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Teorial Existencial

Por:   •  20/4/2015  •  Relatório de pesquisa  •  535 Palavras (3 Páginas)  •  237 Visualizações

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PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DE JEAN-PAUL SARTRE PARA O PENSAMENTO PSICOLÓGICO

A intelectualidade rigorosa de Jean-Paul Sartre (1905- 1980) foi um expoente durante a crise epistomológica da psicologia do início do século XX. Embasado no pensamento fenomenológico de teóricos como Jaspers , Husserl e Heidegger , Sartre aderiu junto com seu amigo Politzer ao grande desafio de responder a alguns problemas que estavam propostos aos cientistas e pensadores da época como a problemática do conhecimento e a discussão acerca da objetividade nas ciências do homem. Sua inquietude por demandar mudanças filosóficas como era no marxismo, por exemplo, onde se ostentava somente a contemplação filosófica, cabia agora a ele próprio a necessidade de transformá-la em algo palpável. No pensamento de Sartre o contexto exigia a concretude. Desde o início de seus aprofundamentos filosóficos, Sartre se mostrou claramente com contundentes pretensões de elaborar uma psicologia. Seu objetivo consistia na criação de uma psicologia oposta àquelas compreensões do humano que ele considerava, por um lado, abstratas e desprendidas da realidade e, por outro lado, mecanicistas e causalistas.

A Psicologia Existencialista para Sartre contrasta com a ideia de que o homem deve ser analisado e compreendido somente por aquilo que nele está internalizado. Ou seja, sua concepção de “homem” estende-se para estudos históricos e dialéticos na qual o sujeito só pode ser compreendido levando-se em conta não somente a sua história individual, mas também seu núcleo familiar, seu meio social, cultural e temporal.Uma psicologia pautada nesse parecer antropológico.

Não se pode compreender uma estrutura de pensamento humano baseada apenas naquilo que o indivíduo fala ou pensa sobre si. Sua descrição deve ser analisada pelas suas ações coligadas ao contexto no qual está imerso.

O discurso não é o limite e a questão existencialista se destaca por tecer a fusão dialética com a concretude do homem, para que sua realidade se objetifique. Nesta concepção o concreto é a história, posto que a ação humana seja sempre dialética (Sartre 1960).

Na Psicanálise Existencial, Sartre também defende que o acaso não existe porque os sujeitos escrevem suas próprias histórias de vida independentemente das condições que são apresentadas.

Salientando assim o pensamento de que fazemos nossas próprias escolhas e tomamos nossos próprios rumos traçando assim nossas próprias vidas sendo nós mesmos responsáveis por ela.

Sartre defende a importância da infância na formação do homem por completo. Ele nunca negligenciou, pois seria contraditório sendo que o passado traz a pessoa para o presente.

Não havendo pré-determinismo o sujeito é totalmente possuidor de sua liberdade. A ação humana movimenta o mundo, e isto é o que Sartre procura decifrar no Projeto de Ser: que o campo dos possíveis, onde o futuro é delineado pelo ciclo natural da vida como parte do desenvolvimento humano. Isso já começa na mais tenra idade. Se você vive então você age e avança. Ninguém avança para trás, ainda que isto seja analisado como negativo, o que é relativo, obviamente.

E partindo do pressuposto de que o ser humano nasce bom, mesmo passando por percalços conflitantes, ele tende a voltar

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