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RESENHA DO LIVRO: NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS

Por:   •  31/10/2018  •  Resenha  •  2.112 Palavras (9 Páginas)  •  341 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA DE BRASÍLIA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – ICH

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

GABRIELA MENDES DA CUNHA

 RA: C19385-2 – PS8B30 

RESENHA DO LIVRO:

NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS

Brasília

 Novembro de 2017.

UNIVERSIDADE PAULISTA DE BRASÍLIA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – ICH

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

GABRIELA MENDES DA CUNHA

 RA: C19385-2 – PS8B30 

RESENHA DO LIVRO:

NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS

[pic 1]

Brasília

 Novembro de 2017.

NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS

        A história do livro diz respeito a uma menina, Déborah, 16 anos. Que mora com a mãe, Esther Blau, era dona de casa, com seu pai Jacob Blau, trabalhava como contador e sua irmã caçula Susan, 11 anos.

Déborah, filha mais velha, nascida em 1932 em Chicago, Illinois. Deborah, foi concebida em um parto normal, se submeteu a duas cirurgias para retirar um tumor em seu aparelho urinário foi amamentada até o oitavo mês.

No decorrer da vida de Déborah, sua família começou a passar por algumas dificuldades e tiveram que se mudaram para a casa de sua avó, e logo quando a situação melhorou, seu pai adoeceu, com hipertensão e ulcera. No ano de 1942, pelo motivo da Segunda Guerra Mundial, tiveram que se mudar para outra cidade. E já em sua fase adolescente ela não conseguia se adaptar, era ridicularizada pelos seus colegas de escola, e aos 16 anos tentou suicídio. Tinha relatos de pessoas hipocondríacas na família, e além do problema que sofrera causados pelo tumor, sua saúde era estável.

A história se inicia com os pais de Deborah indo leva-la a uma instituição psiquiatra, seus pais com sentimentos de medo e pavor após ver a instituição, tentando ao máximo não demostrar tal feição, com um sentimento de amputação da filha.

Ao chegar, Deborah foi levada a um quartinho, ela mantinha seus braços para dentro, de forma que escondesse suas cicatrizes em seus pulsos.

Debora viviam em profundo conflito tentando administrar dois mundos o Yri (onde viviam seus deuses, campos dourados e também seus piores pesadelos) e o mundo externo (realidade concreta em que estava inserida).

A criação desse mundo subjetivo diz respeito a sua dificuldade de lidar com situações de frustações, e ao se deparar com esses sentimentos, pois segundo Dalgalarrondo ocorre um distanciamento afetivo, podendo levar ao total embotamento, onde o sujeito não possui habilidade de se simpatizar afetivamente em suas relações interpessoais.

Durante a entrevista com a médica, Dra. Fried, riu em três episódios em que lhe era direcionada perguntas, uma por ter que responder datas e outro por ouvir dos médicos que o motivo de sua internação era por tentativas suicidas.

Em seguida, Deborah começou a culpar fatos de sua vida em que ela considerava responsáveis pelo desenvolvimento da doença, por exemplo, uma babá cruel quando ela tinha 5 anos de idade, uma cirurgia de retirada de um tumor do seu aparelho urinário.

Deborah vivia em um longo conflito em relação à dificuldade sobre qual dos mundos ela iria se dedicar, se, na realidade do hospital em         que ela residia, ou se no mundo de Yri. Em um dos episódios da convivência de Deborah dentro do hospital psiquiátrico, houve um momento em que se via em um refúgio fora do mundo de Yri, era na oficina de artesanato. E foi convidada por um das internas, Carla, que residia no hospital há três meses, a jogar tênis no pátio. Deborah ficou em choque com o convite, pois ela sentia como se ninguém no mundo gostasse dela.

Em relação às oficinas terapêuticas dentro das instituições, são atividades que promovem o encontro e vivências entre pessoas em sofrimento psíquico, promovendo a inclusão dos diferentes através da arte, do exercício da cidadania e da expressão da liberdade. (VALLADARES, 2006).

Em uma conversa com Carla, ouviu que poderiam receber benefícios por bons comportamentos, dentre eles, o privilégio de andar pelo pátio sozinha, jantar na companhia de outros internos, e mesmo sair do hospital para ir a um cinema sozinho, por exemplo.

        Em sua primeira consulta com a médica, a mesma lhe perguntara o motivo de estar ali, Deborah respondeu:

- Porque sou desastrada. Desastrada em primeiro lugar, depois há uma enorme lista de defeitos: preguiçosa, geniosa, cabeçuda, egocêntrica, gorda, feia, má, grosseira, cruel. Ah, e mentirosa também. Essa última categoria inclui vários itens: (a) falsa perda de visão, dores imaginárias que causam verdadeiros tormentos, lapsos inverídicos de audição, ferimentos inventados na perna, tonteiras fingidas e outras doenças que não existem; (b) falta de esportividade. Mencionei antipatia? Antipatia também... (GREEN, 1974).

Depois da conversa que Débora teve com a doutora, ela entrou em contato de novo com Opuru (deus de Yri). Sentia-se como se tivesse traído Yri, e como castigo Opuru obrigou-a a cortar os pulsos, por ser uma "traidora".

Segundo Dalgalarrondo, ocorrem influências nos sintomas esquizofrênicos na esfera corporal, em que o paciente sente uma grande força, como se um ser externo, exercesse o controle de seus comportamentos, agindo no corpo, órgãos, emitindo raios e alterando suas funções do corpo. (DALGALARRONDO, 2008).

 Ao amanhecer a enfermeira vai até o leito de Deborah saber como ela se sente, afirmando estar bem!

Em uma das conversas com a psiquiatra, Dr. Fried, Deborah contou-lhe sobre seus traumas da infância, de sua cirurgia para retirar um tumor de seu aparelho urinário, a respeito da forma como os médicos a enganaram. E sessão após sessão, Deborah, ia contando a respeito da sua relação com sua irmã caçula. Inclusive quando Deborah, tentou arremessá-la pela janela.

Pelo motivo de Deborah ter falado a respeito de Yri para Dr. Fried, Opuru (Rei de Yri) obrigou-a a cortar seu pulso. E em meio a essa luta para distinguir o que é real e o que é apenas fantasia, Deborah tenta lutar contra entre esses dois mundos para tentar distinguir o que é real e o que não é.

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