TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ULLYING: AS INFLUÊNCIAS NA AUTOESTIMA EM ESTUDANTES DE TEIXEIRA DE FREITAS - BA

Por:   •  4/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.825 Palavras (8 Páginas)  •  265 Visualizações

Página 1 de 8

3. OBJETIVO

3.1 Objetivo Geral

A partir desse estudo, objetiva-se investigar o fenômeno do bullying e compreender os agravos psicossociais que esse tipo de violência pode acarretar nos estudantes das instituições de ensino na cidade de Teixeira de Freitas-BA.

3.2 Objetivo Específico

  • Quantificar a incidência de casos de bullying nas escolas;
  • Comparar a predominância da violência entre meninas e meninos;
  • Analisar a recorrência dos tipos de violência, direta e indireta, em relação aos gêneros e associar o psicológico da autoestima.
  • Categorizar os tipos de envolvimento quanto ser alvo, vitima/agressor, agressor e testemunha, expondo as implicações emocionais envolvidas na autoestima.
  • Com base nos resultados obtidos, analisar os mais diversos efeitos que os casos de bullying podem causar na vida social dos jovens violentados.

4. METODOLOGIA

4.1 Delineamento

O presente estudo será de natureza descritiva de levantamento de uma amostra através da abordagem quantitativa, e exploratória de estudo de caso com abordagem qualitativa, ambos com dados primários. Esse estudo será realizando durante o ano de 2017.

4.2 Coleta de dados

O estudo será realizado com duas escolas de Teixeira de Freitas – BA, sendo elas, E.E. Centro Educacional Professor Rômulo Galvão e Colégio Estadual Democrático Ruy Barbosa. O critério para selecionar as escolas foi de acordo com a maior quantidade de alunos, funcionários e turnos, sendo essas de ensino público.  O público alvo dessa pesquisa será estudantes do ensino fundamental, 6° a 9° ano, e ensino médio, de faixa etária entre 10 e 18 anos. O escolhido deve-se a maior transformação física e psicológico presente, os quais podem levar ao cometimento do bullying

4.3 Instrumentos de medidas:

        

Serão aplicados dois instrumentos, sendo eles: um questionário sobre bullying e a Escala de Autoestima de Rosenberg adaptada ao português.

O questionário sobre bullying que teve como base a ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência), que é uma organização não governamental que se dedica aos direitos das crianças e dos adolescentes, sendo utilizado em uma pesquisa no ano de 2003 no Brasil. O questionário elaborado por Bandeira (2009) possui 15 questões que permite que o adolescente se identifique como participante ou não da violência, assim como o tipo de bullying que presencia. A depender da questão é permitido ao estudante a escolha de mais de uma opção nas alternativas.

