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Teoria psicanalítica (Sigmund Freud): Sono e sonhos

Por:   •  31/10/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  824 Visualizações

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Teoria psicanalítica (Sigmund Freud):

Muitas pessoas acreditavam (e ainda acreditam) que sonhos são meras trivialidades, mas não Freud. Entre 1899 e 1900 ele lançou uma das suas obras mais importantes: “A Interpretação dos Sonhos” onde demonstrava sua visão da natureza e dos sonhos, que para ele eram banalidades e mereciam atenção.

Freud acreditava que os sonhos representam desejos inconscientes que aqueles sonham querem que se realize, mas por muitas vezes tais desejos serem ameaçadores à atenção consciente, os reais desejos (conteúdo latente dos sonhos) são subliminares no próprio sonho. O verdadeiro significado, que pode ter pouco a ver com enredo visível foi chamado de conteúdo manifesto dos sonhos.

Outros psicólogos rejeitavam a visão de Freud, defendendo a ideia de que o significado dos sonhos estava em seu conteúdo explícito, baseados em assuntos e aflições do dia a dia além de por resultados de experimentos, comprovarem que muitos sonhos refletem o ambiente de quem sonha quando está dormindo, por exemplo, quando se tem contato ou se ouve barulho de água, é bem provável que se tenha um sonho relacionado a isso.

Em resposta a isso, a maioria dos casos de Freud foram condizentes com suas teorias, além de pesquisas por tomografia de emissão de pósitrons do cérebro que até certo ponto confirma a visão da satisfação de desejos, pois durante o sono REM são ativadas as regiões límbicas e paralímbicas do cérebro relacionadas à emoção e à satisfação.

Freud procurava fazer com que as pessoas descrevessem seus sonhos com foco na associação de símbolos presentes nos sonhos a eventos passados, para enxergar além do enredo explícito e compreender seu verdadeiro significado.

A teoria da síntese de ativação (J. Allan Hobson):

Em contradição à teoria psicanalítica, o psiquiatra J. Allan Hobson sugeriu a teoria da síntese de ativação que explica a reprodução de uma energia elétrica que estimula memórias armazenadas pelo cérebro, sendo produzida apenas quando estamos no sono REM.

Para que os sonhos aconteçam, há uma diminuição da atividade aminérgica que causa a desinibição do sistema colinérgico particularmente na ponte do cérebro. Com isso, são geradas as ondas ponto-geniculo-occipitais que chegam até o córtex visual, reproduzindo as imagens do sonho. Posto que nosso cérebro recebe essas imagens de forma caótica, ele reorganiza dando um enredo lógico formando um cenário racional e realístico.

A teoria da síntese de ativação foi proposta com base na teoria de modulação da informação de ativação. Ambas não rejeitam completamente a teoria psicanalítica, que diz que os sonhos são basicamente nossos desejos inconscientes. Apenas mostram que não há nada sendo disfarçado, pelo contrário, expressam de forma transparente a atividade cerebral e a memória.

A teoria dos sonhos para sobrevivência:

A teoria dos sonhos para sobrevivência será explicada de acordo com a perspectiva evolucionista, onde diz que os sonhos são algo que vem de nossos ancestrais animais que possuíam um pequeno cérebro que era incapaz de processar informações durante o sono.

Nessa teoria, os sonhos são como uma memória compatível do nosso dia a dia, onde reflete nossas preocupações,

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