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Resenha Psicologia Jurídica

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Por:   •  20/3/2015  •  1.294 Palavras (6 Páginas)  •  1.000 Visualizações

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FRANÇA, Fátima. Reflexões sobre Psicologia Jurídica e seu panorama no Brasil. Psicologia: Teoria e Prática, São Paulo, vol. 6, no. 1, p. 73-80, 2004.

DIAS, Murilo Angeli. Psicologia jurídica: implicações conceituais e aplicações práticas M. A. F. (2003).

JESUS, Fernando. Psicologia aplicada a Justiça, Goiânia A.B. (2006).

O trabalho será pautado nas obras acima mencionadas. Nesse sentido a respectiva resenha terá como foco descrever sobre o panorama da Psicologia Jurídica no Brasil, as implicações conceituais e aplicações práticas e por derradeiro a Psicologia aplicada na justiça. Para tanto é importante ressaltar que a Psicologia, está mais presente em nossas vidas que o imaginado, pois ao nos indagarmos sobre algo, estamos usando alguns conceitos psicológicos implantado em nosso conhecimento pela nossa cultura e pela educação recebida. Mais do que uma simples ajuda, ela ajuda no desenvolvimento do ser humano, fazendo descobrir e entender mais sobre o seu próximo e também sobre si mesmo.

No que se remete a obra de (FRANÇA, 2004), nos leva a entender que atualmente a Psicologia Jurídica brasileira é uma das especialidades que surgem como uma vertente da Psicologia, sendo assim o autor diz que é a compreensão, os pensamentos, sentimentos e comportamentos das outras pessoas. Neste contexto para obter o apoio emocional em função da terapia, vai além da compreensão dos próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos.

Na concepção do autor o objetivo é proporcionar habilidades para a conquista de mudanças significativas nas respostas emocionais e comportamentais, melhorando assim a autoconfiança, autoimagem e autoestima.

Diante disso o autor aponta a importância da psicoterapia, pois ela auxilia na compreensão do modo de funcionar das pessoas que nos rodeiam, desenvolvendo assim a autoestima.

De fato é possível perceber que o objetivo primordial desse ramo é de detectar atitudes que restringem as atividades sociais, de lazer e profissionais, melhorando a qualidade de vida, contribuindo para que o paciente desenvolva autoconfiança para lidar com situações adversas de seu cotidiano, o que resulta em um considerável aumento da autoestima.

Certamente o autor transmite que a terapia é um aprendizado a seu próprio respeito, sobre você e o funcionamento de sua mente, lhe proporcionando estratégias para o equilíbrio interno. Inicialmente, a ajuda emocional proporcionada pelo psicoterapeuta devolve ao paciente a flexibilidade através da análise de suas cognições.

Já no que condiz a historicidade da Psicologia Jurídica no Brasil o autor diz que é importante ressaltar que no bojo do artigo “Reflexões sobre Psicologia Jurídica e seu panorama no Brasil” da psicóloga jurídica, é enfatizada que a denominação “Psicologia Jurídica” apesar de ser a mais usada no Brasil, não é a única denominação que se têm para denominar a área da Psicologia que se relaciona com o Direito.

Em termos práticos conota-se que o Direito e a Psicologia convergem-se na preocupação de entender e analisar a conduta humana, ou seja, como explicar determinada atitude de um indivíduo para, a partir disso, chegar a uma conclusão que seja a melhor decisão, ou a menos danosa, para aquela pessoa.

No que se remete a obra de (DIAS, 2003), respectivo conteúdo retrata assuntos como implicações conceituais e aplicações práticas no âmbito jurídico. Aqui se evidencia que ambos os pensadores tem praticamente o mesmo conceito, segundo a maioria das doutrinas, a Psicologia tem contribuído em diversas áreas do conhecimento, justamente por possibilitar através desta interdisciplinaridade, uma gama de possibilidades de análises do comportamento humano e da natureza humana nas mais diversas áreas, inclusive no Direito.

Essa primeira fase da Psicologia Jurídica é marcada basicamente por exames periciais e criminológicos. Ultrapassada essa primeira etapa, os psicólogos começaram a atuar juntamente com os psiquiatras nos exames legais e no estudo da psique dos jovens.

Mas a atuação dos psicólogos não se limitou à área do Direito Penal, nos processos de Direito Civil também se faz presente tal atuação, e vem aumentando com o passar do tempo até os dias atuais.

De fato a Psicologia tem sua aplicabilidade um tanto restrita no inicio como diz o autor, porém o psicólogo jurídico geralmente tem a sua atuação voltada para a produção de pareceres e relatórios, tendo a liberdade, inclusive de indicar qual seria a solução para o conflito em questão, o que não pode ser confundido, contudo, com a decisão judicial, sendo este o papel do magistrado.

Outra situação que o autor dessa obra passa é que a Psicologia Jurídica corresponde a toda aplicação da Psicologia às questões relacionadas ao Direito, pois são áreas que trabalham características de comportamento humano, e mesmo sendo distintas, se completam na medida em que ultrapassam a realização do fato. A Psicologia Jurídica envolve vários ramos do Direito, não só o Direito Civil, mas também o Direito Penal e Direito Trabalhista, onde procura, conhecendo o ser humano e analisando as suas condutas, preencher as lacunas

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