Com isso, a aplicação do questionário permitirá a quantificação do número de casos nas escolas através da resposta da questão número 2. Sendo que será contabilizado quando os itens B, C, D ou E forem marcados. A somatória das respostas representará a incidência.                                                                                         A predominância do bullying quanto ao gênero será detectada pela comparação quanto ao sexo respondido no questionário com a questão de número 2 se já sofreu bullying. E a comparação de ambas as respostas com a questão número 5, determinará qual gênero é o mais praticante do bullying.                                                         Para análise da distinção entre os tipos de bullying, serão verificadas nas questões de número 3 e 14. Na questão 3 as alternativas A, C e E indicam bullying direto, e as B, D e F o bullying indireto sofrido pela vítima. Na questão 14 as alternativas A, C e D são do tipo direto e as B, E e F são do tipo indireto, quanto a prática do agressor. A questão 5 indicará quem foi o agressor quanto ao sexo, que associado aos tipos de agressão – direto, indireto – ajudará a compreender melhor a visão de Gini e Pozzoli (2010) e o questionamento que abordaram.                As questões 6 e 7 passam a compor um estudo mais subjetivo do entrevistado, caracterizando uma análise prioritariamente psicológica. A de número 6 demonstra a intensidade em que o bullying afetou o indivíduo sentimentalmente no instante ou após sofrer o ato.  As opções A e B dessa questão demonstram que o ato teve menor interferência na vítima, podendo indicar uma maior autoestima, enquanto as reações das opções C, D, E e F indicam maior abalo emocional. E a questão 7 indica a reação externa que a vítima teve mediante ao sentimento que sentiu ao ter sofrido bullying. As opções C, D, E e F apontam uma capacidade de reação ao ato mais firme e decidida, onde a vítima deixa de ser somente um agente passivo, e passa a reagir contra a prática realizada contra ela, enquanto as opções A e B mostram reações mais introspectivas, que não tem grande potencial para que o agressor pare o ato.                                A questão de número 15 mostra também as interferências psicológicas do bullying, mas desta vez a análise é feita a partir do ponto de vista do agressor, mostrando se esse sentimento é bom, ruim, se é algo intencionalmente maldoso ou se é algo que vai contra a vontade do agressor, mas que não o impede de cometer o bullying.                                                                Já para a identificação dos tipos de envolvimento, no fenômeno se é, alvo, vitima/agressor, agressor e testemunha se usa um referencial para a classificação da categoria. Assim, quando considerados vítimas de bullying aqueles que respondessem a questão número 2 com a marcação dos itens B, C, D ou E; quando agressores quem respondesse as questões 12 ou 13 com os itens B, C, D ou E; quando testemunha quem respondesse a questão 10 com os itens B, C, D ou E. E quando não houver a sobreposição de marcações para determinada categoria, sendo então a categoria pura. Apresentarão as seguintes referências: em vítimas, os que marcarem os itens B, C, D ou E da questão número dois e o item A das questões 12 e 13; em agressores os que marcarem os itens B, C, D ou E da questão 12 ou 13 e o item A da questão número dois; em vitimas/agressores aqueles que marcarem o item B, C, D ou E da questão número dois e marcarem os itens B, C, D ou E da questão número 12 ou 13; em testemunhas aqueles que marcarem os itens B, C, D ou E da questão número 10 e marcarem o item A das questões número 2, 12 e 13.                                                                                O outro instrumento de pesquisa, Escala de Rosenberg, servirá para a análise e mensuração da autoestima dos alunos. Segundo Rosenberg (1989), a autoestima é uma avaliação e um julgamento que cada pessoa faz de si mesmo, podendo ser positiva ou negativa. Avaliando de modo parcialmente consciente a si mesmo como capaz ou habilidoso; significativo e valioso para os seus relacionamentos; e bem-sucedido. Este questionário possui 10 questões com respostas na escala tipo Likert com quatro pontos: concordo totalmente, concordo, discordo e discordo totalmente.                                        O resultado da escala se distingue em dois níveis: alta autoestima e baixa autoestima. A computação dos dados será realizada a partir das respostas sendo distribuída da seguinte forma: concordo totalmente (pontuação 3), concordo (pontuação 2), discordo (pontuação 1) e discordo totalmente (pontuação 0). A pontuação final será um somatório das respostas, em que os valores podem ser positivos ou negativos, visto que a mesma resposta pode ter caráter favorável ou não.  As respostas para as questões 1, 2, 4, 6 e 7 terão valor positivo. Já as perguntas 3, 5, 8, 9 e 10 terão pontuações negativas. Desta forma a pontuação máxima é de 15 pontos e a mínima de -15, ambas caracterizando respectivamente os extremos da alta ou baixa autoestima do aluno.                O exame geral dos casos será feita por meio de estatística descritiva, com cálculos de frequência absolutas, percentuais e medias dos dados obtidos. Além de uma avaliação quanto ao sexo de acordo a classificações: vítima, vitima/agressor, agressor e espectador; e ao tipo de bullying cometido.                                                                O uso deste questionário se torna importante, pois quem pratica o bullying se reafirma por meio do desprezo e inferiorização física/psicoemocional da vítima. Dessa forma quem        tem baixa autoestima tende a ter comportamentos delinquentes, como um modo de retaliar contra aqueles que o desprezaram, além de ser uma maneira de aumentar a própria autoestima (OLWEUS, 1993; ROSENBERG, 1989).                        Ambos os questionários serão respondidos anonimamente pelos estudantes e aplicados em sala de aula concomitantemente de modo a correlacionar as respostas do questionário com a escala.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.7 Kb)   pdf (112.6 Kb)   docx (13.5 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com