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Os Conflitos Sociais

Por:   •  28/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  931 Palavras (4 Páginas)  •  139 Visualizações

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Conflitos Sociais

Os conflitos sociais que ganharam destaque no filme Tropa de Elite foram à violência e a corrupção.

O filme Tropa de elite tem como personagem principal o capitão Nascimento, do Batalhão de operações especiais da polícia do Rio de janeiro (Bope), que narra o processo de escolha de seu substituto. Numa das primeiras falas do filme, Nascimento divide os policiais do Rio (não só os do Bope) em três categorias: os que se corrompem (caso da maioria da polícia militar (PM) do Rio), ou se omitem (ou seja, fazem vistas grossas para a corrupção existente na corporação, ou mesmo para a criminalidade e as irregularidades administrativas), ou vão “pra guerra” – os policiais do Bope. Essa “superioridade moral e tática” dos membros do Bope é claramente contraposta a uma ineficiente PM que não reage à “ordem” agressiva de um confiante, ainda que tenso cap. Nascimento para que a PM não interfira na ação que o Bope iniciaria ao ser chamado devido ao seu melhor preparo para situações provocadas por uma guerra não oficial . Como personagens dessa guerra civil, tem-se, assim, o Bope, de um lado, e os traficantes (que contam com armas e omissão por parte da PM corrupta) e usuários de drogas, de outro. A PM também faz parte dessa dinâmica da violência, pois é “movida” pela corrupção (“Sem a corrupção, a polícia do Rio pára”, diz, em certo momento, o cap. Nascimento; em outro momento, diz que se vive uma guerra de fato no Rio de Janeiro). Enquanto o narcotráfico tiver dinheiro para se armar, diz o capitão, “a guerra continua”. Por sua vez, os usuários de drogas são identificados como universitários de classe média e alta que, paradoxalmente, envolvem-se em ações sociais que visam a minimizar problemas sociais como a marginalidade e a criminalidade. Tais problemas, na lógica do capitão Nascimento, são, na verdade, alimentados pelos próprios agentes sociais – elo final da economia das drogas. No entanto, a área de atuação do batalhão – ou seja, a delimitação geográfica e os padrões visuais com que são identificados os criminosos – é, em princípio, guiados pela identificação de tipos sociais possivelmente perigosos em áreas consideradas perigosas.

Assim, as afirmações de que “sobe-se o morro para matar e não para morrer” traz consigo uma perda de direitos constitucionais democráticos que assegurem a vida e a liberdade de ir e vir daqueles que habitam os locais das ações do Bope (os morros). Tal é a dinâmica da violência que nos mostra Tropa de elite, e que é reafirmada ao longo do filme.

Já se falando na corrupção vimos os policiais militares, com a formação de milícias os quais são pagos supostamente para garantir a segurança da sociedade e os mesmo não fazem, pois são despreparados e mal remunerados, sem estimulo nenhum, cobram suborno da população, com cobranças de taxas, para garantirem a segurança publica. Donos de padarias, bares, lojistas da região que se não pagam o suborno ou não aceitam são punidos severamente com falta de segurança, assaltos às vezes seguido de morte, saques dentre outros problemas que enfrentam por conta de não aceitar a subordinação. Considerando também uma violência contra a população, pois esses policiais têm o controle das mesmas.

Outro conflito é o uso da força pelos policiais do BOPE, empregado no filme retrata a decorrência da ausência de investimentos e de policiais irracionais, na qual trouxe á tona à maioria dos policiais do país, foi se degradando

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