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Reflexão do livro: Nunca lhe prometi um jardim de rosas

Por:   •  10/11/2015  •  Resenha  •  645 Palavras (3 Páginas)  •  629 Visualizações

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PSICOLOGIA 7º SEMESTRE

DISCIPLINA DE PSICOPATOLOGIA GERAL

PROFESSORA: FÁTIMA AMARAL

RESENHA SOBRE O LIVRO “NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS”

ENERLAINE NOGUEIRA RA: B34283-8

ARARAQUARA

MAIO DE 2015

RESENHA SOBRE O LIVRO “NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS” DE HANNA GREEN (1993)


        

        O livro fala da experiência de internação de Deborah em um hospital psiquiátrico, era uma adolescente de 16 anos que estava passando por um processo de sofrimento e progressiva confusão mental características da esquizofrenia. A autora retrata de forma realista sobre a patologia e os sintomas dessa jovem psicótica, incluindo a visão dos familiares e também a visão das outras pacientes que conviviam com ela no hospital. Havia uma cisão entre o mundo interno e o externo e uma dificuldade em lidar com a realidade. Persistiam os sintomas negativos, o mundo exterior é representado por sua família, na qual ela sentia um embotamento afetivo, sentindo impossibilidade de participar da mesma devido aos conflitos decorrentes dos relacionamentos que foram estabelecidos desde a sua infância. Esses sentimentos eram tanto na relação com a família, quanto com os amigos da escola que a hostilizavam por ser judia.

        Já em seu mundo interior no qual ela se refugiava, havia seres místicos, cósmicos e extraordinários, onde ela vivencia a possibilidade de se opor à realidade do mundo exterior que é sentida por ela como dolorosa e difícil para se viver.

        A autora mostra os diversos aspectos da patologia, bem como suas evoluções e retrocessos durante o tratamento e articulando os sintomas com a etapa de desenvolvimento em que a menina se encontra, ou seja, considerando os problemas e as mudanças típicas da adolescência, vivenciadas por Deborah.

REFLEXÃO:

        Algumas vezes, assim como a Deborah, sentimos algo incomodando dentro de nós, somos tomados pela ansiedade e angustia, por não sabermos lidar com estes sentimentos, sensações, medos, vazios, perdas, mas conseguimos ir em frente. Em algum momento da vida, a maioria das pessoas já devem ter se perguntado: “O que está acontecendo comigo, será que estou louco”? A diferença é que conseguimos nos libertar desta aparente “loucura”, fato que não ocorre com as pessoas que tem esquizofrenia. Mas isto pode acontecer com todas as pessoas, pois na vida existem perdas e ganhos, derrotas e conquistas.

        Nesse sentido o livro auxilia na compreensão do que está além da doença: o ser humano, onde, se faz necessário um envolvimento profundo com o ser humano em sofrimento, considerando-o como um ser biopsicossocial, ou seja, levando em conta tanto o biológico quanto sua história de vida e contexto social.
        Através do contato com os internos do hospital, a personagem percebe que não existe um grande distanciamento entre o normal e o patológico, porém no hospital a experiência e vivência da loucura são ampliadas.
Como ela mesma ouviu em sua psicoterapia: “Nunca lhe prometi um jardim de rosas”.

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