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Resumo Peaget e os desenhos

Por:   •  8/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.187 Palavras (5 Páginas)  •  683 Visualizações

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Introdução

Jean Piaget nasceu em Neuchâtel, Suíça 1896.Considerado um dos mais importantes pensadores do século XX.Obteve seu doutorado em Biologia, e, posteriormente dedicou-se à área da Psicologia, Epistemologia e Educação. Onde desenvolveu diversos trabalhos. A importância dada por Piaget ao estudo do desenvolvimento do desenho junto a fala,é baseada no fato de que a criança desenha mais o que sabe do que o que vê. Elaborando e conceituando ao desenhar, objetos e eventos.

Fase da Garatuja:

Essa fase inclui crianças de 0 a 2 anos, inclusas na fase-sensório motora. E uma parte das crianças de 2 a 7 anos inclusas na fase pré-operacional. A figura humana não aparece nos desenhos e a cor tem caráter secundário, mostrando um interesse pelo contraste. Podendo ser dividida essa fase em desordenada e ordenada.

Na fase desordenada a criança não se preocupa necessariamente com o desenho em si, sendo ainda um exercício. Ela não se preocupa em preservar traços do desenho, mas sim os cobrindo por novos traços varias vezes. Na fase ordenada à criança apresenta movimentos longitudinais e circulares, com uma coordenação viso-motora. A figura humana aparece da forma imaginaria, com um interesse pelas formas e exploração dos traços.

Não existe nessa fase uma relação entre o desenho da criança e o que ela diz desenhar. Ela pode desenhar um risco afirmando ser uma arvore, e ao terminar o desenho diz ter desenhado um cachorro.

A fase do Pré - Esquematismo:

Nessa fase a criança se encontra no período pré-operatório (2 a 7 anos). Ela descobre a ligação no desenho com o pensamento e a realidade. O uso das cores não tem muita coerência com a realidade, dependendo mais do interesse emocional da criança. Os elementos são dispersos e não se relacionam.

A fase do Esquematismo:

Nesta fase, a criança se encontra nas operações concretas (7 a 10 anos). A criança começa a construir formas diferenciadas para cada categoria do objeto, usando esquemas representativos. Descobrindo a relação entre cor e objeto, possuindo um conceito já formado sobre a figura humana, todavia aparecem desvios do esquema, como por exemplo: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo.

A fase do Realismo:

Fase final das operações concretas, a criança possui mais consciência do sexo e autocrítica pronunciada. Abandona a linha de base e no desenho é descoberto o plano e a superposição. Acentuando maior rigidez e formalidade, as formas geométricas aparecem. A criança nessa fase diferencia roupas para o sexo feminino e masculino.

A fase do Pseudo Naturalismo:

Nesta fase se insere criança dos 10 anos em diante, determinando o fim do desenho como arte e atividade espontânea. Então, começa a investigação pela sua própria personalidade. No desenho da figura humana, as características sexuais são exageradas. Os desenhos possuem como características: realismo, objetividade, profundidade, espaço subjetivo e uso consciente da cor.

O DESENHO

Nesta fase o conhecimento é transmitido a partir do desenho como um fruto de interação da criança com este objeto, e uma linguagem gráfico – plástica a ser reconstruído pelo individuo usufruir deste objeto de conhecimento.

A criança não nasce sabendo desenhar, mais aprende a partilhar desse conhecimento através de suas estruturas mentais, mentes e fantasias e não a partir do que se vê, ao invés de contato com o mundo diretamente ela o interpreta e representa, sendo assim, ela aprende a desenhar através de sua interação, interpretando seus próprios desenhos e também os dos outros. Nessa linha teórica encontra-se Luquet, Piaget, Gardner, Godnow, Freeman e Brent Wilson.

Luquet foi um dos primeiros estudiosos a se interessar pelos desenhos das crianças partindo da sua evolução cognitiva. Enfocando como e o que elas desenham, compreendendo suas intenções, interações e produções.

Piaget segue aos estágios de Luquet, interpretando assim através do realismo fortuito,partindo da representação da realidade.

Gardner diz que os desenhos nos alegam informações tanto dos desenhos em si, quanto sobre o próprio pensamento da criança. Para a autora o desenho contém alguma propriedade do objeto, mesmo não estando claro para nós, alguma semelhança terá. E a convenção do desenho seria o que a criança poderia ter incluído, o modo, e o sentido que para ela terá.

Segundo Luquet as fazes dos desenhos são:

REALISMO

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