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RESUMO DO LIVRO O QUE É REALIDADE

Por:   •  15/9/2021  •  Artigo  •  1.118 Palavras (5 Páginas)  •  157 Visualizações

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Cap 1 – Cai na Real! 
 

O nome desse capitulo é “Cai na Real”, e traz para o leitor a consciência de estar instalado na realidade. Usa dessa gíria popular brasileira, para se referir aos que sonham ou fazem planos mirabolantes.  Tem como mensagem primordial explicar o que é a realidade e também os diferentes tipos de realidade. 

Para o autor, a realidade é tratara por muitos como obvia e assim sem necessidade de uma explicação dedicada, porém ele se refere a realidade como um obvio mais difícil de ser percebido. Um exemplo citado no capitulo é um quadro pintado, nele há uma paisagem, com arvores, plantas e nuvens, há uma realidade ali, obviamente captada através da sensibilidade de quem pintou o quadro.  

A partir disso pode-se dizer que há inúmeras realidades e diferentes maneiras de se aprender o mesmo objeto. A arvore que serviu de modelo para o pintor que fez o quadro, também serviu para o jardineiro que buscava abrigo de um forte sol, a sombra dessa arvore, ambos percebiam a arvore de maneira diferente. Assim como a arvore, a água também é citada, tendo seu sentido diverso para a lavadeira que necessita da água para lavar as roupas, para o viajante que vê na mesma água a chance de matar sua sede. 

A partir desses exemplos, podemos notar que na verdade o uso correto da palavra, não seria realidade, mas sim, realidades, no plural, afinal o mundo se apresenta a nós sobre uma perspectiva diferente a cada novo olhar, a cada nova intenção que temos, ele se revela de um novo jeito.  Esses exemplos referem-se ao que chamamos de mundo físico, tratando-se de elementos: água, nuvens, árvores, plantas, etc. 

A complexidade das realidades cresce quando começamos a tratar sobre os fatos humanos, ou seja, culturais e sociais: Uma greve, um golpe militar, eleições, etc. Aqui os pontos de vistas, as realidades, se multiplicam e assim o modo como o real se apresenta a nós, portanto, realidade na verdade é um conceito complexo que pede reflexões profundas, isso porque toda e qualquer construção humana vai trabalhar com o real ou partir dele. 

É o questionamento sobre o sentido da vida humana, com uma consciência reflexiva que constrói seus conceitos da realidade sobre o mundo e que é alterado sempre. 

É importante compreender se essa realidade não é algo dado, que se oferece a nós, afinal o homem não é um ser passivo, mas sim um ser que constrói e edifica sua realidade, que é construída em um encontro entre o homem e o mundo em que vive, mesmo que não se perceba assim. É importante lembrar que o homem não cria a natureza ou as forças físicas, mas que ele as percebe e interpreta.  

Podemos então notar por enquanto que os níveis de realidade devem e caminham com os níveis de verdade, cada uma com o seu devido valor. A realidade da vida cotidiana é a realidade por excelência e somente o homem tem o pode tomar algo como objeto de seu pensamento, interpretando e assim dando diversos sentidos para tal. 


 

Cap – 2 No início era a palavra!

Ao entender que o homem, é o único ser capaz de tomar algo como objeto de seu pensamento, é necessário o entender o que funda essa diferença em nós, e a explicação está basicamente no uso da palavra, ou seja, a linguagem, o sistema simbólico pelo qual as coisas são representadas, ordenadas e recebem suas significações.  

Através da linguagem o homem se desprende de seu meio ambiente do agora, imediato e consegue tomar consciência daquilo que não está acessível aos seus sentidos. “Japão” ao ouvir essa palavra facilmente tomamos consciência. Foi através da palavra que o homem também criou o tempo e sua consciência, criando significações para o que viveu no passado, e para o que pode vir a viver no futuro. O animal por sua vez vive de forma imutável, fixa e eterna, sem projeção do passado ou futuro. 

O homem é capaz de deslocar-se de seu corpo, toma-lo como objeto para estudo e reflexões, ou seja, somos mais que nosso corpo, somos também consciência desse mesmo corpo, o que se traduz filosoficamente em transcendência humana, indo além do que se vive aqui, no agora.  

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