Sexualidade na terceira idade

Projeto de Pesquisa

Tema: Sexualidade na terceira idade

Delimitação do tema:

Sexualidade na terceira idade: os impactos do envelhecimento na vida sexual do homem idoso.

Problema:

Durante um longo tempo a vida sexual do idoso era tratada como algo que não se admitiam existir, pois a figura do idoso se remete à figura do avô e/ou sua vida sexual era vinculada à capacidade de ereção devido a sua idade avançada. Contudo, atualmente a denominada “geração A”, estão mais conectados e aproveitando muito mais a vida após os 65 anos, pois uma das características dessa geração é que eles estão namorando mais. Segundo Risman (2005 apud TAVARES e CARVALHO, 2011) a falta de informações sobre o processo de envelhecimento, assim como as mudanças da sexualidade na velhice, tem contribuído para manutenção de preconceitos e, consequentemente trouxeram muitas estagnações das atividades sexuais.

Partindo dos conceitos acima descritos, pretende-se responder ao seguinte questionamento: É possível haver qualidade de vida sexual na vida do homem na terceira idade?

Hipótese:

1. A falta de conhecimento sobre o processo do envelhecimento e sobre a sexualidade na velhice, tem contribuído para a manutenção de preconceitos e estagnação nas atividades sexuais do idoso.

1. A sexualidade da velhice é um tema negligenciado pela sociedade em geral e pelos próprios idosos deixando de ser visto como fator de manutenção da vida e do bem-estar.

1. A sexualidade é também um fenômeno psíquico que se faz necessário esboçar o desenvolvimento psicológico do homem da terceira idade.

Objetivo geral

Investigar o impacto do envelhecimento na vida sexual do homem idoso

Objetivos específicos

1. Compreender como as fases dos ciclos da sexualidade influenciam na qualidade de vida do homem idoso.

2. Pesquisar quais os impactos das mudanças fisiológicas do homem idoso em sua sexualidade.

3.  Investigar quais impactos psicológicos e sociais na vida sexual do homem na terceira idade.

Justificativa

Os idosos são de fundamental importância para a nossa sociedade, podemos considera-los como a cultura viva dos nossos antepassados.

Com o aumento da expectativa de vida da população idosa, ocorre a necessidade de pesquisas que contribuam para a garantia de um envelhecimento com mais qualidade.

Através do conhecimento obtido pelas instituições aos seus acadêmicos é possível observar as maiores dificuldades relacionadas a sexualidade na vida de um idoso.

        Na visão pessoal e profissional é observado que o envelhecimento é entendido como parte integrante e fundamental na vida de cada indivíduo. É nessa fase que emergem experiências e características próprias como resultado da nossa trajetória.

        As pesquisas relacionadas a sexualidade do idoso é de fundamental importância para a ciência, pois além de contribuir para a expectativa de vida do idoso, proporciona uma melhor qualidade psicológica para o mesmo.

EMBASAMENTO TEORICO

A sexualidade não é somente uma marca registrada da juventude. O prazer sexual pode continuar por toda a vida adulta, contudo, muitas pessoas meia-idade têm preocupações a respeito da sexualidade e do funcionamento reprodutivo (PAPALIA apud FELDMAN, 2006)

De acordo com Papalia e Feldman (2006), os homens não sofrem uma queda repentina na produção de hormônios na meia-idade, como ocorre nas mulheres e podem continuar reproduzindo até o fim da vida.

Os níveis de testosterona diminuem lentamente depois dos 30 anos – cerca de 1% ao ano, com amplas variações individuais (PAPALIA apud FELDAMN, 2006).

Segundo Papalia e Feldman (2006), a contagem de esperma dos homens diminui com a idade, tornando a concepção menos provável. A qualidade genética do esperma também diminui, a idade paterna avançada pode ser uma fonte de defeitos de nascimentos.

De acordo com Papalia e Feldman (2006):

É comprovado que com a diminuição da testosterona a redução de densidade óssea e da massa muscular bem como a diminuição da energia, impulso sexual mais baixo, sobrepeso, irritabilidade emocional e humor deprimido. A testosterona baixa foi associada também ao diabetes e a doença cardiovasculares, e pode aumentar a mortalidade.

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