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Psicologia Hospitalar Filme: Uma prova de amor

Por:   •  19/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.312 Palavras (6 Páginas)  •  1.678 Visualizações

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Componente curricular Psicologia Hospitalar

Docente: Luciana Melo e Souza  

Período/Turno:  6º Período/ matutino

Data: 10/10/2017

Estudante (s):  Mayara Cristina Leite de Melo

Tipo de atividade: teste/prova ( ) problema/situação de estudo ( ) prova substitutiva ( ) Outro ( )

                                                                 Resultado obtido: 

 Atividade de Psicologia Hospitalar Filme: Uma prova de amor Escrever um texto de 2 páginas SOBRE: -O impacto do adoecimento no paciente -O impacto do adoecimento na família -Questões éticas que aparecem no filme; Articular filme e textos trabalhados em sala.

        O filme “Uma prova de amor” conta a história de Kate uma adolescente que desde pequena é portadora de leucemia e de sua família que luta para salvar sua vida, Kate tem uma irmã chamada Anna que foi gerada no intuito de ser doadora de orgãos para a irmã, e um irmão mais velho, Jesse que é ignorado muitas vezes pela família, pois toda a atenção é dada a irmã portadora de leucemia, além disso, os pais custaram a perceber que seu filho mais velho tinha dislexia. A mãe Sara que era advogada deixa seu emprego para se dedicar exclusivamente a sua filha doente, deixando de lado tudo e todos. O pai Brian embora, demonstrasse que os amava muito, não tinha muito tempo, pois sustentava a família.

        A história começa a ficar ainda mais dramática quando a filha do meio Anna decidi aos 11 anos procurar um advogado para se emancipar e ter direito pelo seu próprio corpo, o que deixa a família, principalmente a mãe, contrariada dificultando todos os procedimentos médicos que estavam ocorrendo até então. O ponto crucial do filme é no julgamento quando o irmão mais velho, Jesse revela que tudo foi planejado pela irmã doente que não suportava mais passar por mais procedimentos e que escolhera a morte como alívio de todo seu sofrimento.  

        Podemos observar o impacto do adoecimento na paciente Kate, pois com a internação muda toda uma estrutura e como consequências há perdas, rupturas, separações e a diferença entre seu ambiente familiar e o ambiente hospitalar, sua rotina é modificada, outro fato relevante é o processo de despersonalização, pois embora os aparelhos hospitalares ajudem a vibilizar os sintomas, a perda de referência trás consigo a quebra de identidade.    

        Em decorrência da adolescencia e de outros fatores, Kate dificulta o atendimento da equipe de saúde, à medida que a paciente se entrega a sua punição e não adere aos cuidados. Desde criança vivenciava diariamente uma limitação de atividades que são rotineiras, ou seja a doença tira da criança aquilo que ela mais queria a vontade de explorar, sua curiosidade, a de ter liberdade para viver.

        Na verdade Kate se sentia culpada pois, toda a atenção era dada para ela, enquanto os irmãos eram deixados de lado sentindo que todo sofrimento que a família passava tinha como principal fator seu adoecimento, o que pode ser notado como, benéfico para Kate foi a presença de Taylor um rapaz que conheceu no hospital que possui a mesma doença, os dois viveram um romance, Taylor não via Kate como alguém com leucemia, ela enxergava além da doença, a sua subjetividade.

        Assim como Kate, outras crianças e adolescentes  são capazes de compreender que estão morrendo e sentem tristeza por saber que irão deixar outras pessoas sem sua presença, porém, o que acontece é que muitas vezes essas crianças não são ouvidas e a forma que Kate encontrou para por fim em seu sofrimento foi, planejar para que a irmã não doe mais o rim, pois estava sentindo que deveria morrer.  

        A família também acaba por adoecer, pois vem como uma interrupção do cotidiano, é algo desconhecido e que é temido, instala-se na grande maioria uma crise, trazendo uma mudança não planejada, no caso de Kate foi uma crise acidental pois, foi inesperada e a família precisava lidar com tal situação (LUSTOSA, 2007).  

        Além do paciente a família também sofre, passando por muitas dificuldades, falta de informações adequadas do paciente; mudança no ritmo da rotina, desafios para a escolha de um acompanhante; responsbilidades frente a decisões difícies entre outros, é nesse momento que sentimentos de culpa, medo, negação, aumento de dependência etc, aparecem. A mãe de Kate vivia em prol de sua filha, é perceptível que a maior dificuldade está na adequação da equipe de saúde e da instituição à presença dos familiares (LUSTOSA, 2007).  

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