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Psicodiagnóstico Interventivo fenomenológico-existencial

Por:   •  17/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  920 Palavras (4 Páginas)  •  386 Visualizações

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Psicodiagnóstico interventivo fenomenológico-existencial

  1. Psicodiagnóstico como processo de intervenção.

As intervenções no Psicodiagnóstico Interventivo se caracterizam por propostas devolutivas ao longo do processo, acerca do mundo interno do cliente. São assinalamentos, pontuações, clarificações, que permitem ao cliente buscar novos significados para suas experiências, apropriarem-se de algo sobre si mesmo e ressignificar suas experiências anteriores.

  1. Psicodiagnóstico como prática colaborativa.

O psicodiagnostico é feito conjuntamente pelo Psicólogo(a), pelos pais e a criança. É de grande valia toda e qualquer informação trazida pelos pais, a forma de compreensão dos problemas do filho, as fantasias, e o que se espera alcançar com a procura e ajuda de um psicólogo.

  1.  Psicodiagnóstico como prática compartilhada.

O psicólogo compartilha com os clientes suas impressões, permitindo que estes as legitimem ou ainda as transformem. Entende-se que é no compartilhar de experiências e percepções que pode emergir uma nova compreensão, um novo sentido, que possibilite diminuir ou eliminar o sofrimento psíquico da criança e da família.

  1. Psicodiagnóstico como prática de compreensão das vivências.

As experiências vivenciadas ao longo de nossas vidas, contribuem a trazer sentido ao seu campo fenomenal.

  1. O psicodiagnóstico interventivo como prática descritiva.

O psicodiagnóstico interventivo evita classificações. Não pretende montar um quadro estático sobre o sujeito. É um modelo descritivo na medida em que faz um recorte na vida da pessoa, em dado momento e em determinado espaço, focalizando seu modo de estar no mundo, com os significados nele implícitos.

  1. O psicodiagnóstico interventivo e o papel do psicólogo e dos clientes.

Se é trabalhado a compreensão com o cliente, para que o mesmo possa entender tudo que acontece com ele. O psicólogo e o cliente trabalham juntos, para que possam trabalhara compreensão e entender juntos as questões trazidas pelo cliente.

  1. Entrevista inicial.

A entrevista inicial é feita primeiramente com os pais da criança, onde se apresenta o Psicólogo, e a sua forma de trabalhar, e como será trabalhado com a criança.

  1. Historia de vida da criança.

Existem duas formas de saber sobre a historia da criança, uma delas é entregando um questionário de anamnese aos pais da criança para que os mesmos respondam em casa e tragam na próxima sessão, e explicando como responderam, se foram os dois, a outra forma é fazer o questionário de anamnese em sessão, entrevistando os pais da criança.

  1. Contato inicial com a criança.

O primeiro contato com a criança, o Psicólogo se apresenta a criança, e informa que é um psicólogo, e o que um psicólogo faz, em seguida pergunta a criança se ela sabe o porque está ali, e deixa de maneira clara por quais motivos a criança esta ali, deixar sempre claro que o psicólogo auxilia as pessoas em suas dificuldades.

  1. Sessões devolutivas com os pais

É compartilhado as percepções sobre a criança, é trabalhado o sentimentos dos pais na sessão, é discutido o que será trabalhado com a criança e de qual forma.

  1. Encontros com a criança: uso de testes psicológicos.

        Não existe um padrão definido no atendimento com a criança, sendo que cada criança é um caso, e dependendo deste é possível utilizarmos alguns recursos como: testes psicológicos, observação lúdica, colagens, etc.

        Em relação aos testes psicológicos na sua grande maioria foram concebidos como: capazes de medir e avaliar aspectos de personalidade, independente da relação estabelecida com o examinador e da história de vida da pessoa. Assim, em 1970 Psicólogos das abordagens fenomenológico- existencial criticaram esta maneira de ver os testes.

        Os testes devem ser vistos como uma maneira de compreender o comportamento da criança durante sua aplicação, articulando \u2013 o com suas experiências de vida. Após as observações, verificar se estas fazem sentindo juntamente com a criança, sendo discutidas com os pais as percepções que se chegaram.

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