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Pulsão, principio do prazer e da realidade

Seminário: Pulsão, principio do prazer e da realidade. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  5/10/2013  •  Seminário  •  1.480 Palavras (6 Páginas)  •  441 Visualizações

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Trabalho de psicologia

Pulsão, principio do prazer e da realidade.

Freud teve grande contribuição nas correntes da ciência, arte e da filosofia. É o pai da psicanálise, e o que é psicanálise? É uma teoria que pretende explicar o funcionamento da mente humana, a partir dessa explicação ela se transforma num método de tratamento de transtornos mentais.

Com base nas ideias de Freud são conhecidas muitas patologias, Sigmund Freud para a ciência é inquestionável, devido ao destaque pioneiro que deu ao fator sexual que antes dele era uma área de completa ignorância para a ciência e filosofia.

Além disso, vários conceitos desenvolvidos por Freud serviram a diversos ramos da psicologia e possibilitaram o avanço dessa ciência que é muito mais do que um simples complemento da psiquiatria.

Pulsão

Um conceito que podemos dizer que é bastante difícil de assimilar. Para que possamos entender Pulsão como conceito, para poder entender a profundidade do que implica o conceito de Pulsão no conceito na teoria da psicoanalítica.

Pulsão é a tendência instintiva mais ou menos consciente que empurra e motiva as atividades de todo sujeito. É um transtorno do equilíbrio no qual o sujeito tende a ir adiante ou a retroceder como se algo lhe conduzisse, como aquelas pessoas que sofrem a enfermidade conhecida como o mal de Parkinson.

Para Freud, a Pulsão é uma força constante que atua durante todo o tempo. Por tanto, parte do interior do organismo, a fuga é ineficaz para sua supressão.

Freud explica que, as pulsões se compõem de uma fonte, que é a zona do corpo (boca, anus) de onde aparece ou brota a pulsão. Freud ainda explica que o impulso da Pulsão é a magnitude da excitação colocada em jogo pelo movimento de pulsão ou de carga. Sobre o objetivo da pulsão, o cientista explicava na obra que é aonde se dirige o movimento da Pulsão e que tem um caráter extremamente variável. E sobre a finalidade da Pulsão, declara que se constitui pela satisfação, que sempre se realiza e que acontece na própria fonte, num movimento de retorno.

No âmbito da psicopatologia, Pulsão é a prova mais fiel de que, esta carga de pulsão na procura a satisfação, pode entrar em contradição com o prazer ou o bem-estar do indivíduo, inclusive até o ponto de comprometer sua existência. Os exemplos usados por Freud para explicar isso de forma prática são a anorexia ou o impulso pelo uso das drogas.

Também podemos definir Pulsão como uma tendência do tipo instintiva que produz uma arrancada do individuo a realizar determinados atos e depois fugir dos mesmos.

Na psicoanálise se define como Pulsão aquela energia psíquica profunda que direciona ou orienta o comportamento de uma pessoa à um fim. Esta energia se descarregaria uma vez que o objetivo ou fim seja conseguido.

Principio do Prazer

Em 1911, o Dr. Sigmund Freud, escreveu um texto intitulado “Formulações sobre os dois princípios de funcionamento mental” que parece elucidar de maneira clara alguns aspectos importantes do desenvolvimento e funcionamento mental.

Ele inicia o texto dessa forma “… toda neurose tem como resultado e provavelmente, como propósito arrancar o paciente da vida real, aliená-lo da realidade”. O que torna um sintoma incompreensível não é exatamente a rejeição ou distorção clara e óbvia da realidade?

A pessoa que sofre de anorexia, embora magra, não se enxerga assim; o deprimido, que embora com qualidades, se enxerga empobrecido; o fóbico, que embora sem nenhum risco aparente, enxerga enormes perigos, e por aí vai.

O princípio do prazer-desprazer tem como propósito dominante alcançar prazer e evitar qualquer evento que desperte desprazer. Desconsidera a realidade e age de maneira impulsiva (um bom exemplo disto são as paixões),

Dr. Freud escreve que em função da realidade externa, a consciência aprendeu então a abranger qualidades sensórias, em acréscimo às qualidades de prazer e desprazer, que até então lhe havia exclusivamente interessado.

Em outras palavras, a realidade exige que o ser humano desenvolva a capacidade de tolerar a frustração de não satisfazer-se imediatamente através de ações impulsivas, o que implica em maior consciência.

Porém quando o indivíduo apresenta sintomas neuróticos, podemos observar que naquele aspecto o paciente afasta-se da realidade, pois a mesma entra em conflito com seus desejos, e desenvolve sintomas que na verdade são defesas contra este sofrimento, porém ineficazes para lidar com a realidade.

Os caminhos psíquicos que levam um indivíduo a desenvolver determinados sintomas e não outros são tortuosos e difíceis de serem mapeados. Na maioria das vezes o real conflito e o sofrimento estão muito escondidos, mas com certeza, eles estão lá. O papel da psicoterapia é identificar estes conflitos e ajudar o indivíduo a fortalecer-se para resolvê-los, pois somente um ego forte e bem desenvolvido pode tolerar frustrações.

"É a tendência que, em busca da descarga imediata da energia psíquica, não quer saber de mais nada - nem do real, nem do outro, nem mesmo da sobrevivência do próprio sujeito" (pág. 95, "Sobre Ética e Psicanálise", Maria Rita Kehl)

Princípio da realidade

Esta expressão, juntamente com a de "princípio do prazer", para designar os dois princípios do funcionamento mental, ou seja, duas formas pelas quais o aparelho mental funciona. O primeiro é regido peloprincípio de prazer/desprazer; o outro pelo princípio da realidade.

O princípio da realidade surge subsequentemente ao princípio do prazer, isto é,em criança só existe princípio do prazer e, no caso de um adulto, existe um princípio secundário que modifica a ação do primeiro, ou seja, o princípio da realidade. Neste princípio existe a possibilidade de antecipar a ação através dopensamento.

No princípio da realidade, o prazer pode ser adiado ou uma dor tolerada em nome de um prazer maior ou para evitar uma dor maior, no futuro. O funcionamento do princípio da realidade depende da capacidade de antecipação deuma situação

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