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TRABALHO SOBRE O ÍNICIO DO BEHAVIORISMO

Por:   •  18/11/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.952 Palavras (12 Páginas)  •  366 Visualizações

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ANA CAROLINE DA SILVA

BEATRIZ TOSTI FERNANDES

EMMANUELE FANDERUFF SIMAS DE AQUINO

JULIA GALITZKI

LUCAS DOS SANTOS CÔRREA

MARIA IZABELA PEDROSO VALOTTO

SOBRE O ÍNICIO DO BEHAVIORISMO

Itajaí

2016

Universidade do Vale do Itajaí – Univali

Centro de Ciências da Saúde – CCS

Curso de Psicologia – 1° Período noturno

Disciplina: História da Psicologia

Professora: Prof.ª Michelly Dellecave, MSc.

Acadêmicos: Ana Caroline da Silva

                     Beatriz Tosti Fernandes

                     Emmanuelle Fanderuff Simas de Aquino

                     Julia Galitzki

                     Lucas dos Santos Corrêa

                     Maria Izabela Pedroso Valotto

SOBRE O ÍNICIO DO BEHAVIORISMO

 Pode-se dizer que John B. Watson é o pai do behaviorismo, ideias inovadoras (ou loucas) para sua época e até hoje, mas com certeza o início de algo grande. No início de sua vida frequentou uma pequena escola, filho de uma mãe religiosa e de um pai alcoólatra, que logo os abandonou por outra mulher e nunca mais voltou. Watson teve uma infância pobre, em sua adolescência é dito que era delinquente e ele mesmo não nega suas desobediências e procrastinações. Aos 16 anos se matriculou na Furman University, sua intenção era se formar e entrar no seminário teológico para se tornar pastor como prometido à sua mãe, se formou, permaneceu em Furman por mais um ano completando seu mestrado em 1899, e nesta mesma data sua mãe faleceu.

 Não mais com a intenção de cumprir sua promessa foi até a Universidade de Chicago. Notou-se ali ser um homem ambicioso por status social, com vontade de ser reconhecido deixando algo de importância para o mundo com seu nome. Mas indeciso sobre o futuro e qual profissão seguir. Então na Universidade de Chicago foi realizar o trabalho de pós-graduação em filosofia, mas acabou perdendo o interesse gradualmente se voltou para a psicologia, e um tanto para fisiologia e biologia.

 Conclui seu doutorado com 25 anos, em 1903, e se saiu muito bem, porém lhe foi dito que Helen Bradford Thompson Woolley se saíra melhor três anos antes, e ele se sentiu extremamente enciumado por anos. É nítida a ganância de Watson aqui.

 Casou-se com uma aluna, também no ano de 1903, Mary Ickes, que pertencia à uma família de status político e social. Mas o casamento não se provou uma boa escolha para ambos.

Carreira acadêmica  -  Permaneceu como professor na Universidade de Chicago até 1908, neste período publicou uma dissertação sobre a maturação psicológica e neurológica do rato branco. Onde ficou clara sua preferência inicial pelo uso de animais para experimentação.

 Watson tinha problemas de introspecção, e isso talvez o tenha levado para a psicologia behaviorista objetiva. Tinha ele a tendência de enxergar a psicologia como uma técnica que estudava apenas o comportamento

 Em 1908, foi lecionar na Johns Hopkins University. E os 12 anos que passou lá foram os mais produtivos para a psicologia. Tornou-se responsável pelo departamento de psicologia e editor da Psychological Review. E assim aos 31 anos se tornou uma figura importante na psicologia americana. Estava feliz no trabalho mas não tanto em casa, que foi exatamente onde se perdeu e ocorreu sua decadência.

 Em relação ao behaviorismo – Watson começou a pensar seriamente a respeito de uma psicologia mais objetiva. Tornou sua opinião pública em 1908, onde foi lançado definitivamente o behaviorismo. Já em 1914, com seu livro publicado defendeu o uso de animais para estudos na psicologia, onde teríamos objetividade numa psicologia comportamental. Adeptos dessa visão acharam inovador e diziam retirar essa áurea de mistérios herdados da filosofia.

 Suas teorias não eram bem vistas por pessoas mais antigas da área da psicologia, e quando foi eleito presidente da APA, não foi sinal de aprovação oficial de sua posição, mas servia de reconhecimento e notoriedade da rede pessoal de relações com psicólogos renomados.

 Ele queria que o behaviorismo fosse colocado em prática não apenas em laboratórios mas também na vida real, e fez muitas coisas para tornar isto algo real. Ofereceu cursos de psicologia aplicada à publicidade para alunos de administração, se tornou consultor pessoal de uma grande companhia seguradora, deu início a um programa de treinamento para alunos de pós-graduação para trabalharem na área da psicologia industrial. Durante a 1ª Guerra realizou vários testes como major. Após a guerra junto com um médico criou a Industrial Service Corporation para oferecer serviço de seleção de pessoal e consultoria de administração no mundo empresarial.

 Embora suas suas atividades estivessem ligadas com áreas da psicologia aplicada, ele se concentrou na abordagem behaviorista para a psicologia e publicou um livro em 1919, onde apresentava melhor a abordagem, argumentos de que métodos e princípios recomendados para a psicologia animal também eram adequados para estudos em humanos.

 No entanto depois do fracasso de seu casamento, fama de mulherengo e cartas expostas em que escrevia a outra mulher senão a sua, acabaram com sua carreira no meio acadêmico.

 Os objetivos e os métodos do behaviorismo – A psicologia deve ser uma ciência do comportamento, puramente objetiva, uma ciência natural experimental. Devia investigar o comportamento humano e o animal, os psicólogos deviam deixar de lado todas as ideias mentalistas e empregar apenas os conceitos do comportamento tais como o estímulo e a resposta. De acordo com Watson, então, previsão e controle do comportamento.

Watson insistia em que a psicologia se limitasse ao que fosse passível de observação, devia ter métodos rígidos de investigação. Para Watson esses métodos incluíam:

  • A observação, com ou sem uso de instrumentos
  • Métodos de teste
  • Método de relato verbal
  • Método do reflexo condicionado

 Watson propunha tratar os resultados dos testes como amostragens do comportamento, e não como indicadores das qualidades mentais. Para ele o teste media as respostas dos indivíduos à situação do estímulo de ser submetido ao teste.

 E apesar da aversão pela introspecção, não pôde ignorar os trabalhos realizados pelos psicofísicos com o uso da introspecção. Portanto sugeriu que as reações orais, por serem observáveis objetivamente, assim como qualquer tipo de resposta motora, seriam aceitas. Mas restringia seu uso para as situações em que pudessem ser verificados, como na descrição de diferenças tonais.

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