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Revisão Bibliográfica: Autismo

Por:   •  16/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  812 Palavras (4 Páginas)  •  307 Visualizações

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Revisão Bibliográfica  

Os primeiros estudos, referente ao transtorno do espectro autista surgiu através do psiquiatra Suíço Eugen Bleuder em 1908. Bleuder relacionou o autismo com a esquizofrenia. Descreveu que o pensamento que não é guiado por objetivos, mas por afetos e desejos que aparecem de forma extrema na esquizofrenia e têm papel importante no caso de crianças autistas. Assim, os sintomas essenciais dos esquizofrênicos das crianças autistas podem ser englobados sob um comum denominador: uma ruptura das relações entre eles e o mundo exterior (Dias, 2015).

Dias (2015), apresenta o estudo do psiquiatra austríaco, Leo Kanner, que por volta de 1943, publicou um artigo intitulado: Distúrbios artísticos do contato afetivo. A obra Foi desenvolvida a partir de uma pesquisa é resultado da pesquisa desenvolvida no hospital dos Estados unidos Johns Hopkins Hospital, onde era diretor de psiquiatria infantil. Kanner analisou 11 casos de crianças que correspondiam algumas seria de características peculiares como estereotipadas e ecolalia. A partir de suas pesquisas Kanner indicou uma estrutura anormal, considerou o autismo como uma espécie de psicose infantil.

Segundo Kanner (1943, citado por Dias, 2015), estas crianças vieram ao mundo com uma incapacidade inata de estabelecer o contato afetivo habitual com pessoas, biologicamente previsto. Se esta hipótese está correta, um estudo posterior talvez permita fornecer critérios concretos relativos às noções ainda difusas dos componentes constitucionais de reatividade emocional aqui temos exemplos puros de distúrbios autísticos inatos de contato afetivo.

 Cunha (2012, citado por Papim & Sanches, 2013), comenta que Kanner apropria-se do termo autismo pelo psiquiatra suíço Bleuler, empregado pela primeira vez em 1911, cuja finalidade era descrever a fuga da realidade e o retraimento interior dos pacientes acometidos de esquizofrenia. Cunha também fala que “o termo ‘autismo’ deriva do grego ‘autos’ que significa ‘por si mesmo’ e, ‘ismo’, condição, tendência”.

Em 1945, Hans Asperger um pediatra austríaco, publicou uma obra com intitulado de: Psicopatologia artística da infância. Ele identificou um grupo de crianças e adultos que apresentavam problemas característicos nas áreas de interação e comunicação social, mas mantinham preservação cognitiva (Frith 1991).

Ressaltando que a Síndrome de Asperger, foi constituído através de Hans Asperger como uma homenagem, por ele ter descoberto a Síndrome. O termo de Asperger foi empregado recentemente para abranger aqueles indivíduos que, apesar de, ter muitas das mesmas dificuldades que pessoas com autismo, são diferentes em certos aspectos, o que torna os profissionais não dispostos a usar o termo "autista".

De acordo com Correa (2017) em 1980 quando a obra de Asperger foi traduzida para o ingles, foi mencionada pela primeira vez pela psiquiatra inglesa Lorna Wing. Em seus estudos sobre o autismo. Lorna mãe de uma criança autista, defendeu muito uma nova visão social, e se baseou nas propostas trazidas por Asperger e foi fundadora da National Autistic Society (NAS) no Reino Unido.

Com o aumento progressivo na identificação de casos de Autismo e Síndrome de Asperger, aumentou o interesse da ciência em pesquisar as causas que origina esses distúrbios comportamentais. Segundo Mello, as causas do autismo são desconhecidas. Acredita-se que a origem do autismo esteja em anormalidades que afetem alguma parte do cérebro ainda não definida de forma conclusiva e, provavelmente, de origem genética. Além disso, admite-se que possa ser causado por problemas relacionados a fatos ocorridos durante a gestação ou no momento do parto (Mello, 2007).

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