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Relação Xamã X Psicanalista

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Por:   •  9/6/2013  •  312 Palavras (2 Páginas)  •  600 Visualizações

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xamã x PSICANALISTA

O Xamã recebe este nome porque é tido como um indivíduo ligado a seres espirituais, que interage com forças do universo. No texto trabalhado, o Xamã não utiliza o estado alterado da consciência, ele apresenta à parturiente através do canto mítico a experiência então vivenciada, fazendo uma analogia de acordo com o que ela acredita, de forma sintetizada e simbólica para que seja possível o seu entendimento.

A “cerimônia” realizada pelo Xamã, assim como uma sessão com um Psicanalista revelam uma atitude psicológica baseada em sentimentos, crenças e ideias, resgatando o paciente do mundo sem sentido em que vive. Desta forma Xamã e Psicanalista podem tornar-se um modelo (herói mítico), pois guiam a ação das pessoas, libertam a alma.

É proposta uma representação mental e imaginária, com raciocínio lógico comparativo, através do canto, que utiliza a dimensão simbólica para chegar à concepção do indivíduo, corpo e espírito que convivem no mundo real. O indivíduo cria uma imagem de mundo e se identifica com arquétipos.

A medida em que os elementos (inconsciente) são organizados passam a adquirir sentido e tornam-se compreensíveis. A cura consiste no entendimento e aceitação de algo vivido.

Os símbolos propostos atuam como mediadores e criam uma relação entre o paciente e o Xamã/Psicanalista; O Xamã busca retirar as resistências orgânicas, o psicanalista as psíquicas. O Xamã fala enquanto que o Psicanalista ouve. Sendo que o Xamã utiliza símbolos para inserir o paciente ao contexto e dar sentido, ele constrói a narrativa para reordenar a situação. Já o Psicanalista também reorganiza a situação, porém quem constrói a narrativa é o paciente, o Psicanalista a interpreta.

A relação entre o Xamã e o Psicanalista se dá pelo fato de ambos provocarem uma experiência, ou seja, conduzem à resolução de conflitos, tornando possível uma organização de mecanismos para o correto funcionamento no mundo real.

Referências

LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro. Editora Tempo Brasileiro, 1993.

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