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SANT'ANNA, Denise Bernuzzi. As Infinitas Descobertas do Corpo RESUMO

Por:   •  22/8/2022  •  Resenha  •  417 Palavras (2 Páginas)  •  132 Visualizações

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Na obra: "As Infinitas Descobertas do Corpo" de Denise Sant'anna, a autora trabalha a constante descoberta do corpo nas últimas décadas da história. Pois, vemos toda tentativa de compreender como o corpo funciona, incluindo seu significado, mostrando como esse corpo é visto como tabu, afim de desencadear esclarecimentos e dúvidas inusitadas sobre o mesmo. Portanto, consequentemente, escritores e movimentos culturais tentam explicar o forte interesse pelo corpo na atualidade, até que então, o corpo passa a se expressar como arte e também se torna comercializado levando a supervalorização da aparência física, da estética e do superficial. Logo, por isso, o conhecimento do corpo tem sido enfatizado na história e está relacionado aos medos e sonhos entre diversas idades, culturas e grupos sociais. Além disso, a autora tenta encontrar alguma intervenção ética, o que é crucial para compreender a exploração do corpo e modificação estética.

"Assim, se o corpo é reconhecido como sujeito primordial, sensível e tão importante quanto em outros momentos fôra a alma, justamente por ter ganho tal importância, ele também se tornou objeto de imensas curiosidades, de intensas explorações comerciais, de diferentes manipulações científicas e industriais." (Página 245, 11 do PDF)

Nesse trecho, a autora faz menção ao embelezamento do corpo junto á comercialização do mesmo, se torna tema central na sociedade. Onde por um lado vemos finalmente a valorização do corpo, a necessidade de conhecer a si mesmo levando a maior compreensão do ser humano, mas em contra partida, essa mesma valorização trouxe consigo numerosas formas de exploração para a indústria da beleza, mídias e outras tecnologias, girando em torno do capitalismo.

"Carecemos de aprender como os corpos individuais – liberados ou não, transexuais, bissexuais, hetero, homo, obesos, magros, de todas as cores, idades e formas – jamais sejam simplesmente quimeras ou se limitem a funcionar como equivalentes gerais de riqueza." (Página 248, 14 do PDF)

Nesse trecho, a autora relaciona a importância da ética para que os corpos não se percam em meio aos outros, mostrando como a singularidade e a dignidade são necessários para o conhecimento de si mesmo, valorizando ao mesmo tempo o individual e o coletivo, sem que esse brilho desapareça.

Em conclusão, percebemos que conhecer o corpo é tão interessante quanto arriscado, principalmente nos dias atuais, quando o corpo se tornou o lugar preferido para o capitalismo agir, usando a descoberta de si mesmo para enfatizar o consumo da estética e do superficial. Logo, na atual sociedade, torna um corpo público é capaz de provocar a sua ruína ou a sua glória.

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