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Psicologia Juridica Resenha de Artigo

Por:   •  28/2/2023  •  Resenha  •  651 Palavras (3 Páginas)  •  63 Visualizações

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Disciplina: PSICOLOGIA JURÍDICA – AULA 3

RESENHA ARTIGO: Relato de experiência de uma imersão no campo da Psicologia Jurídica

UNORTE – CURSO PSICOLOGIA – 6º SEMESTRE – PERÍODOS: DIURNO E NOTURNO

ALUNA: GABRIELA VICENTE TRANJAN

PROFESSOR: LUIZ FERNANDO OLIVEIRA NOGUEIRA

Se trata de um artigo que traz o contexto historio da psicologia jurídica e como se estabelece da forma que é hoje, suas estruturas, seu campo de atuação na área do direito, sua independência enquanto ciência e importância tanto no auxilio quanto como recurso para, em tese, minimizar as violências, opressões e desigualdades, conforme orienta o código de ética de psicologia entretanto, é o que se espera da postura do psicólogo em todas as áreas de atuação, na área jurídica não seria diferente, aliás, é aonde a atuação pautada na ética torna – se muito importante, pois atrelado a esta atuação juízes irão decidir sobre o destino dos avaliados. O artigo resulta de um estudo, com base na atuação da psicologia jurídica no contexto das violências domesticas, logo faz uma introdução do estudo sob uma perspectiva crítica do feminismo e dos estudos relacionados à classe, etnia que corroboram para o entendimento da pluralidade de possibilidades e violências que ocorrem na pratica sob influência dessas intersecções. Um estudo que demonstra a relação intrínseca da ética do profissional com o compromisso, preconizado no conselho de psicologia, do dever do psicólogo em atuar para a diminuição da opressão e violência contra a mulher. Importante entender que uma atuação parcial, ou que não esteja extremamente alinhada e atualizada com a ética e com o que o conselho orienta, tem um potencial risco de corroborar para que opressões institucionais e sociais ocorram, isso no que se refere à pericias e apenas de não ser objeto do estudo do artigo, me coloco na liberdade de expressar o quanto essa postura defendida e observada no artigo na atuação do profissional da psicologia na assistência a mulher, não ocorre da mesma forma nas varas da família. O que torna de extrema relevância que artigos como esse sejam vistos e estudados não somente para quem irá atuar diretamente na atenção a vítima, como no caso das varas especificas de violência contra a mulher e no embasamento para a execução da lei maria da penha, mas importante que seja também praticado nas demais varas, como na da família, onde as mulheres também ficam expostas e vulnerável a violências domesticas, psicológicas e institucional. Senti falta desta intersecção no artigo, visto que se trata de uma análise da importância da psicologia jurídica no amparo e na ação para diminuição das violências de gênero. O artigo traz a importância dos conhecimentos dos direitos, assim como o entendimento profundo do que é ético dos profissionais envolvidos com a área jurídica, psicólogos inclusos, para que os profissionais trabalhem juntos, e que a instituição funciona da maneira que espera – se, de forma justa e imparcial, como preconiza a lei (compromisso social dos juristas e advogados) e como preconiza os direitos humanos (compromisso social da psicologia).  O artigo também traz reflexões em como as relações de poder, desta estrutura bastante hierarquizada (varas, tribunais etc.), e de que forma os profissionais se colocam para que a atuação “multi” e interdisciplinar seja funcional no que se refere ao combate à violência contra a mulher. Entende – se como necessário cada vez mais a relação da psicologia com o direito se tornar horizontalizado, visto que essa vertente “subsidia as decisões judiciais que determinam fatores e circunstâncias preponderantes na vida das pessoas, principalmente, de mulheres em situação de violência. A atualização e entendimento dessa ciência e de toda “multi” e interdisciplinaridade que a este campo de atuação está atrelado, é de extrema relevância e merece ser incluso nas matrizes básicas das instituições de ensino de todas essas disciplinas correlacionadas. O artigo demonstra o quando é fundamental termos profissionais, não apenas “habilitados”, mas de fato capacitados para atuação nesta vertente da psicologia. Um artigo excelente.

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