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PSICOLOGIA SOCIAL II TROPA DE ELITE

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Por:   •  14/11/2014  •  2.084 Palavras (9 Páginas)  •  653 Visualizações

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INTRODUÇÃO

TROPA DE ELITE

O trabalho desenvolvido é uma analise do filme Tropa de Elite (Brasil, Padilha, 2007) o qual nos revela um leque de situações de nossa realidade contemporânea, num contexto social. Onde identificaremos o dualismo dos policiais honestos, cumprindo seus papéis de manter a ordem, diante da lei e, policiais corruptos e cruéis que usam a farda para camuflarem pelo perfil de bandidos, homicidas e colocam seus interesses escusos acima de tudo.

Veremos também nessa análise a realidade social dos moradores do morro, tendo como liderança e autoridade os bandidos que lideram o tráfego de drogas, com uma realidade social, sem perspectivas, perdendo-se muitas vezes sua própria identidade social.

Sendo estabelecidas leis próprias para os moradores do morro, os quais vivem suas representações sociais, e seus problemas cotidianos próprios do meio, tendo como parâmetros simplesmente a violência.

Dependendo do prisma, que é observado o problema social, ele passa a ser conflitante, ou simplesmente oportuno, apesar de ambíguo, o foco da impunidade é claro, e irrelevante.

O filme Tropa de Elite é uma ficção do cotidiano dos policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) dirigido pelo diretor José Padilha (2007), na cidade do Rio de Janeiro – RJ.

O filme relata as operações do BOPE comandadas pelo capitão Nascimento, que tem como incumbência manter a lei e segurança dos moradores do Morro do Turano, e a ação da Policia Militar do RJ, durante a visita do Papa João Paulo II.

A comunidade tem contato diário com a violência urbana, tráfego de drogas e degradação do próprio ser humano, tendo como liderança superior o comando do tráfico de drogas, onde impera suas “próprias leis”, com julgamento e sentença, na maioria das vezes a pena de morte.

O capitão Nascimento, policial íntegro, está numa fase de sua vida em que a paz e convívio familiar são fundamentais, pois será pai pela primeira vez, com intuito de entregar o cargo para outro policial, que seja de sua mesma índole e estirpe, inicia sua busca dentro de seu grupo.

Ele tem como lema “Missão dada, é missão cumprida”. E, sua meta é encontrar um substituto a altura da responsabilidade de ser o novo capitão, tão competente quanto ele.

E, dois amigos de infância que entram para o Bope é que serão avaliados para a substituição, sendo que um morre, e o outro de nome André, é o escolhido, demonstrando capacidade intelectual, decisão de ação rápida, e cumprindo o lema “Missão dada é missão cumprida.

ANALISE DO FILMETROPA DE ELITE

Ao apresentar ao mundo, os morros cariocas, e sua realidade de opressão, omissão e persuasão por parte dos lideres do narcotráfico, o filme também enfocou a linha que permeia a vida dos policiais entre o bem e o mau.

Sendo o que norteia a lei e a marginalidade é o caráter de cada policial, e sua estrutura psicológica, é determinante para cumprir com seus ideais sejam quais

forem.

O filme mostrou dois grupos distintos, e seus choques de idéias e valores, o primeiro, dos traficantes que dominava o morro, com suas leis e sentenças de morte, e o segundo dos policiais da PM e do BOPE.

Sendo que muitos policiais corruptos eram favorecidos financeiramente pelo comando do tráfego, sem distinção de hierarquia.

A realidade dos moradores da favela é dividida, e a mercê dos dois grupos, ficando esses indivíduos, sem opção de escolha ou fuga deste local. A maioria desses moradores tem suas dificuldades de sobrevivência, chegando ao morro como ultima chance de existência com suas famílias, sem moradia, sem emprego, e sem registro legal, formação escolar, e nem profissional.

Chefes de família, que precisam ir trabalhar, e deixar seus filhos sozinhos, voltando somente à noite, trazendo o sustento de forma lícita para casa.

Porém, alguns envolvidos com tráfego de drogas, contrabando de armas, ações ilícitas, para fugirem da polícia se instalam nas favelas, demonstrando que são guardiões da comunidade.

Esses narcotraficantes, com seus ideais de lucro ilícito, violência, opressão aos moradores, sendo o que rege conceitos e limites é ditado pelos comandantes do morro.

As representações sociais vistas no filme mostram a temática da violência explicita, porém com muita naturalidade, sendo o cotidiano dos indivíduos, e não tendo livre arbítrio, e nem direitos legais como a constituição lhes garante.

A lei do silêncio é imperativa, como forma de sobreviver, pois ao contrário pagasse com a vida.

CONCLUSÃO

A população vive muitas vezes sem perspectivas de mudanças de vida, por falta de oportunidades, em vários âmbitos de sua vida, sem escolaridade, profissionalização e sem conhecer seus direitos institucionais.

Através do Serviço Social que tem uma abrangência social, respeitosa por toda a população, abre fronteiras podendo chegar muitas vezes onde outros órgãos não conseguem.

Com essa oportunidade como veículo chave, pode-se transformar qualquer sociedade, para tanto, deve ser avaliada a cultura e valores próprios desse local, para que sejam traçadas diretrizes das políticas públicas para a comunidade.

O papel do assistente social em meio as circunstâncias da exclusão social dos moradores das favelas, passa ser de resgate e inclusão social, fomentando as políticas públicas no meio.

Com a ação do SAS, através do CRAS levando políticas publicas em cursos profissionalizantes para os jovens, dando oportunidade de serem inseridos no mercado de trabalho com capacitação, permitindo que tais jovens compitam com outros

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