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Resenha critica sobre o filme o bixo de sete cabeças

Por:   •  9/10/2017  •  Resenha  •  473 Palavras (2 Páginas)  •  326 Visualizações

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ANáLISE CRÍTICA

O BICHO DE SETE CABEÇAS

MANAUS/AM

2017

ANÁLISE CRÍTICA

O BICHO DE SETE CABEÇAS

Trabalho apresentado à disciplina psicopatologia geral, da UNIP-Universidade Paulista

MANAUS/AM

2017

        BODANZKY, Laís. Bicho de sete cabeças. Rio de Janeiro, 2001.

        Pai acredita que filho é um viciado em drogas quando encontra um cigarro de maconha na sua roupa, sem saber o que fazer resolve internar o rapaz em um manicômio, onde de surpresa o jovem é deixado pelo pai. No filme, sua irmã liga para alguns contatos influentes pedindo um favor e consegue internar o rapaz.

        No manicômio, o médico que só aparecia uma vez por semana, e se mostrava indiferente com as pessoas internadas, se mostrando frio e não se importando em ouvir seus pacientes, da mesma forma a enfermagem. Assim, o personagem implora por alguém que o escute mas ninguém lhe dá assistência.

No manicômio o tratamento era antiquado, agressivo e impiedoso. Os enfermeiros eram violentos e usavam todos os recursos do hospício para domar os pacientes, desde quarto da “solitária”, a “camisa de força” ao eletrochoque, um método que utiliza o estímulo elétrico para gerar uma convulsão que constitui o elemento terapêutico, um procedimento de enorme sofrimento e desrespeito aos direitos humanos, o uso de medicamentos fortíssimos, onde muitos pacientes ficavam em estado vegetativo e sem pensamentos e até produziam alucinações, não há uma preocupação com a higiene ou com a privacidade dos pacientes, já que vemos num dado momento do filme, os pacientes nus no pátio, e há o facilitamento de cigarros, já que vemos muitos internos fumando.

Entre internações e tentativas de se recompor e socializar, o jovem passa a conviver com o preconceito, as inseguranças, medos e os absurdos causados com o intuito de “ajudar”, vemos também que ele não tem assistência alguma, após um período de internação, não há nenhuma preocupação em reinseri-lo na sociedade.

O Hospital, que supostamente deveria curar o paciente, acaba por deixá-lo louco e mais alienado do que nunca, sem nenhum estímulo para corpo e nem para a mente. O filme é encerrado com pai e filho sentados lado a lado, uma expressão de tristeza e arrependimento no rosto do pai, pois pouco antes de sair da internação, seu filho tentara cometer suicídio, ateando fogo em suas roupas dentro do quarto da “solitária” que era completamente fechado e quase não circulava ar.

        O hospital parecia mais uma prisão, que tirava o jovem do convívio social, e o privava da família, amigos, escola, sem dar qualquer tipo de assistência mental ou física.

         Ainda no século XVII, Philippe Pinel foi desencadeando a reforma psiquiátrica que visa mudar o tratamento de doenças mentais, eliminando a internação como forma de exclusão social.

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