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Principios basicos de analise do comportamento - Moreira e Medeiros

Por:   •  31/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  349 Palavras (2 Páginas)  •  233 Visualizações

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Relação família-paciente no

Transtorno obsessivo-compulsivo

Como em todo transtorno psiquiátrico a família é de suma importância no tratamento, com o do Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) não é diferente, uma vez que, ao não ter um padrão de respostas ao comportamento (ora importando-se ora não se importando), o comportamento de fuga e esquiva do paciente acabam aumentando as consequências com relação a todos os relacionamentos familiares e relacionamentos externos do paciente, como trabalho, interações sociais, lazer etc...

Conforme coloca Skinner (1989/2002),

O eu de que uma pessoa gosta parece ser produto das práticas positivamente reforçadoras do ambiente social, mas as culturas em geral controlam seus membros através de estímulos aversivos, quer como reforçadores negativos que fortalecem o comportamento desejado, quer como punições que suprimem o comportamento indesejado” (p. 87).

ABREU, Paulo Roberto; PRADA, Cynthia Granja. Transtorno de ansiedade obsessivo-compulsivo (TOC) e transtorno da personalidade obsessivo-compulsivo (TPOC): um “diagnóstico” analítico-comportamental. Rev. bras. ter. comport. cogn.,  São Paulo ,  v. 6, n. 2, p. 212-220, dez.  2004 .   Disponível em . acessos em  29  maio  2016.

Sabe se que não é fácil para a família conviver com o (TOC), pois este acaba gerando mudanças significativas dentro do convívio familiar, entretanto a inconsistência de respostas da família acaba reforçando negativamente algumas ações do paciente que poderiam ser amenizadas ou em algumas situações pode-se chegar até a extinção de algum reforço negativo gerado pelo transtorno.

Além da dificuldade de chegar a extinção dos comportamentos compulsivos o paciente se vê com menor força para lutar contra o transtorno, aumentando a sua estimulação aversiva diante da inconsistência da família em poder proporcionar-lhe um estímulo para lidar com as contingências de fuga e esquiva.

Da mesma forma a família por sua vez, vive a todo o tempo sob o estresse de ver um dos seus entes sem ter condições de controle sobre a doença, gerando conflitos pois não seria possível que a família vendo  o sofrimento de um membro se diminuísse ao ponto de não se importar com  o doente, gerando novamente as contingências de reforços  compulsivos que o Transtorno obsessivo-compulsivo impõe sobre a pessoa.

 

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