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Resenha O Fio das Palavras

Por:   •  18/4/2023  •  Resenha  •  572 Palavras (3 Páginas)  •  155 Visualizações

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O Livro “O fio das palavras” nos propõe um estudo do caso de João, através de seu encontro com seu terapeuta.

João aos seus 20 anos de idade era órfão e foi morar com sua avó, tinha queixa de dores no estomago, que não fora diagnostica fisiologicamente por um médico. Ele buscou conhecimentos em diversos meios sobre psicologia afim de através destes estudos encontrar sua “cura”, porém não obteve sucesso pois os problemas submergiam as teorias. João tinha certa resistência para buscar terapia, apesar de ter buscado conhecimento sobre a área, não entendia o funcionamento do processo terapêutico, acreditava ser apenas uma conversa qualquer, como de um amigo e questionava como isto poderia curar. Buscou um especialista afim de ter um aval técnico, na sua busca do verdadeiro eu.

Na sessão, foi perceptível o jeito de João para com o terapeuta, ele se mostrar desafiador. O terapeuta realiza o movimento de comunicá-lo como está agindo e traz para a singularidade de João o questionando se ele agi desta forma com outras pessoas, e ele diz que sim, com o pai, e logo remete a uma cena singular em sua vida. E este movimento do geral para o singular é de suma importância, visto que, João sempre falava das generalidades, e com o decorrer da sessão começou a falar de si, como se sentia em relação a avó, a humilhação que seu pai o fez passar. Ele começou a confiar no terapeuta, ele esperava que o terapeuta o ajudasse e não o julgasse.

No ambiente terapêutico, diante dos relatos trazidos por João é nítido que existe algo relacionado a sua avó e que de certa forma ele se sente culpado, ele traz um passado vivo.

No capítulo “Sonhos”, através do relato do início da sessão é perceptível que João gosta de ser acolhido por mulheres, e diz que não choraria ali porque estava com um terapeuta homem. Traz a figura da morte como consolo, descanso tranquilo, a morte como figura feminina. João conta seu sonho medonho com avó, onde está abraçando-a e de repente na porta aparece a mesma avó com a feição demoníaca, e esta cena se repete mais de uma vez. Ele sugere que no fundo ama sua avó, mas ela o rejeita, o terapeuta faz com que a atmosfera do sonho continue.

Em um dado momento João se questiona em relação aos sentimentos para com a avó, como se não tivesse mostrado a ela que a amava, e até questionou-se se ela morreu antes da hora por sua causa. E neste momento joão se recorda dos diversos momentos bons com a avó. Joao compartilha da reconciliação com a avó, onde antes era tomado de memórias com brigas e indiferenças, deu espaço aos momentos bons e felizes, consolidação feita. A culpa perdeu a intensidade.

No decorrer das sessões, em um dado momento, João concilia passado e presente, dizendo que a sua atual namora não conheceu a avó. O terapeuta se imerge na temática criada por João e pergunta como elas estão, em seguida ele fala “só faltou minha mãe”. Algo extremamente curioso que ele não menciona o pai, o terapeuta se questiona se João está pronto para esta intervenção. E quando o pai e trazido para a sessão João fica sério, fala do horário e se despede. Após isso ele não volta no assunto nas sessões seguintes, e depois de um tempo fala que se sente bem e interrompe os atendimentos.

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