Relaçao Da Teoria Existencial Humanistica Com O Filme Fernao Capelo Gaivota

UNIVERSIDADE DE JOÃO PESSOA

CENTRO DE PSICOLOGIA

GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA

ARTHUR DI PACE

EDYLAINE KATIANA

FERNÃO CAPELO GAIVOTA E SUA RELAÇÃO COM A TEORIA EXISTENCIAL HUMANISTA

JOÃO PESSOA

OUTUBRO/2014

ARTHUR DI PACE

EDYLAINE KATIANA

FERNÃO CAPELO GAIVOTA E SUA RELAÇÃO COM A TEORIA EXISTENCIAL HUMANISTA

JOÃO PESSOA

OUTUBRO/2014

1. RESUMO DO FILME

Numa praia, havia uma porção de gaivotas em busca de seu alimento enquanto apenas uma, sozinho, tentava voar de maneira diferente das outras, de uma forma muito especial, mas não conseguia, caia. Só que nunca desistia! Tentava voar cada vez melhor. Quando finalmente conseguiu, descobriu o quanto se amava e o real sentido de viver! Descobriu que podia aprender a voar e a ser livre! Mais o importante não era receber elogios por sua vitória, queria apenas partilhar com seus amigos o que havia descoberto. Mas eles só queriam saber de comer os restos deixados pelos pescadores, como migalhas de pão e peixes velhos. Assim não deram importância ao amigo Fernão Capelo Gaivota, que por sua insistência em fazê-los o ouvir, acabou por ser excluído do grupo, tendo que viver sozinho em um lugar muito distante. Mas nem isso fazia Fernão ser triste. O que o entristecia era ver que seus amigos não queriam aprender a voar, aprender a ser feliz, aprender a pegar peixes frescos em cada mergulho magnífico que podiam dar. Descobriu que o medo e o tédio são as razões porque a vida de uma gaivota é tão curta, e sem isso a incomoda-lo viveu de fato uma vida longa e feliz. Quando foi para uma terra longínqua conheceu Henrique que lhe ensinou muitas coisas! Porém seu mestre Henrique foi embora, coube então a Fernão Capelo Gaivota a missão de ensinar as novas gaivotas como voar. Estas gaivotas pequenas ficaram um pouco maiores, com isso Fernão percebe que eles já haviam aprendido o necessário e que podiam continuar sozinhas. Então, mesmo ainda sem permissão do antigo ancião do bando resolveu voltar para a sua terra, tentando finalmente mostrar a felicidade de voar a seus antigos amigos. Queria poder ensinar que o paraíso não é em um lugar, nem em um tempo determinado, que o paraíso é perfeito, que está ao alcance de todos. E que basta querer. Que todos podem ir a qualquer lugar a qualquer momento. Realizando os voos que aprendera, voltou próximo a sua terra. Contudo o ancião do bando impediu que os demais falassem ou mesmo olhassem para Fernão. Todavia ao perceberam os seus movimentos, foram se aproximando desejando aprender a voar também. Portanto, Fernão começou a ensinar que o corpo é o nosso pensamento numa forma que podemos visualizar, então para voar, basta querer! Ensinou tudo o que tinha aprendido com seu mestre amigo Henrique, e mais o que aprendera sozinho, ensinando as gaivotas mais novas. Quando novamente Fernão Capelo Gaivota percebeu que estava na hora de crescerem sozinhas, partiu para outra terra longínqua a fim de divulgar ainda mais seus movimentos. E assim foi ensinando a quem quisesse ser feliz. Seus discípulos mais tarde fizeram o mesmo, ensinando outras novas gaivotas.

2. RELAÇÃO COM A TEORIA EXISTENCIAL HUMANISTA

A relação se da em vários trechos do filme, começando com a ênfase às questões filosóficas relativas ao que significa tornar-se um ser total, onde Fernão buscava ser uma gaivota como um ser total, não se limitando a comer resto de comidas e a fazer o que o bando lhe proporcionava, ele buscava sempre mais. Apresentando assim uma autoconsciência, que é a capacidade que os torna únicos e distintos, enquanto lhes permite pensar e decidir, isto é, de decidir livremente, dentro de um contexto de limitações. Tendo o potencial para desenvolver, ou não, nossa ação.

Fernão tinha na cabeça que à liberdade não podia fugir dele, e de que essa liberdade trazia consigo uma responsabilidade por suas ações. Sendo essa uma das metas básicas

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