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Área de Broca e Área de Wernick

Por:   •  4/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  954 Palavras (4 Páginas)  •  382 Visualizações

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Fundação Presidente Antônio Carlos – FUPAC/UNIPAC [pic 1]

Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ubá

PSICOLOGIA 

REGISTRO DE ATIVIDADE EXTRACLASSE ORIENTADA (A.E.C.O)

Trabalho apresentado na disciplina de Processos Psicológicos Básicos como pré-requisito da disciplina. Trabalho realizado por: Letícia Vicente Batalha.

Professora: Lucimar de Freitas Amorim.

1º PERÍODO

Ubá, 24 de maio de 2019. 

A disciplina “Processos Psicológicos Básicos” apresenta caráter indispensável, uma vez que retrata conhecimentos a respeito do desenvolvimento social, cultural e cognitivo dos indivíduos de uma sociedade, sendo possibilitado a análise, o entendimento e a interferência de quando há prejuízo ou falha em algum fator desse desenvolvimento. Referenciando ao conteúdo direcionado, são apontados dados a respeito da primeira infância, isto é, os primeiros mil dias da vida de um recém-nascido que são cruciais para seu progresso e seu reflexo na vida adulta. É relevante compreender o fato de que desde o período gestacional o bebê já adquire alguns conhecimentos, sendo capaz de realizar reconhecimento de sons e vibrações, especialmente a voz e o cheiro da mãe e até os seis meses de idade, há uma ocorrência muito acelerada de conexões cerebrais. Nos três primeiros anos de vida, é fundamental que seja estabelecido vínculos afetivos profundos, especialmente com a mãe, pois o bebê é completamente dependente de seus cuidados e é de extrema magnitude essa conexão, constituída principalmente no ato da amamentação, quando ocorre o maior contato entre a mãe e o seu filho. Entretanto, também é fundamental haver essa relação com outros membros da família, tendo como o exemplo o pai, que desempenha um papel tão importante quanto a presença da mãe, o que favorece o contato do bebê com outros adultos. Em conjunto com as ligações afetuosas, é essencial que o ambiente seja favorável para a evolução dessa criança, permitindo que ela possa  explorar e entrar em contato com o mundo e sua diversidade, sendo essa uma fase de grandes descobertas, e, além disso, aumenta a probabilidade de  haver maior estabilidade emocional durante toda a vida, pois normalmente os traumas na infância decorrentes de ambientes hostis afetam na forma como esse indivíduo irá se relacionar futuramente, ainda que depois de adultos não existam recordações consideráveis de determinadas situações. Indubitavelmente cada estágio do desenvolvimento de um indivíduo contribui para a sua formação, porém, experiências da primeira infância são as mais importantes, porque é quando o bebê inicia um processo de reconhecimento do seu próprio corpo, diferenciação de outras pessoas, adquire autonomia, desfruta de novas sensações e experiências e gera o sentimento de empatia. No senso comum, é habitual disseminar a ideia de que os bebês não prestam atenção nos fatos que estão ocorrendo em sua volta, assim como não há compreensão e armazenamento desses episódios, no entanto, é um conceito completamente equivocado. As crianças estão em constante observação e geralmente assimilam emoções e comportamentos que geralmente são alheios aos adultos que estão presentes. Dificilmente uma emoção negativa, como a tristeza, por exemplo, passará despercebido, além de que as crianças são completamente honestas em relação aos seus sentimentos e não se comportam de uma maneira que não é de sua vontade.  Ademais, os bebês são especialistas em imitações, reproduzindo a linguagem e o comportamento dos adultos de seu convívio social, um fator que está demasiadamente relacionado a fatores sociais e econômicos, isto é, uma criança que está exposta a adultos de baixa escolaridade e desfavorecimento financeiro, evidentemente vai apresentar reflexos em seu avanço, havendo naturalmente adequação de um vocabulário menos sofisticado, com menor variabilidade gramatical e comportamentos pouco ambiciosos. É primordial compreender que o desenvolvimento também é uma questão social, porque além do desempenho por parte dos responsáveis pela criança, é necessário que haja investimentos favoráveis em ambientes escolares e educativos, uma vez que esses serão os futuros cidadãos de uma sociedade e necessitam de autonomia e capacidade.                            De uma forma geral, é imprescindível que as crianças sejam profundamente estimuladas ao decorrer dos seus anos de vida iniciais, especialmente na arte de brincar, pois é na brincadeira que elas mais estão aprendendo e desenvolvendo aspectos relacionados a criatividade e a imaginação, como uma caneta que deixa de desempenhar o papel de uma caneta e torna-se um aviãozinho, assim como um conjunto de lençóis e travesseiros transformam-se em uma cabana para as crianças. Enquanto os adultos naturalmente se cansam da repetição de algumas ações, os bebês sentem prazer em realizar essa recorrência, ainda mais quando a resposta do responsável é sempre a mesma, ou seja, quando a criança joga um objeto no chão diversas vezes e em todas as vezes soa-se um barulho especial e, logo após, a peça é recolhida pelo adulto, tornando-se um ciclo vicioso. Considera-se que os bebês seriam “pequenos cientistas” por razão dessas experiências que estão realizando frequentemente.                                                        

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