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TRABALHO SOBRE ENTREVISTA COM PSICÓLOGO ESCOLAR

Por:   •  19/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.752 Palavras (8 Páginas)  •  2.607 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

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TRABALHO SOBRE ENTREVISTA COM PSICÓLOGO ESCOLAR

Docente: Aline Garcia

Discentes:

Renato – Matrícula:

Roberto Ferreira da Cunha – Matrícula: 201202365191

Rio de Janeiro

2016-2

Relatório da Entrevista com Psicólogo Escolar

Introdução

O presente relatório tem como função condensar, de forma objetiva, as principais informações obtidas através das entrevistas realizadas com três Psicólogas Escolares.

Essas entrevistas tiveram como objetivo colher relatos da experiência de cada uma delas e compreender um pouco mais a função do Psicólogo Escolar, seus maiores desafios, as críticas e sugestões de melhorias no processo.

Para facilitar a compreensão, dividimos o presente relatório da seguinte forma:

I - Perfil dos entrevistados

II - Resultado das entrevistas

III – Conclusão

I – Perfil dos entrevistados

Com o intuito de alcançar o objetivo almejado, foram entrevistadas três Psicólogas Escolares lotadas na Escola Modelar Cambaúba, cito à Rua Cambaúba nº 61, Jardim Guanabara - Ilha do Governador - RJ.

Entrevistas realizadas no dia 09/11/2016 com as Psicólogas: Renata Figueiredo, Ana Lucia Hirth e Adriana Loureiro.

Registramos algumas informações de cada uma delas:

Adriana Loureiro – Segue a abordagem Psicanalítica. Está na instituição há cinco anos.  É responsável pelos alunos de 1º a 5º ano do ensino fundamental.

Renata Figueiredo – Segue a abordagem Gestaltista. Está na instituição há um três e seis meses. É responsável pelos alunos de 6º a 9º ano do ensino fundamental.

Ana Lucia Hirth – Segue a abordagem Psicanalítica. Está na instituição há treze anos e seis meses. É responsável pelos alunos de 1º a 3º ano do ensino médio.

Vale ressaltar que as três psicólogas praticam também o atendimento clínico fora da instituição.

II – Resultado das entrevistas

Iniciamos nossa entrevista com as apresentações e observamos uma atmosfera de tensão. Procuramos conversar um pouco para descontrair, quando nos revelaram que nunca tinham dado uma entrevista antes e estavam tensas.

Explicamos o motivo da entrevista e perguntamos se poderíamos gravá-la, mas não se sentiram confortáveis com isso, portanto não gravamos.

Seguimos a entrevista num “padrão” de perguntas pré-estabelecidas, que poderiam sofrer alterações pontuais de acordo com as respostas fornecidas pelas entrevistadas.

A Psicóloga Ana Lucia, a mais antiga na instituição, informou que a instituição é uma escola de associados sem fins lucrativos, existente há 57 anos.

Quando começou na instituição só havia uma psicóloga e todos os problemas que ocorriam com os alunos, eram atribuídos a ela, responsabilizando-a pelos maus comportamentos (problemas) entre outros assuntos. Os responsáveis pelos alunos (pais), não atendiam as solicitações da Psicóloga e de certa forma desprezavam o trabalho proposto.

Entretanto nos últimos anos essa situação mudou, aos poucos, instituição e responsáveis, entenderam a proposta de trabalho das Psicólogas e passaram a valorizá-las, inclusive procurando-as no intuito de juntos encontrarem soluções para melhorar alguns aspectos comportamentais, emocionais, interpessoal e outros.

 

Criaram o SOE ( Serviço de Orientação Escolar ), que hoje é composto por três Psicólogas, três estagiárias em Psicologia e duas Pedagogas .  

São responsáveis entre outras coisas, pelo planejamento escolar junto com a coordenação, direção e professores.

Pedimos que nos falassem sobre a importância do Psicólogo (a) na Escola.

Todas responderam que é um trabalho de bastidores, buscam promover o educador em suas necessidades de reflexão e de construção de conhecimento.

Desenvolvem trabalhos de Orientação Vocacional e ações esclarecedoras junto com o corpo docente para as famílias e alunos, sobre a metodologia e os objetivos da escola, assim como, sobre assuntos relacionados a drogas, sexualidade, desenvolvimento humano, agressividade, ética, etc..

Ajudam também no processo seletivo de cada profissional, aplicando inclusive testes.

De acordo com as entrevistadas, a burocracia excessiva, consome muito tempo e acaba por dificultar a fluidez do trabalho na instituição.

Atualmente com a chegada das estagiárias, prática bem recente na instituição, estão orientando-as com a documentação, com intuito de se liberarem mais para as tarefas do dia a dia de observação e atuação, além de conceder a oportunidade de avaliar a ética das estagiárias com relação ao sigilo das informações.

Além da burocracia, outro ponto de impasse, é a extensão da grade disciplinar, que acaba por limitar o tempo de aproximação com os alunos.

Questionamos se havia algum espaço para uma atuação clínica na escola e responderam que não. Não é local apropriado e a hora não é a certa. Apesar de não ser um atendimento clínico, é sim uma observação clínica. A escuta é a ferramenta mais eficaz neste tipo de trabalho. Estão sempre disponíveis para qualquer pessoa, seja ela aluno, professor ou responsáveis.

Com intuito de obter mais dados comportamentais e planejar com mais assertividade, promovem avaliações periódicas com os alunos de ensino fundamental ao ensino médio, sobre os professores. Essas avaliações posteriormente farão parte de uma devolutiva para os professores, para que juntos possam replanejar e modificar se preciso alguns pontos abordados.

Abordamos o assunto relacionado a temas do cotidiano como as drogas e a violência. Perguntamos como a escola vem trabalhando estes temas e até que ponto as Psicólogas ajudam.

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