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Psicilogia Da Aprendizagem

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Por:   •  21/3/2015  •  2.167 Palavras (9 Páginas)  •  164 Visualizações

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Texto dissertativo em relação aos fatores que interferem no desenvolvimento da aprendizagem dos seres humanos

Uma das tarefas mais difíceis para o educador é trazer o aluno do senso comum para o senso critico, para analisar a síntese do conhecimento.

Para a prática pedagógica, pode se afirmar que não há aprendizagem passiva sem que haja a ação ativa por parte de quem queira conhecer os objetos, sendo assim não basta somente prestar atenção e sim ter o ato de agir, contestar que às vezes e quase sempre fica no esquecimento dando lugares a aceitações e passividades. Quando o aluno encontra o questionamento, acaba desenvolvendo o que chamamos de operação mental. Então é necessário que o aluno tenha ação consciente e intencional do sujeito.

A partir do momento que aparece algum problema em sala, começam a surgir à construção de um conhecimento, onde o professor em forma de trabalho passa a provocar o aluno com atividades para pensar, em busca de um rendimento do aluno em aprender se interagindo, com buscas no aprendizado tentando desafios de conhecimentos em torno dos estudos.

Para que haja movimentos reais e movimentos de conceitos o professor ira em busca de conteúdos para os futuros planejamentos, para que não haja problemas ou barreiras no sentido dialético de travessias em mudanças para prática inovadora.

A aula dialogada e questionada corresponde a uma faze que os alunos sejam estimulados, para uma reflexão de confronto onde passara a participar referente à relação do ambiente escolar, mesmo que a sala seja pequena e traga dificuldades para o professor interagir o aprendizado.

Referente ao emocional, social, personalidades, geralmente os problemas existem, como alguns fatores são apresentados: Carências afetivas; deficientes condições habitacionais, higiene e nutrição, pobreza precoce, privações, psicomotoras, simbólicas, culturais e ambientais, relações familiares, problemas de saúde. Enfim o fator ambiental acaba se interferindo nos problemas de aprendizagem, mas se houver compreensão, paciência, dedicação, vontade, ajuda e atitude democrática entre professor e aluno haverá facilidade e aprendizado.

Referente aos métodos didáticos que possibilitam a participação do aluno com trocas de referentes a diversas matérias, o professor tem a grande responsabilidade de influência e controle de sala de aula. Outro aspecto a considerar, em relação ao ambiente escolar, refere-se ao material de trabalho disponível para os alunos. A administração da escola-diretor e outros funcionários também podem influenciar de forma negativa ou positiva para aprendizagem se os alunos não tiverem a atenção merecida, caso contrário à predominância e a prepotência, o descaso e o desrespeito, a influência será negativo.

Tanto os pais como os professores devem estar atentos quanto ao processo de aprendizagem, tentando descobrir estratégias, recursos, que estimulem as crianças. Consideram-se fundamental importância no desenvolvimento dos alunos, os sentimentos que os pais passam a cada ano de período escolar.

Com educação familiar adequada, com amor, paciência e coerência dando aos filhos alta confiança, espontaneidade os alunos terão disposição adequada para aprender.

Não é lícito estabelecer regras em ambiente tanto escolar ou familiar que se acaba agravando e prejudicando e causando dificuldades na aprendizagem. O procedimento deve permitir que o aluno estabeleça relações de causa e efeito, compreenda o essencial para que não haja negação da construção do conhecimento passando a entender que tanto no ambiente escolar ou familiar sempre terá regras e que não faça disso motivo que atrapalhe no desenvolvimento de seus conhecimentos, e que através da realidade, podemos afirmar que o ser humano como sujeito detentor e construtor de conhecimentos, na realidade do dia-a-dia sempre poderá modificar a construção de conhecimentos com a realidade social.

Não há aprendizagem sem o interesse do aluno em aprender, para que um determinado objeto se torne objeto de conhecimento é imprescindível que o aluno esteja mobilizado para conhecê-lo. É preciso que o aluno tenha mobilidade para tal, tendo a intenção de conhecer esse objeto desconhecido. E o ato da mobilização para o conhecimento do objeto exige do sujeito uma carga energética física e psíquica durante todo o processo. É importante ressaltar que durante essa aprendizagem também estão presentes cargas afetivas em torno do objeto a ser conhecido, e que essas cargas não podem ser demasiadas, pois assim poderá ocasionar distúrbios, em virtude da grande ansiedade de quem quer conhecer o objeto.

Para que o sujeito conheça o objeto também é de grande necessidade abordar, e nesse sentido podemos dizer que não há possibilidade de conhecimento do objeto se ele estiver ausente do sujeito. Mas para o sujeito construir o seu conhecimento a respeito de um objeto qualquer é preciso também que esse objeto tenha significado para o sujeito. Mesmo um simples significado no primeiro momento já é o suficiente. O que vale é prender o aluno ao objeto, para que no segundo momento ele desperte mais desejo de conhecê-lo, se este fizer parte das suas necessidades. Nesse sentido, podemos afirmar que a mobilização é o caminho e a meta é o significado que o objeto tem para o sujeito.

Em se tratando da mobilização para o conhecimento, podemos dizer que nenhum sujeito se debruçará horas a fio sobre um objeto que não satisfaça as suas necessidades num sentido bem amplo. E isto é o grande problema que enfrentamos na sala de aula hoje em dia – não conseguimos despertar a atenção dos nossos alunos porque não estamos oferecendo para eles objetos que satisfaçam as suas necessidades, as suas curiosidades.

Partindo-se do princípio da dialética da mobilização, concordamos plenamente que ninguém motiva ninguém, ninguém se motiva sozinho, os sujeitos se motivam em comunhão, mediados pela realidade – para frase de Paulo Freire.

Já os professores adeptos da linha pedagógica tradicional não aplicam a dialética da mobilização em sala de aula. Eles têm uma visão equivocada sobre o que é construção do conhecimento. Para esses professores o caráter reflexivo e ativo dos alunos em torno do objeto não tem significância, e basta que esses alunos estejam em sala de aula, pois sendo assim eles acham que os alunos já podem estar motivados.

A realidade - Mediação

Para que o educando, conhecedor ou transformador do objeto, no processo de mobilização para o conhecimento, tenha sucesso na sua empreitada a favor das descobertas, é necessário que a sua ação seja consciente e voluntária, tão quanto necessária

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