Pró Reitoria Acadêmica – Direção Acadêmica Psicodiagnóstico

[pic 1]	UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA/JF	[pic 2]
Pró Reitoria Acadêmica – Direção Acadêmica
Curso: Psicologia
Professor: Ana Claudia Ferreira Cezario Aluno: Simone Bosich Rezende
HUTZ, C. S. (2019), Definições e principais conceitos/Psicodiagnóstico, Porto Alegre, editora Artmed (2016)
O presente trabalho sobre “Definições e principais conceitos/ Psicodiagnóstico”,  revela o quanto é importante sabermos discernir quanto a tais conceitos dentro desta temática. Existem diferenças e semelhanças entre avaliação psicológica, testagem e psicodiagnóstico.    A avaliação psicológica é um processo amplo que tem como objetivo, reunir diversas informações que possam explicar os fenômenos psicológicos relacionados a uma demanda específica. Tem diversas funções, sendo que algumas, são as principais no decorrer deste processo. Pode ser avaliado a demanda e os sintomas que o paciente traz para a terapia.    Não existe avaliação psicológica sem demanda e a mesma pode vir de outras linhas de atendimento como por  exemplo, neurologistas, jurídica, escolar e etc...    As funções principais são: hipótese, intervenção psicológica, identificação de transtornos, predições de comportamento e avaliação de aptidão e eficácia.    A hipótese acontece por um levantamento de dados, perguntas feitas ao paciente, para que, através destas informações o psicólogo possa formular hipótese e a partir disso, traçar planos de avaliação. Um detalhe importante é que as hipóteses podem ser mudadas neste percurso e isso depende do discurso que o paciente traz para a terapia e consequentemente, podem mudar também os instrumentos e técnicas de manejo.    A avaliação psicológica é diferente de testagem, pois o psicodiagnóstico tem como princípio a avaliação psicológica e a testagem pode ser considerada como uma etapa da avaliação que implica também a utilização de testes.    No entanto, o psicodiagnóstico precisa de uma teoria de embasamento, que o fundamente para que o profissional tenha subsídios para se amparar no processo do atendimento.    A definição de psicodiagnóstico no contexto clínico, procura avaliar as forças e fraquezas psíquicas do paciente, para pode saber se existe uma psicopatologia ou não. É uma avaliação mais profunda da personalidade, como domínio afetivo do paciente, ou seja, se ele consegue identificar e reconhecer seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. Cognitivo, que seria para identificar se o paciente possui algum déficit de aprendizagem em vários contextos, ou também como na fala, atenção, memória e etc...    É uma avaliação para investigar partes da personalidade do paciente e que no decorrer do processo de avaliação, tenha a possibilidade de desconstruir e reconstruir novos olhares sobre o seu sofrimento.    Em 2016, segundo Krug Trentini e Bandeira, eles fazem uma definição mais atual do psicodiagnóstico. Eles dizem que: “Psicodiagnóstico é um procedimento científico de     investigação e intervenção clínica, que aplica técnicas ou testes para avaliar uma ou mais características de um indivíduo”.    Pode se obter um diagnóstico descritivo ou dinâmico, para ter uma ou mais indicações de terapêuticas  e diversos encaminhamentos.    Os profissionais que podem realizar o psicodiagnóstico são os clínicos, os Caps, peritos, psicólogos forenses, psicólogo educacional e ou escolar.    O psicodiagnóstico pode ser solicitado por médicos, psiquiatras, neurologistas, pediatras, juízes e advogados, comunidade escolar e também pelo próprio paciente se assim julgar necessário.    As unidades fundamentais para o processo do psicodiagnósticos são: o examinando/paciente, o psicólogo avaliador, os testes ou técnicas psicológicas, o informe do psicodiagnóstico, ou seja,   (devolutivas ou relatórios) e o receptor que irá receber os resultados, ou seja, o paciente que solicitou.    Os objetivos do psicodiagnóstico, pode ser um ou mais e isso irá depender da demanda, da necessidade de quem fez o encaminhamento e também da pergunta que gerou. Também determina o nível de dedução, ou seja, de inferência para o alcance, exploração e complexidade. Assim é possível ir construindo todo o percurso de atendimento e no final transmitir os resultados ao receptor, ou seja, ao paciente ou aquele que solicitou a avaliação.
“Psicodiagnóstico é um procedimento científico de investigação e intervenção clínica, que aplica  técnicas ou testes para avaliar uma ou mais características de um indivíduo”.    Pode se obter um diagnóstico descritivo ou dinâmico,  para ter uma ou mais indicações de terapêuticas e diversos encaminhamentos”. (Krug Trentini e Bandeira)- 2016
Psicodiagnóstico e uma avaliação psicológica feita como uma investigação clínica, é um processo científico, que utiliza técnicas e testes psicológicos a nível individual ou não.     Portanto, é o processo de avaliação onde o principal objetivo é identificar e compreender as demandas, os possíveis transtornos que o paciente apresenta, para que o psicólogo consiga formular hipóteses diagnósticas mais precisas relacionadas às questões levantadas.     O terapeuta precisa ter uma fundamentação teórica para se fazer um bom diagnóstico, pois o paciente precisa deste acolhimento para poder ressignificar pensamentos, sentimentos e comportamentos, para com ele e para com os outros.

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