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Resumo Do Livro: Nunca Lhe Prometi Um Jardim De Rosas

Por:   •  1/11/2017  •  Resenha  •  642 Palavras (3 Páginas)  •  712 Visualizações

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Resumo Do Livro: Nunca Lhe Prometi Um Jardim De Rosas

Autora: Hannah Green

QUEM É A PERSONAGEM DE DEBORA?

O livro de Hannah Green, “Nunca Lhe Prometi um Jardim de Rosas” trata-se da história de uma adolescente de 16 anos que, após uma infância conturbada, foi internada num hospital psiquiátrico durante três anos, acometida pela esquizofrenia. A autora pontua algum dos eventos que podem ter contribuído para estruturação da sua personalidade. Um exemplo foi uma cirurgia realizada no interior de sua genitália para extração de um tumor. A rejeição dos vizinhos devido ao preconceito que os mesmos tinham em relação a sua família, a exclusão do colégio por conta de seus comportamentos excêntricos e o fato de, mesmo sendo judia, passar anos em uma colônia de férias anti-semita. Estes são alguns acontecimentos que podem ter sido determinantes para o início de seus delírios em uma tentativa frustrada de escapar de uma realidade aversiva à qual não se adaptava. O quadro patológico da protagonista (Deborah) era caracterizado por delírios elaborados e complexos, onde criou um mundo paralelo com sua própria linguagem e personagens ao qual deu nome de Yr. O alto grau de elaboração destes delírios, de acordo com a psicanálise, está relacionado tanto ao nível cognitivo quanto ao do estado patológico. Yr pode ser caracterizado pela psicanálise como um delírio de grandeza ambicioso da personagem, já que em seu mundo imaginário, ela, no início do delírio, era tida por todos como uma rainha. Podem-se perceber também delírios de influência e perseguição, onde Deborah era perseguida por personagens imaginários que constantemente exigiam que a protagonista emitisse determinados, comportamentos, e em outros momentos, influenciavam-na decidindo por ela o que deveria ou não ser dito.

O QUE TEM EM COMUM ENTRE ELA E VOCÊ?

Em minha opinião, o que eu tenho em comum a ela, é o jeito de ser sonhadora, Deborah vive em seu mundinho de Yr, eu também tenho um mundinho, onde vivo fora da minha realidade, onde posso ir sem limites, onde ninguém me vê, um mundinho só meu, onde sou a protagonista da minha história. E este livro me mostrou o quanto devemos valorizar nossa vida, aproveitando a cada dia como se fosse o último. O tempo não para e não espera por ninguém e também nunca retrocede. Portanto, por mais mesquinha que seja a sociedade, somos partes integrantes dela e podemos fazer algo para torná-la menos cruel, por mais que nem tudo seja “um jardim de rosas”, a vida ainda vale à pena. Quanto mais desejarmos nos livrar da sociedade, mais ela fará parte de nossas vidas e é melhor contribuir com a sociedade do que ficar na esperança de que ela contribuirá conosco. Mesmo quando morremos, ainda continuamos construindo nossa história. Somos os protagonistas de nossa vida, mas também, autores de nossa trama têm o livre arbítrio de escolher qual caminho gostaríamos de trilhar. Por mais delicada que a doença seja, há sempre algo de bom por trás dela, mesmo que esta deixe. É o aprender a olhar as coisas além do que é visto, mas olhar profundamente além delas, valorizar as simples coisas da vida, tudo o que está esquecido na vida das pessoas.

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