia depende de um bom domínio da convivência transferencial, por outro lado acontece falhas que produzem armadilhas onde grandes psicanalistas já caíram.

O critico dirigi sua critica a transferência, mesmo não tendo consciência desse ato, no entanto a relação analista/cliente são alvos de críticas sobre a técnica da Psicanálise.

Por isso Freud pontua ao iniciar seu texto que a maior dificuldade de ser psicanalista está no manejo da transferência, então decide falar do amor transferencial.

Sigmund compara o domínio da transferência com o de substancia químicas, feito por um químico. As forças do cliente são explosivas e o psicanalista atua com cautela e rigor.

O que se contesta neste texto é o enamorar do cliente para com o terapeuta, algo comprovado na prática. O pretexto evidenciado tem por intenção registrar como deve ser pensado e executado a técnica analítica contra o senso comum, cheio de valores morais.

Nos casos do encantamento o psicanalista deve se posicionar a favor da moralidade. Segundo o autor para este tipo de situação seria o fim da análise.

Nota-se três possibilidades alternativas, encerrar-se a analise caso os dois se amassem e tivessem um relacionamento, o analista não alimentar esperança em relação ao paciente quando se fala de um amor sem futuro ou patológico, ou então ter um relacionamento durante a terapia, o que seria imoral.

Freud pede para que os analistas sejam mais críticos, levando os a refletir que o encantamento é impulsionado pela situação analítica. Esta técnica exige dizer não a satisfação buscada pelo cliente, porém o amor deve permanecer.

A angustia pela qual o cliente enamorado passa em relação ao analista é a reprodução vivida por ele fora da análise.

Compreende-se este amor por dois vieses, o que aborda o amor transferencial como ferramenta a favor da resistência do cliente, outro relaciona o amor aos protótipos infantis de amor que são revividos na pessoa do analista.

Contudo o Psicanalista entende que o amor transferencial é diferente do amor da vida real. A resistência utiliza este amor transferencial, do qual estava flutuante no cliente e que foi moldado por meio das relações afetivas infantis deste ser, é incomum em relação a qualquer amor, segundo o analista.

Conclui-se que o cliente irá se encantar por qualquer analista posterior aquele que encerrou o tratamento. Deve esclarecer aos familiares que este encantamento é como se fosse um sintoma e que está dizendo algo sobre as relações estabelecidas pelo cliente. Ao se ausentar do tratamento este amor ficará oculto esperando outro objeto

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.1 Kb)   pdf (31.5 Kb)   docx (8.1 Kb)  
Continuar por mais 1 página »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com