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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS BACHARELADO EM FILOSOFIA

Por:   •  26/4/2021  •  Artigo  •  3.572 Palavras (15 Páginas)  •  125 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

BACHARELADO EM FILOSOFIA

CLEITON BENTO DA SILVA

HIGOR DE SOUZA MENDES

JEFERSON FURTADO DOS SANTOS

JOÃO JOSÉ GONÇALVES DOS SANTOS FILHO

MARCELO DA SILVA DE LIMA

PAULO VITOR DA SILVA FERREIRA

RAFAEL JUNIOR DE LIMA

ERIK ERIKSON

Relatório do seminário

CAMPINAS – SP

2020

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS

BACHARELADO EM FILOSOFIA

CLEITON BENTO DA SILVA

HIGOR DE SOUZA MENDES

JEFERSON FURTADO DOS SANTOS

JOÃO JOSÉ GONÇALVES DOS SANTOS FILHO

MARCELO DA SILVA DE LIMA

PAULO VITOR DA SILVA FERREIRA

RAFAEL JUNIOR DE LIMA

ERIK ERIKSON

Relatório do seminário

Relatório escrito do seminário apresentado à disciplina Teorias Psicológicas do Curso de Filosofia Bacharelado da PUC-Campinas, sob orientação da Prof. Dr. Berenice Victor Carneiro, para obtenção de créditos.

        

CAMPINAS – SP

2020

Zeitgeist

        A psicanálise é de fato um grande marco na história da humanidade, filosofia e também das ciências. As teorias de Freud, na qual se deu início no final do século XIX, moldou a modernidade em um novo modo de entender a mente humana diante de mazelas que afligem a alma. Com isso, o homem pode recorrer a novas respostas a problemas psíquicos que antes eram entendidos como possessões demoníacas, ou doenças de níveis mais graves, logo, um tratamento mais adequado pode ser feito à pacientes com transtornos psicossomáticos e doenças psíquicas. Antes, os enfermos eram tratados sem condições e de forma insalubre, tal tratamento não ajudava, pelo contrário, piorava a situação dos doentes.

 Erikson nasce e morreu no século XX, tempo de mudanças significativas na história da humanidade, principalmente na Europa, com maior ênfase na Alemanha, e nas Américas nos Estados Unidos, local na qual o psicanalista nasceu e depois se refugiou devido ao fato de ser judeu. Crises econômicas, mudanças de paradigma e sobretudo a imagem cultural e modelo de família, além de outros estigmas, marcaram profundamente o jovem Erikson. As grandes guerras afetaram o pensamento dos homens sobre si mesmo. Erikson observou os povos indígenas nativo americanos, junto com os veteranos, esse fato juntamente com as observações da sociedade e sua própria experiencia pessoal contribuíram na elaboração do conceito de “crise de identidade” , Erikson estende o trabalho de Freud sobre o desenvolvimento da psique, não delimitando apenas a questão biológica como influenciadora do indivíduo, reconhece a importância das questões culturais e históricas na formação da personalidade do homem.

Biografia e vida pessoal

        No dia 15 de junho de 1902 em Frankfurt, na Alemanha, nasceu Erick Erikson, um dos grandes psicanalistas, sua contribuição permanece até hoje, devido a sua grande contribuição no campo da psicologia; em sua infância viveu algumas crises, sendo a primeira o abandono de seu pai ainda no ventre materno. Depois de seu nascimento, por muito tempo, foi escondido por sua mãe o fato de que Dr.Theodore Homburger não era seu pai biológico, isto causa nele a incerteza quanto ao seu nome e de sua identidade psicológica, por isso seu interesse em trabalhar com as crises que o ser humano a enfrentar a cada etapa de sua vida.

Sua segunda crise foi quando começou a frequentar a escola, por mais que Erikson tivesse descendência dinamarquesa, considerava-se alemão, mas seus colegas alemães o descriminavam porque seu padrasto era judeu. Seus colegas judeus o rejeitavam porque ele era loiro alto e tinha traços nórdicos. Essas crises marcaram não só a infância como toda a vida de Erikson. Na escola, ele considerado como um aluno medíocre e de péssimas notas, mas demonstra talentos para artes, na sua fase adulta terá como primeira profissão a arte plástica, expõe algumas de suas obras em Munique.

Depois de estudar arte e viajar pela Europa, começa a lecionar em Viena através do convite feito pela filha de Freud, Anna Freud. Ele admirava Freud e até mesmo utiliza-se de alguns de seus pensamentos, mas, ao mesmo tempo, discorda e modifica alguns pontos da teoria de Freud.

Erick Erikson estudou na universidade de Viena, assim como muitos outros da área de psicologia; sob a influência de Anna Freud , submete-se à psicanálise e tornou-se ele próprio, psicanalista, embora tenha criticado a psicanálise no que diz respeito as interações entre o indivíduo e o meio,  assim como os privilégios dados aos aspectos patológico e defensivo da personalidade, como demonstrado em uma de suas frases : “A psicanálise é sempre o ponto de partida” (citado em Kiniston, 198, p.29). Ele é o responsável pelo estudo da teoria do desenvolvimento psicossocial, dividida de acordo com ele em oito etapas.  

No ano de 1929, no baile de fantasia em Viena, Erikson conheceu Joan Serson, uma artista e bailarina canadense que foi analisada por dois discípulos de Freud, apaixona-se por ela e logo depois a engravidou, mas se recusou a casar, pois temia que a mãe e o padrasto não a  aceitassem pelo fato de  não ser judia, no entanto, muda de ideia graças aos amigos,  haja em vista, que o pai fizera o mesmo com ele, se agisse desta forma estaria cometendo o mesmo erro.

Por fim, trata também da confusão de identidade, no qual os sintomas aparentes estavam relacionados a um senso de alienação das tradições culturais e resultavam numa falta de imagem ou identidade clara do Self. Era semelhante ao problema que observava entre os veteranos emocionalmente perturbados da Segunda Guerra Mundial. Esses sintomas para Erikson não poderiam ser explicados pela teoria freudiana ortodoxa.

Escola Neofreudiana em Erikson

          Erikson se baseou nas ideias de Freud , no conceito da infância como conceito ponto chave de seus estudos psicológicos, porém discorda de Freud quanto a parte da sexualidade, para ele as mudanças na infância exercem influência por toda a  vida do indivíduo, o impacto da cultura e da história sobre a formação da personalidade eram maiores do que se pensava até então.

Em seus estudos os estágios são divididos em 8 partes fundamentais: confiança/desconfiança, autonomia/vergonha, iniciativa/culpa, construtividade/ inferioridade, identidade/confusão de papéis, intimidade/isolamento, generatividade/ estagnação, integridade do eu/desespero.

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