UMA ANÁLISE ACERCA DAS EMOÇÕES HUMANAS

DIVERTIDA MENTE: UMA ANÁLISE ACERCA DAS EMOÇÕES HUMANAS

AMORIM, Marcine Fernanda Santos¹; ALMEIDA, Wilma Antônia¹

¹Graduandas em Psicologia pelas Faculdades Integradas do Norte de Minas-Funorte.

Resumo: O presente artigo busca relacionar o filme “Divertida Mente” com as emoções e a importância que ela tem na vida humana, a sua regulação, a desregulação e os seus prejuízos e a psicoeducação que deve estar presente no processo terapêutico, promovendo a autonomia do individuo.

Palavras-chave: Emoção. Divertida Mente. Tristeza. Alegria. Análise.

INTRODUÇÃO

As emoções não podem ser consideradas como um fenômeno simples, pois compreendem um conjunto de processos dos quais nenhum é por si só suficiente para denominar uma experiência como “emoção” e que incluem avaliação, sensação física, comportamento motor, metas ou intencionalidade, expressão interpessoal e outros processos.

As emoções são percebidas como parte integrante do ser humano desde os primórdios da humanidade. Platão já dizia que as emoções eram como um cocheiro que tentava controlar dois cavalos. Outros filósofos como Epíteto, Cícero e Sêneca viam a emoção como uma experiência perturbadora para a capacidade de raciocínio e que as decisões, assim como os cavalos do cocheiro de Platão, também devem ser dominados e controlados. As emoções também são de extrema importância para as religiões que apregoam o amor, a compaixão e a gratidão, no budismo, por exemplo, há uma diferenciação entre as emoções construtivas e as destrutivas.

No filme “Divertida Mente” foram utilizadas cinco emoções para descrever os sentimentos da personagem principal, a pré-adolescente Riley que experiencia alegria, tristeza, raiva, medo e nojinho.

Com este trabalho pretendemos aprofundar esta temática das emoções e apresentar embasamento teórico relacionado ao filme.

DESENVOLVIMENTO

A regulação emocional é conceituada como um conjunto de habilidades adaptativas, incluindo a capacidade de identificar as emoções e compreendê-las, controlar os comportamentos impulsivos e usar estratégias adaptativas para cada situação, de forma a ajustar as respostas emocionais. Uma parte essencial do tratamento consiste em ajudar os pacientes a superar o medo e a esquiva das emoções e a aumentar a aceitação da experiência emocional.

O valor da regulação emocional consiste em auxiliar os pacientes que tem dificuldade em lidar com as emoções e recorrem a comportamentos problemáticos (comer compulsivamente, purgar, beber, mutilar-se), atuando como mediadora nos transtornos de alimentação e naqueles que envolvem vergonha. Pode incluir qualquer estratégia de enfrentamento que o indivíduo usa ao confrontar a intensidade indesejada. A regulação emocional depende do contexto e da situação em que o sujeito está inserido. E também é parte do controle da raiva, pois esses indivíduos frequentemente apresentam um intenso aumento nas sensações de ativação (frequência cardíaca, tensão física), junto com uma vasta gama de avaliações, estilos de comunicação e ações físicas inadequados.

        A desregulação emocional é definida como a dificuldade ou inabilidade de lidar com as experiências ou processar as emoções. A desregulação pode se manifestar tanto como intensificação excessiva, incluindo qualquer aumento de intensidade de uma emoção que seja sentida pelo individuo como indesejada ou problemática, como as emoções que resultam em terror, pânico, trauma de forma que o individuo se sinta sobrecarregado e com dificuldade de tolerar tais emoções, quanto por desativação excessiva de emoções incluindo experiências dissociativas, como despersonalização e desrealização, cisão ou entorpecimento emocional em situações nas quais normalmente se esperaria que as emoções fossem sentidas em alguma intensidade ou magnitude.

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