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TRABALHO E SAÚDE: NECESSIDADE QUE CAMINHAM JUNTOS

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Por:   •  17/9/2013  •  1.606 Palavras (7 Páginas)  •  433 Visualizações

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TRABALHO E SAÚDE: NECESSIDADE QUE CAMINHAM JUNTOS

Para dar inicio a este estudo é necessário que haja a compreensão e conhecimento do stress no trabalho em relação ao cotidiano. O stress é formado nas diversas áreas da vida humana, mas na relação homem/trabalho está mais presente. Desde a antiguidade o stress já acompanha o ser humano, a diferença é que nos dias atuais percebem-se seus efeitos positivos e negativos no individuo e no local de trabalho.

Hoje a qualidade de vida no trabalho tem sido cada vez mais discutida, devido o valor que se tem dado ao indivíduo na organização. Neste estudo serão apontados fatores relacionados com o stress nas organizações bem como programas de redução.

Os níveis de stress muito altos no trabalho ocasionam perdas no desempenho profissional e consequentemente queda na produtividade, se a empresa se preocupar nos investimentos da qualidade de vida o efeito será contrário.

INTRODUÇÃO

Nota-se que com o a industrialização, meios de comunicação e avanços tecnológicos surgiram inúmeros benefícios e conforto para o cotidiano das pessoas. Com isto também apareceram às doenças modernas, principalmente nos indivíduos sedentários, onde não há a capacidade de agir contra tais doenças, a mais conhecida delas, o stress.

O termo stress é tão popular, que quando não se tem a ideia do mal que acarreta um indivíduo, rapidamente chega-se a um “diagnóstico”: está estressado!

Hoje as organizações discutem o fato de valorizar as pessoas no âmbito organizacional, é a qualidade de vida no trabalho. Essa emergência não é só por modismos empresariais, mas pela conscientização regida em leis trabalhistas, sobre o trabalho e qualidade de vida, tendo em vista não só melhor rentabilidade para a organização, mas principalmente a satisfação dos seus próprios colaboradores.

Estudos mostram que o impacto social sobre o stress organizacional pode ser benéfico ou prejudicial, isto depende da qualidade de vida dentro da organização.

Segundo Gil (2002), algumas organizações são favoráveis à necessidade de um ambiente saudável, mas classificam o mal-estar como um problema exclusivo do colaborador. Outras não concordam com esta afirmação, pois sabem que o desempenho do funcionário afeta diretamente os a eficácia dos resultados, e a competência dos colaboradores passa a ser reconhecida como principal ativo da organização.

PRINCIPAIS CONCEITOS DO STRESS

Para Lipp (1996), as primeiras referências a palavra stress foram no século XIV e em meados do século XVII a palavra de origem latina passou a ser utilizada no inglês para designar opressão, adversidade e desconforto.

O termo stress foi utilizado na saúde em 1926, com objetivo de designar um conjunto de reações específicas observado em pacientes que sofriam as mais diversas patologias.

Em 1936 o stress foi definido como uma síndrome geral de adaptação em resposta não especifica do corpo a qualquer exigência. (SELYE, 1956)

Para Marins (2003), nunca se falou tanto em stress como nos dias atuais. A globalização, a competição desenfreada entre as empresas, produtividade, entre outros, deixam o individuo estressado.

O stress é a reação do organismo quando o individuo enfrenta qualquer tipo de evento seja ele bom ou ruim, e que altera visivelmente a vida do sujeito.

STRESS OCUPACIONAL

Defini-se como stress ocupacional o estado emocional desagradável ocasionado pela tensão, ansiedade e exaustão emocional em função aos aspectos do trabalho, definidos pelo indivíduo como ameaça a vida cotidiana.

Segundo Paschoal e Tamayo (2006), os fatores causadores do stress ocupacional podem ser classificados em três aspectos no ambiente de trabalho são eles: físicos, sociais e emocionais.

São causados principalmente pela designação de muitas tarefas com prazos curtos para sua execução, com interrupções de prioridades, a incerteza quanto ao futuro e o convívio com colegas insatisfeitos.

Segundo Lipp (1996), o stress pode vir de fatores internos ou externos.

Os fatores internos estão relacionados com a maneira de ser do indivíduo, tipo de personalidade e seu modo de reagir à vida.

Já os fatores externos podem estar relacionados com as exigências diária do indivíduo, tais como problemas de trabalho, familiares, sociais, ou doenças de um filho, também a perda de uma posição na empresa, ou a não concessão de um objetivo de trabalho.

Um trabalhador que vive com excesso de trabalho pode não identificá-lo como prejudiciais, mas como fator positivo e estimulante. (PASCHOAL; TAMAYO, 2006).

O stress ocupacional surge quando o indivíduo tem a percepção das responsabilidades e poucas possibilidades de autonomia e controle, dificuldades na adaptação dessas situações levam ao stress.

Portanto a adaptação de um indivíduo a uma nova situação requer um investimento de recursos que vai depender do seu tipo de comportamento e expectativas em relação ao mundo.

STRESS E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

Desde os primórdios o homem faz do trabalho seu meio de sobrevivência, se preocupava apenas em adquirir objetos para que se tornassem utilitários, dessa forma a produção não mecanizada surgiu sem nenhum controle.

Com a Revolução Industrial ocorreram complicações neste tipo de produção, uma vez que não havia preocupação em preservar a saúde dos funcionários. As primeiras fábricas eram barulhentas, escuras, perigosas e o trabalhador ficava até 16 horas diárias na empresa, sem nenhum benefício ou gratificação em regime de semi escravidão. Desde então o stress ocupacional já estava presente no âmbito do trabalho.

Nos dias atuais há sempre exigências de novas mudanças, e com isto a existência de novos problemas, seguido deles o stress.

São mudanças determinadas pela empresa, mudanças devido a novas tecnologias, mudanças auto impostas.

Segundo Marins (2003), o maior problema é que hoje as empresas têm pressa, desejam resultados rápidos.

Quando o individuo se vê diante tanta pressão, sente-se acuado e duvida de sua capacidade na realização da tarefa, esta angustia pode levar ao stress, ocasionando os já citados problemas organizacionais.

MEDIDAS E SOLUÇÕES

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