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SERVICO SOCIAL

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Por:   •  13/5/2014  •  763 Palavras (4 Páginas)  •  309 Visualizações

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A trajetória do serviço social frente à política de assistência social: mudanças e desafios

INTRODUÇÃO

Conforme Marx e Engels nos Manuscritos Econômico-Filosóficos (2003) e na

Ideologia Alemã (1986), a economia política encontra no trabalho a base da atividade

econômica por meio da qual a riqueza social é produzida. Em outras palavras, o trabalho

é a atividade pela qual o homem produz e reproduz sua existência e, assim, transforma a

natureza, transformando a si mesmo como ser coletivamente produzido, configurando,

desta forma, como categoria fundante do ser social, ou seja, atividade por meio da qual o

homem supera sua condição de ser biológico, e que, portanto, constitui a base da

organização da sociedade e o elemento propulsor da história.

Dessa forma, a história está em constante construção pelos homens, que em

determinados períodos encontram-se em determinadas condições materiais de vida, e

essas condições, por sua vez, se dão em determinada estrutura econômica da

sociedade, já que o trabalho é o responsável por configurar a vida material; ou seja, a

estrutura econômica da sociedade é um elemento condicionante da história

O SERVIÇO SOCIAL E OS DESAFIOS FRENTE À CRISE DO CAPITAL

O Serviço Social é definido por Iamamoto (2004) como profissão inserida na

divisão sociotécnica do trabalho. O profissional, através de sua atuação, deve responder

as demandas colocadas pelo mercado de trabalho e saber reconhecer as novas

alternativas de atuação. Em sua trajetória o Serviço Social foi definido a partir do pacto

entre Estado/Igreja Católica/ empresariado, porém, as mudanças ocorridas atualmente no

processo nos quais são estabelecidas as relações de enfrentamento da questão social

provocam redefinições dos espaços tradicionais de trabalho e o surgimento de novos.

Montaño (2009) explica que existem duas teses opostas sobre a gênese do

Serviço Social, a endógena e a histórico-crítica. A perspectiva endógena entende o

Serviço Social como organização e profissionalização da filantropia e da caridade, que se

vinculou à intervenção na questão social. Há nesse contexto uma visão particularista,

pois enxerga o surgimento da profissão ligado a opções particulares e individuais. A

análise histórico-crítica entende o surgimento da profissão vinculado aos projetos

políticos e econômicos que reproduzem material e ideologicamente a hegemonia da

classe dominante no capitalismo monopolista, no qual o Estado assume as respostas à

questão social. O/a assistente social desempenha uma função política, não se explicando

por si só, mas pela posição que ocupa na divisão sociotécnica do trabalho. classe dominante no capitalismo monopolista, no qual o Estado assume as respostas à

questão social. O/a assistente social desempenha uma função política, não se explicando

por si só, mas pela posição que ocupa na divisão sociotécnica do trabalho.

A política social no Brasil tem uma espécie de “cultura” que nega a identidade

social dos subalternos, oculta e legitima a dominação, pois não são reconhecidos os seus

direitos e espera-se a lealdade dos que recebem os serviços. Para Yazbek (1996) as

políticas sociais assumem o papel de atenuar, por meio de programas sociais, os

desequilíbrios

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