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Saude Mental

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Por:   •  1/10/2014  •  1.058 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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O paciente na psicoterapia em grupo.

Esta análise crítica tem como objetivo observar o paciente em grupo, qual o melhor método de terapia empregado e como essa terapia deve proceder de modo a gerar melhores resultados. Analisando os fatores que proporcionam mudança, com base em estudos realizados durante ao longo de trinta anos que a terapia em grupo vem sendo aplicada.

A terapia em grupo varia sua sistematizaçao de acordo com o número de participantes e duração da sessão. O papel que o paciente desempenha durante essa terapia é fundamental para o processo, inclusive como agente de sua própria mudança.

As primeiras sessões e desenvolvimento da psicoterapia em grupo.

Para se iniciar a sessão de terapia em grupo é formado um circulo, onde na presença do terapeuta os clientes se apresentam pelo nome ou apelido e são convidados a expor suas preocupações. O clima criado favorece a interação e a auto-revelação.

A interativa é livre e expontânea. Sendo que alguns pacientes podem participar verbalmente ou em silêncio. Sem sensuras ou críticas.

O cliente deve se sentir à vontade para se comunicar lembrando que todo e qualquer comportamento e evento têm seu significado e deve ser analisado e avaliado.

O cliente ao interagir com o grupo estará envolvido ativamente na terapia, assumindo responsabilidade com o grupo e desenvolvendo a sua compreensão e a dos outros integrantes do grupo.

Conforme o grupo amadurece os participantes tornam-se mais ativos no grupo, trocando idéias e experiências, oferecendo ainda apoio aos outros demais integrantes.

Tudo é tratado de forma sigilosa. Alguns participantes iniciam a terapia de forma cautelosa, mas, a medida que vão adquirindo confiança vão tecendo comentários.

Os participantes e a psicoterapia em grupo.

Todo paciente deve ser tratado com igualdade de status. Com respeito e dignidade.

Os participantes e o processo psicoterápico.

Todo paciente inicia o processo com sua bagagem social e familiar. Aquilo que ele já vivenciou. Suas crenças e valores, suas atititudes e distorções que levaram as dificuldades ou a comportamentos inadequados.

É compreensivel que nas primeiras sessões o paciente não entenda como isso poderá lhe trazer mudanças, além de não saber como deverá atuar para que as mudanças ocorram.

Sendo assim acabam por colocar toda responsabilidade da cura, da ajuda, do cuidado fisico no terapeuta.

Graduativamente, durante a terapia passam a entender que eles próprios são responsáveis pela sua psicoterapia. Que eles tem o papel principal.

Tarefa importante dos pacientes em uma primeira fase de psicoterapia é desenvolver confiança tanto em si quanto nos outros menbros do grupo.

Se os cleintes se sentem seguros, encontram coerência nas idéias, respeito e consideração, passam a se sentir mais confiantes, mais seguros e com a auto estima melhorada. Passando assim a participar mais das sessões, a expor mais suas opiniões e a dividir mais suas vivências.

Ao iniciar a terapia em grupo confronta-se não só com suas situações, mas com as de outros membros.

São feitas no grupo comparações sociais. O paciente ao fazer sua auto-avaliação, tem oportunidade de observar suas opiniões, comportamentos, sentimentos, estado emocional e seus problemas em relação aos outros. Podendo assim, rever sua identidade.

O paciente que permanece em silêncio não contribui com os demais, mas devemos levar em conta o quanto possa ser embaraçoso e doloroso se expor.

Mesmo quando um paciente se sente não compreendido pelos colegas ele estará obtendo benefícios da terapia se parar para se auto-analisar.

Transferência e psicoterapia em grupo.

O cliente tende a ver o teraputa de acordo com a sua história de vida.

Sendo assim ele pode parecer amável, gentil ou ao contrário. Os participantes tendem a ver o terapeuta de uma forma distorcida, para melhor ou para pior de acordo com o que aprenderam a esperar das pessoas.

Isto ocorre devido as expectativas do passado que são projetadas no presente de maneira inconsciente. Isto é transferência.

Na psicanálise, entende-se por transferência o processo pelo qual os desejos inconscientes se atualizam sobre certos objetos do presente, no contexto de um determinado tipo de relação estabelecido com eles, e estritamente no ambiente da relação analítica.

Durante a terapia em grupo deve-se permitir que o processo de transferência se desdobre naturalmente sabendo-se distinguir a transferência positiva, que favorece a participação do indivíduo em grupo e o andamento do tratamento, da transferência negativa, isto é, do tipo destrutivo, que pode levar a ruptura do vínculo criado anteriormente. O que impede a continuidade do trabalho.

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