TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

"Uma Análise Da Família Contemporânea".

Ensaios: "Uma Análise Da Família Contemporânea".. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  1/6/2013  •  1.472 Palavras (6 Páginas)  •  1.391 Visualizações

Página 1 de 6

Em uma trajetória histórica, a família passou por varias transformações, com três fases evolutivas: Família tradicional relacionada à idade media; a família moderna que veio a surgi no século XVIII, e a dos dias de hoje a família contemporânea ou pós-moderna que se inicia a parti de 1960. Essas foram transformações que aconteceu em tempos diferenciados, e ainda hoje há todos os tipos de famílias de formas diferenciadas, vai surgindo de acordo o local e situação ou mesmo até família que levam culturas de geração há geração, e assim segue uma tradição que se compõem a família e forma seu próprio costume em um grupo.

No Brasil as famílias vieram a se transforma mais tarde, as transformações surgiram a parti da segunda guerra mundial.

Ao decorrer do tempo à mulher se tornou mais independente, conquistou a emancipação, e entrou no mercado de trabalho. O percurso da transformação da família brasileira tem um aspecto diferenciado.

O sentimento afetivo, que une a família é um vinculo identificado contemporaneamente, que não esteve sempre presente em toda trajetória das famílias.

Segundo Ariés(2006) o sentimento de família foi se expandindo das camadas mais altas da sociedade para as mais baixas, por um movimento evolutivo, como se observa nas seguintes passagens:

“A primeira família moderna foi a família desses homens ricos e importantes” (pag.197) “ Essa evolução da família medieval, para a família do século XVIII, e para família moderna durante muito tempo se limitou aos nobres, aos burgueses, aos artesãos e aso lavradores ricos. (...) ele [ o sentimento de família] se estendeu casa vez mais a outras camadas sociais” (pag.189).

O modelo de família “normal” se resume em o homem ser o provedor da casa, e a mulher o papel de cuidar dos serviços domésticos ser a responsável, onde habitam essa casa, pai mãe e dois filhos de preferencia. Mas estamos um pouco longe desse modelo de família, realidade nós dias de hoje aos arranjos familiares, e onde também contribui muito a vida econômica.

Nas últimas décadas a figura feminina se torna chefia de uma família monoparentais; é uma forma de responsabilidade por ser tornar o homem da casa, não por escolhas próprias, mas sim por necessidade a mulher recebe esse titulo pela a ausência do homem na casa ou na família. Mundialmente um terço das famílias está sendo chefiadas por mulheres. E está aumentando cada vez mais a quantidade de família que são as mulheres a matriarcas do lar.

Embora em alguns casos a renda desta família se baseia em um programa que foi criado pelo governo para ajudar as famílias de renda mínima, que a mulher é a que recebe esse beneficio, é ela que tem o uso melhor deste recurso.

Pesquisas feitas pelo Desenvolvimento Econômico e Social (IPARDES), na qual prevalecem, aproximadamente, 46% de famílias chefiadas por mulheres jovens entre 10 e 25.

Conforme as desestruturas familiares, têm ocorrido grandes instabilidades nos arranjos familiares, e esse problema afeta muito mais a classe de baixa renda, onde as mulheres passam a administrar sozinho o papel de provedoras do lar e são exclusivas pela esfera da produção. Muitas vezes “a mulher’ não tem contribuição alguma do pai de seus filhos, ou seja, um apoio”. Veja palavras de uma mãe: “Porque os maridos vão embora e acaba sobrando para as mulheres, pra ficar com os filhos... ele não tem responsabilidade” (Neusa). Com essa situação a mulher passa a ter dupla jornada de trabalho, para poder cumprir o seu papel de mãe e de pai ao mesmo tempo.

Segundo Barroso e Bruschini (1981), essa dupla jornada de trabalho geralmente vem acompanhada de uma dupla carga de culpa por suas insuficiências, tanto no cuidado das crianças quanto na sua manutenção econômica.

É uma realidade meia que complexa, porque além de cuidar de seus filhos sozinhos, na maioria das vezes veem os netos e bisnetos e os agregados, e fica tudo em uma única reponsabilidade, a mulher é a chefia.

De acordo Butto (1998, p. 72), “domicílios chefiados por mulheres têm, em média, uma renda menor não porque têm mais crianças ou menos adultos, mas porque a/o chefe do domicilio, sendo uma mulher, ganha menos”.

Em uma pesquisa feita no município de Londrina, com fichas cadastrais de 450 famílias escrita no ano de 2002 no programa bolsa-escola, verificou que o responsável principal, que era encarregado pela manutenção econômica era a mulher; e em 38,80% dos arranjos familiares em falta com a presença do conjugue e responsável (a figura do homem), em 21,55% com a presença do conjugue. Nos domicílios pobres, que são chefiados por mulheres, observa-se que há uma melhor distribuição de recursos, e acesso mais democrático de todos os membros aos recursos. Totalizando um índice de família chefiado por mulheres em situação de extrema pobreza.

Nos estados mais pobres o numero de famílias chefiadas por mulheres é mais concentrado.

Mulheres quando indagadas perguntaram em uma entrevista, se a família tem que ter chefe, obtiveram as seguintes respostas:

Eu acho que tem que ter chefe sim, e geralmente tem que ser o homem [...]

Como se diz: A mulher está sendo mais chefe do que homem; tem muito

homem que está dentro de casa só pra dizer que tem homem em casa, mas

não é o chefe [...]. Mas, por mais que a mulher seja a dona da casa, ela

sempre sofre um preconceito, ainda acham que é os homens que é o chefe

(Mara).

Segundo dados do PNAD – 1990 (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio),

metade das mulheres que trabalham está no setor informal, destituída de direitos

previdenciários. Elas trabalham majoritariamente em tempo parcial, contra apenas 15,5% dos

homens. Dentre os trabalhadores que desenvolvem atividades em seu próprio domicilio,

82,2% são mulheres, indicando que as oportunidades de multiplicar suas atividades são

restritas à possibilidade de compatibilização entre os limites do espaço e as atividades

domésticas. Estes limites ganham maior importância quando se trata de lares pobres e

desprovidos de infra-estrutura básica (Lavinas, 1996, p. 467).

Todas essas mulheres que se tornaram o homem da casa figuradamente,

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.7 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com