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Sigmund Freida e ego na educação

Seminário: Sigmund Freida e ego na educação. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/3/2014  •  Seminário  •  1.367 Palavras (6 Páginas)  •  214 Visualizações

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Nesta ATPS veremos algumas contribuições desenvolvidas através de pesquisas e experiências que influenciaram na educação, relataremos a que foi direcionado a educação com considerações validas no auxilio na escola ao educador para como aluno.

Os teóricos em destaque nesta relação são Sigmund Freud expõem com Psicanálise á teoria entre aluno e professor como mediador, outro teórico é Jean Piaget seu estudo que revolucionou a educação, Henri Wallom em que dedicou se conhecer mais a infância e sua inteligência e apontaremos também o teórico Vygotski um pensador complexo com reflexões sobre o desenvolvimento da criança e na educação.

Portanto é preciso focar nas exposições das pesquisas nesse trabalho para que possa contribuir para nossos conhecimentos.

Sigmund Freud e suas contribuições para educação.

Sigmund Freud nasceu em 1856, na região da Moravia, que fazia parte do Império Austro-Húngaro, hoje na República Tcheca e formou-se em medicina, onde se especializou em doenças mentais. A contribuição de Freud para ciência do século XIV foi com a invenção da Psicanálise que é constituída em duas partes: As teorias sobre o ser humano em termos psicológicos, e as técnicas de tratamento.

Segundo Freud a psique humana se divide em três componentes estruturais, que são:

ID- O ID representa os instintos do ser humano, o conteúdo do id é inconsciente e é regido pelo principio do prazer.

Ego- O ego representa a realidade e estabelece o equilíbrio entre as exigências do id e as exigências da realidade e as ordens do superego. Funciona como mediador pra reduzir e aumentar o prazer.

Superego- É a ultima estrutura do psiquismo a se formar e desenvolvido a partir do ego, o seu conteúdo refere-se às exigências sociais e culturais. Nesse estagio o indivíduo sente-se culpado por algo que fez e desejou ter feito. O superego funciona como aquele que diz o que não pode ser feito.

Freud também descobriu que os distúrbios neurológicos nas pessoas em sua maioria eram causados por pensamentos e desejos reprimidos referindo á conflitos de ordem sexual localizados na infância de seus pacientes. Confirmando assim que traumas nessa fase ficam marcados profundamente no psíquico do individuo.

A sexualidade no centro da vida psíquica levou a descoberta da sexualidade infantil onde Freud reconheceu as fases em:

Fase oral (A boca é a zona de erotização e desejo onde a criança sente prazer na ingestão de alimentos e no seio da mãe pela amamentação), Fase anal (O anus é a zona de erotização onde a criança sente prazer na evacuação, é importante nesta fase brincadeiras envolvendo massas, tintas, barros.),

Fase fálica (O órgão sexual é a zona de erotização), Fase de latência (período em que o desenvolvimento sexual da criança é interrompido pela perda de interesse), Fase genital (Quando na puberdade o objeto de desejo não esta no próprio corpo, mas num objeto externo ao individuo).

Entre essas fases destaca-se o complexo de Édipo, pois é em torno dele que é construída a vida psíquica do individuo. Acontece entre três e cinco anos, durante a fase genital. Nessa fase a mãe é o objeto de desejo do menino e o pai é seu rival. Ele então procura seguir o modelo do pai para conquistar a mãe, acontecendo ao contrario no caso da menina.

Segundo a teoria de Freud, a sociedade faz com que os indivíduos adaptem as suas regras reprimindo seus desejos, nasce então à frustração.

A finalidade do estudo do inconsciente é o autoconhecimento que possibilita conhecer a conduta das pessoas e dos grupos as dificuldades para viver. Esse estudo ajuda na criação de mecanismos de superação das dificuldades e conflitos de uma sociedade mais autônoma e criativa.

Os psicanalistas buscam entender os atuais modos de subjetivação das pessoas, e o fato de tantos adolescentes estarem envolvidos na criminalidade, nas drogas, anorexia entre outros problemas sociais. A partir desse estudo buscam criar modalidades de intervenção social, superando assim o mal estar da civilização.

O estudo da psicanálise auxilia o professor na tarefa de equilibrar no educando a construção do eu (ego) para que a aprendizagem seja eficaz.

Uma grande contribuição diz respeito à aprendizagem por identificação, onde através dos modelos de pessoas que foram significativas o ser humano motiva-se no sentido de equiparar a elas sua autoimagem.

A teoria de Freud mostra a importância da relação professor- aluno. A necessidade do fortalecimento dessa relação emocional para o auxilio no processo de aprendizagem. Essa empatia é revelada nos estudos psicanalíticos como uma situação que o individuo transfere situações vivenciadas anteriormente, bem como demonstra resistência a experiências uma vez reprimidas.

O modelo educacional atual por vezes autoritário com professores em formação, não permite uma visão de que cada aluno tem sua individualidade e o estudo psicanalítico nos auxilia nesta reflexão de que devemos priorizar o educando e sua aprendizagem, o objetivo não é se tornar um psicólogo, mas sim devemos ser profissionais onde a meta é sempre o aluno. E acima das técnicas e métodos interagem pessoas de diferentes formações, afetos, carências e demandas. E muitas vezes a figura do educador despreparado surge como mediador de possíveis conflitos que surgem nos relacionamentos dessa natureza.

O professor

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