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Psicanálise e Educação

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Por:   •  17/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.634 Palavras (7 Páginas)  •  292 Visualizações

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Psicanálise e Educação

Introdução

Sigmund Freud contribuiu com a ciência do século XIX, com a psicanálise. Ou seja, área de conhecimento que abrangia o estudo do inconsciente humano, a fim de entender as doenças mentais e futuramente até o próprio homem. Nessa perspectiva, a contribuição de Freud foi de fundamental importância para o campo científico, haja vista que, agora a mente humana se tornou alvo de estudo.Até na própria educação e moralidade a teoria psicanalista buscou formular interpretações, problematizando assim o excesso de poder e de repressão que o processo educacional atua nos indivíduos, levantando a hipótese de que várias histerias que acontecem em nossa civilização estão ligadas aos tempos em que a criança está desenvolvendo um processo de aprendizagem e de interação social. Freud não escreveu muito sobre a influência da psicanálise na educação e até chegou a afirmar que educar é uma tarefa impossível devido à subjetividade inconsciente de cada pessoa.

Estrutura tripartite da mente.

Freud buscou inspiração na cultura Grega, pois a doutrina platônica com certeza o impressionou em seu curso de Filosofia. As partes da alma de Platão correspondem ao Id, o Superego e o Ego da sua teoria das partes ou órgãos da mente (1923 - "O Ego e o Id").

Id - Freud buscou funções físicas para as partes da mente. O Id, regido pelo "princípio do prazer", tinha a função de descarregar as tensões biológicas. Corresponde à alma concupiscente, do esquema platônico: é a reserva inconsciente dos desejos e impulsos de origem genética e voltados para a preservação e propagação da vida.

Ego - lida com a estimulação que vem tanto da própria mente como do mundo exterior. Racionaliza em favor do Id, mas é governado pelo "princípio de realidade". É a parte racional da alma, no esquema platônico. É parte perceptiva e a inteligência que devem, no adulto normal, conduzir todo o comportamento e satisfazer simultaneamente as exigências do Id e do Superego através de compromissos entre essas duas partes, sem que a pessoa se volte excessivamente para os prazeres e sem que, ao contrário, se imponha limitações exageradas à sua espontaneidade e gozo da vida.O Ego ou o Eu é a consciência, pequena parte da vida psíquica, subtraída aos desejos do Id e à repressão do Superego. Obedece ao principio da realidade, ou seja, á necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao Id sem transgredir as exigências do Superego.É parte perceptiva e a inteligência que deve, no adulto normal, conduzir todo o comportamento e satisfazer simultaneamente as exigências do Id e do Superego através de compromissos entre essas duas partes, sem que a pessoa se volte excessivamente para os prazeres e sem que, ao contrário, se imponha limitações exageradas à sua espontaneidade e gozo da vida.O Ego é pressionado pelos desejos insaciáveis do Id, a severidade repressiva do Superego e os perigos do mundo exterior. Se submete ao Id, torna-se imoral e destrutivo; se submete-se ao Superego, enlouquece de desespero, pois viverá numa insatisfação insuportável; se não se submeter á realidade do mundo, será destruído por ele. Por esse motivo, a forma fundamental da existência para o Ego é a angústia existencial. Estamos divididos entre o principio do prazer (que não conhece limites) e o principio de realidade (que nos impõe limites externos e internos).

Fases do desenvolvimento sexual.

Freud descobriu as fases da sexualidade humana que se diferenciam pelos órgãos que sentira prazer e pelos objetos ou seres que dão prazer. Essas fases se desenvolvera entre os primeiros meses de vida e os 5 ou 6 anos, ligadas ao desenvolvimento do Id:

1. A fase oral, quando o desejo e o prazer localizam-se primordialmente na boca e na ingestão de alimentos e o seio materno, a mamadeira, a chupeta, os dedos são objetos do prazer;

2. A fase anal, quando o desejo e o prazer se localizam primordialmente nas exercesse e as fezes, brincar com massas e com tintas, amassar barro ou argila, comer coisas cremosas, sujar-se são os objetos do prazer;

3. A fase fálica, quando o desejo e o prazer se localizam primordialmente nos órgãos genitais e nas partes do corpo que excitam tais órgãos. Nessa fase, para os meninos, a mãe é o objeto do desejo e do prazer; para as meninas, o pai.

4. A fase de latência, quando a criança está em processo de aquisição de habilidades, valores morais e papeis culturalmente aceitos, transferindo assim o impulso sexual para um segundo plano, devido à prática de outras atividades a leitura, a escrita, atividades artísticas; enfim, é o período escolar, onde o impulso sexual é impedido de se manifestar devido aos papeis morais impostos pela educação.

5. A fase genital, quando o indivíduo domina todas as suas pulsões parciais pela genitalidade, seja com fins orgásticos, seja com fins de procriação.

A psicanálise e a Educação

Ao tratar sobe o tema da sexualidade infantil, Freud defende que as crianças devem receber uma educação sexual assim que demonstrar um interesse sobre tal assunto. Ao contrário do que muitos pais e educadores se comportam diante de tal situação, ou seja, tentar educar as crianças com certos mitos que reprimem ainda mais o interesse sobre a sexualidade infantil.No entanto, é válido ressaltar que no momento em que os educadores ou os pais passam a lidar com esse tipo de situação diante de uma criança, fica muito difícil saber concretizar tal aprendizado, uma vez que, por não lembrarem de sua época de infância, logo, fica praticamente impossível visualizar as verdadeiras duvidas que a criança realmente tem. Nesse contexto, qualquer explicação que os educadores proporcionar a uma criança, não vai adiantar, uma vez que, muito do que fora explicado, nada iria servir para a mentalidade infantil se o seu inconsciente não se satisfazer com tais explicações. Justamente por isso que o próprio inconsciente da criança irá gerar as suas próprias explicações sobre a sexualidade.Nessa perspectiva, os professores devem abordar o seu conhecimento, sem resumir-se a métodos pedagógicos, pois tais métodos trilham objetivos, resultados e metodologias, uniformizando assim o aprendizado e não respeitam as estruturas

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