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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Por:   •  14/9/2022  •  Trabalho acadêmico  •  826 Palavras (4 Páginas)  •  48 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Faculdade de Psicologia

Curso de Psicologia, Campi Coração Eucarístico.

Disciplina: Psicopatologia II

Profa.: Ilka Franco Ferrari

Aluna: Eliza Mariana Rosa Menezes de Carvalho

Referência Bibliográfica: 

FERRARI, Ilka Franco.; LAIA, Sérgio. Psicopatologia: a perspectiva freudiana. In: BESSET, Vera Lopes.; CARNEIRO, Henrique Figueiredo. (Org.). A soberania da clínica na psicopatologia do cotidiano. Rio de Janeiro: Garamond, 2009, p.183-214.

Resumo:

De uma forma muito concisa, mas muito informativa, este trabalho abrange todas as construções conceituais que são benéficas para as diferentes áreas temáticas envolvidas na clínica psicanalítica. Freud esteve ativamente envolvido na busca de sinais e sintomas clínicos e no trato com a prática médica, principalmente no âmbito psicológico buscando caracterizá-los. Nesse período, surgiram vários trabalhos que visavam dar à "doença" um significado não fisiológico, mas ao mesmo tempo voltado para a pesquisa de uma perspectiva científica. Freud começou a usar o termo "psicopatologia" e deu um novo significado histórico à "doença mental", mudando conceitualmente a visão da psiquiatria na época.

O texto recupera o conceito de neuropsiquiatria e seus pressupostos, comenta a repressão e o narcisismo. Mostra como Freud começou a estudar a sexualidade infantil. Ele ilumina um novo dualismo do aparelho mental e tenta identificar as patologias que distinguem neuroses de psicoses. Por fim, comentou a importância do legado de Freud e Lacan para esclarecer a importância do ponto "aberto" que deixou para trás.

Principais pontos do texto:

- Neste texto, os autores citam momentos importantes da Psiquiatria clínica demonstrando que fez diferença no seu tempo e continua fazendo nos dias de hoje.

Os três paradigmas da história da psiquiatria feitos por Lanteri-Laura. Sendo eles: alienação mental, enfermidades mentais e grandes estruturas.

- Psiconeuroses, neuropsicoses de defesa;

- Influência da psicanálise na ordenação de um campo psicopatológico;

- Obsessões e fobias não faziam parte do campo das neuroses antes de Freud; - Para Freud, a neurose possui etiologia sexual e a histeria tinha como fator característico a capacidade de conversão;

- Com Feuchtersleben surge o termo psicose, para ele toda psicose era também uma neurose, mas nem toda neurose era uma psicose. Até o fim do séc. XXI a psicose era vista como sinônimo de psicopatia. Antes de Freud a diferença entre psicose neurose não era clara, Freud procura demarcar o diagnostico diferencial entre neurose e psicose.

- “A diferença introduzida por Freud pauta-se pela referência á sexualidade e ao inconsciente na formação dos sintomas” (FERRARI, I. F.; LAIA, S, 2009, p.189);

- Freud procurava por sinais e sintomas clínicos, o seu diferencial foi não desconsiderar os sinais que a medicina não explicava, se interessando por aquilo que era tido como uma simulação, justamente porque a medicina não encontrava um fator biológico que causasse as paralisias das histéricas. Desse modo, Freud se afastou da etiologia orgânica e do plano da consciência que eram os pilares da psicopatologia na época.

- Com a psicanálise freudiana, o sintoma é formado pelo retorno deformado do recalque, sendo sintoma, uma das formas de manifestação do inconsciente;

- As duas forças psíquicas que formam os sonhos são o concernente ao desejo e á censura que leva á deformação;

- A neurose se afasta da realidade via fantasia, já a psicose se afasta da realidade delirando e alucinando.

- O ponto de regressão da libido na paranoia é o narcisismo e na esquizofrenia é o autoerotismo;

- “As “neuroses de transferência” são relacionadas ao conflito de eu e isso; as “neuroses narcísicas” ao eu e ao supereu; as “psicoses” ao eu e ao mundo externo” (FERRARI, I. F.; LAIA, S, 2009, p.207);

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