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Portfolio Uninove - Projeto Integrador (Psicologia Clínica)

Por:   •  23/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.028 Palavras (9 Páginas)  •  465 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Psicologia é uma profissão que vai além da técnica e dos preconceitos. Exige a capacidade de ser imparcial, ao mesmo tempo ter empatia pela condição em que outro se apresenta. O psicólogo traz a oportunidade de evoluir, reconstruir, ressignificar, reformar e mudar a vida do seu paciente.

Uma profissão que ainda é conhecida com um certo preconceito pela sociedade, ainda vista arcaicamente como "profissional que cuida de loucos" ou "profissional que só escuta desabafo da vida alheia". 

Se faz necessário que os atuais e futuros psicólogos ultrapassem a barreira do preconceito. 

Ser um psicoterapeuta é uma profissão algumas vezes instável e pouco valorizada, principalmente quando se trata de Psicologia Clínica, que é regida pelo propósito de ajudar as pessoas na valorização de suas vidas.

A Psicologia Clínica é a mais clássica de todas. É um ramo da psicologia que trata de transtornos mentais, tendo como objeto de estudo a mente de seu paciente, relevada por fala, traçando diagnóstico e aplicando psicoterapias, buscando sempre a reabilitação psicológica e o restabelecimento de sua saúde mental. 

A psicologia é uma profissão que ainda tem muito a crescer, pois estamos vivendo em uma sociedade que está fortemente adoecida, pela rapidez com que a globalização avança, os níveis de ansiedade e depressão também aumentam. Quanto mais o mundo avança na tecnologia, mais perdemos em saúde mental. O século XXI, será regido pelas profissões do ramo tecnológico e psicológico, a medida que, as pessoas, empresas, políticos, irão buscar profissionais da psicologia para buscar equilíbrio em suas vidas, e nós por sua vez, estaremos prontos e capacitados para ajudar a todos em todos os segmentos.

A psicologia é a área que será ainda mais imprescindível no futuro, para que os seres humanos não percam a sua essência e a sua vivacidade.

2 DESENVOLVIMENTO DO TEMA

Psicologia Clínica nasceu nos anos 50 nos EUA, começou por se afirmar como alternativa ao modelo médico, propondo-se procurar a explicação dos comportamentos visíveis numa natureza psíquica invisível e com uma interioridade metafórica.

O termo “clínica” está associado ao de doença, ela pode ser definida como a subdisciplina da psicologia que tem como objetivo o estudo, a avalição do diagnóstico a ajuda e o tratamento do sofrimento psíquico, qualquer que seja a causa subjacente, ou seja, que não se manifesta claramente, ficando encoberto ou implícito.

Habitualmente reconhece no conceito de clínica a prática que consiste numa observação singular e concreta do indivíduo.

Para Guillaumin (1968) mencionado em Brito (2008), os traços essenciais que constitui a Psicologia Clínica são o seu caráter de conhecimento individual centrado no caso psicológico singular.

De acordo com Moita (1983) mencionado pelo mesmo Brito (2008), o termo Clínica usado na expressão Psicologia Clínica define apenas uma sensibilidade particular a dois níveis de Elaboração Científica:

  1. Nível de objeto – Interessa-se pelo sujeito enquanto tal

  1. Nível de Metodologia – Trata-se de um processo de escolhas de dados em que se toma sempre em consideração o contexto individual e original em que o comportamento ou reação são observados.

 

Do ponto de vista teórico, Fedida (1968) diz nos que a prática Clínica é feita a partir o silêncio das teorias, que servem para articular e ordenar aquilo que é visível.

De acordo com Marques (1994) a identidade de um psicólogo Clínico define-se pelo domínio de teorias, técnicas e métodos compatíveis entre si, cujo objeto é tentar atingir a verdade.

Segundo Anzieu (1983) a psicologia Clínica é uma psicologia individual e social e patológica que se refere a todo o ciclo de vida, cumprindo três funções: diagnóstico, de formação e de perito, que leva o ponto de vista psicológico a outros especialistas.

O desenvolvimento da Psicologia Clínica e o seu crescimento enquanto ciência depende grandemente da capacidade de nos abrirmos a novos desafios dando conta das possibilidades expansivas do modelo teórico de referência, que muito evoluiu a par com as transformações sociais desde a sua fundação.

A Psicologia Clínica recorre, a par com outros processos, ao estudo intensivo dos sujeitos e aos testes, entrevistas, observação e história pessoal como Instrumento.

A atividade do Psicólogo Clínico pode ser uma atividade terapêutica, mas o campo da Psicologia Clínica é mais vasto do que a da psicopatologia e do tratamento de problemas mentais identificados.

2.1 Psicologia Clínica e Psicanálise

Embora a Psicanálise e a Psicologia Clínica sejam duas disciplinas distintas, a relação entre ambas tem uma história que remonta os fundadores. Anzeu (1960) lembra que a Psicanálise surgiu oportunamente para prestar serviços a Psicologia em dois planos, o de uma caução teórica e o de um exemplo de prática. Em contrapartida a psicologia serviu de veículo para programação da psicanálise num meio muito reticente a esse respeito.

Segundo Lagache (1956) a psicanálise trouxe uma psicologia concreta da pessoa e da conduta. A sua influência faz-se sentir até nas técnicas, como por exemplo o grande desenvolvimento da metodologia projetiva.

Se a Psicologia não se confunde com a Psicanálise, ela pode ser-lhe historicamente devedora de algumas de suas problemáticas e dos seus métodos. A psicanálise aparece então como um corpo de conhecimentos cuja validação assenta na transferência, mas do que no quadro da psicologia clínica é utilizada como um conjunto de leis que permitem explicar alguns fenômenos

2.2 A Psicoterapia de Apoio

O campo da Psicoterapia é imenso, agrupando métodos variados, que repousam sobre pressupostos muito diferentes. Tendo em conta que a psicologia Clínica é muito vasta e Heterogênea.

A Psicoterapia de Apoio de Inspiração analítica desenvolveu-se a partir da tradição analítica inaugurada por Freud. No seu centro está o papel do inconsciente no desenvolvimento de conflitos e perturbações.

O termo psicoterapia reúne o conjunto dos métodos codificados, sustentados por uma teoria científica e uma validação dos resultados que procuram, através de meios psicológicos permitir que o sujeito modifique alguns comportamentos ou pensamentos de forma benéfica para si.

A psicoterapia de apoio é um empreendimento dinâmico, limitado no tempo, que persegue objetivos precisos e possui indicações definidas que tem em consideração a força do ego do paciente. Longe de Constituir uma espécie de “pequena psicoterapia”, ela satisfaz exigências elevadas, que visam a modificação ativa do equilíbrio psicoafetivo, como fonte do desaparecimento da angústia e dos sintomas que a acompanham.

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