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A ABORDAGEM CONTEMPORÂNEA DAS RELAÇÕES SOCIAIS

Por:   •  29/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.585 Palavras (7 Páginas)  •  328 Visualizações

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ABORDAGEM COMTEMPORÂNEA DAS RELAÇÕES SOCIAIS

1. INTRODUÇÃO

A sociedade em que vivemos difere e muito da sociedade em que nossos pais viveram e se formos mais além, veremos que as sociedade da Grécia e da Idade Média por exemplo é possivel perceber que nos deixaram grandes traços de cidadania e da constituição familiar. Porém a sociedade é constituída de valores e crenças que ao decorrer do tempo precisam ser adaptados em virtude da era da modernidade, onde as pessoas possuem mais liberdade, o que as tornam capazes de escolher seus caminhos e construir seus modelos mentais sem precisar seguir um modelo prescrito. Essa é a grande característica que vem transformando os núcleos familiares, a capacidade de escolha, em meio a tantas leis que asseguram a liberdade dos cidadãos, leis estas que garantem bons valores como probidade, respeito e igualdade social. Essas transformações apresentam reflexos diretos na economia, na cultura e na disseminação de conhecimento e crenças para formação de novos cidadãos.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 AS RELAÇÕES FAMILIARES NA CONTEMPORANEIDADE

Ao passar dos anos, o contexto social vem se reinventado e se adaptando aos novos modelos de sociedade que emergiu desde grandes acontecimentos como a disseminação do modelo capitalista pelo mundo. O que era convencional hoje se tornou banal, as relações mudaram, assim como as necessidades vem se transformando, um bom argumento para justificar tais afirmações é a atual formação da família, onde a maioria é encabeçada por mulheres, que dominam todos os ramos do mercado, se compararmos a sua participação atual, a mesma mulher a qual não era vista como cidadã e impedida de participar das decisões de interesse social como na Grécia antiga, deixa evidente como os grandes acontecimentos mundiais transformaram essa visão da participação da mulher na sociedade e na família, Torres (2000) em seu artigo descreve algumas características que surgem junto a essas adaptações.

Montali (2000) “O crescimento das famílias chefiadas por mulheres reflete não apenas a transição demográfica e as alterações dos padrões de nupcialidade, mas também [...] relacionadas aos novos papéis que a mulher vem assumindo na sociedade e à mudança de expectativas em relação a ela”.

A autora fala ainda que algumas das transformações na família evidenciada é a redução da proporção das famílias compostas por casais e filhos e o crescimento das famílias nucleadas por “chefes de família” sem cônjuge, masculinos ou femininos, não obstante a predominância dos últimos e o aumento no número de domicílios unipessoais.

Segundo Macedo (1994) “Os papéis sociais exercidos no contexto familiar por seus membros foram se reconfigurado, influenciado pelo processo de reestruturação produtiva do mercado e dos sucessivos momentos de crise.”

Bauman apud Torres e Yacoub (2012) diz que a crescente individualidade na sociedade de consumidores, faz com que os relacionamentos sejam também uma espécie de relação de consumo, onde se busca o prazer imediato e onde se pode “descartar” o relacionamento quando este parecer “pesado demais” para o individuo.

No mesmo texto Giddens fala que a modernidade avançada trouxe uma possibilidade a mais de escolha e liberdade, onde estamos livres para formar laços e desfazê-los sem precisar de estarmos presos a estes eternamente se não quisermos.

2.1.1 INDIVIDUALISMO

Resquício da nova era da modernidade, o individualismo é o mal que assola a humanidade, a falta de tempo para as pessoas muitas vezes devido ao tempo despendido para as conquistas pessoais, trabalho. São as questões levantadas quando se fala em individualismo, mas essas não são as únicas explicações, alguns autores discutem que as relações sociais também estão “misturadas” com as relações de consumo que traz uma visão de “coisificar” as relações e as pessoas.

A modernidade tardia trouxe consigo um processo de individualização social, as pessoas são “libertadas” das formas sociais anteriores como classe, estrato, família, estatuto de gêneros e etc. Essa situação gerou, sobre tudo no mundo ocidental, um “impulso social individualizatório”. Isso dissociou as pessoas, através da ruptura de continuidade da história, dos condicionamentos ligados à classe e família. (TORRES E YACOUB, 2012 p.4)

Bauman apud Torres (2012) coloca que em nossa sociedade o consumo é um investimento em qualquer coisa que sirva para o valor social e a auto-estima do indivíduo. O autor coloca que na sociedade de consumidores seus próprios membros são mercadorias de consumo e é justamente essa característica, ser uma mercadoria de consumo, que os torna membro dessa sociedade.

Estas características mudam o contexto que encontramos à 50 anos atrás, atualmente essa modernidade trouxe liberdade para as pessoas, mais possibilidades de não permanecem presas a coisas que se tornem pesadas de carregar, relacionamentos já não são mais visto como laços eternos.

2.1.1.1 DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO

A Divisão do trabalho reflete como ocorre essa divisão no contexto social e econômico. Se observarmos alguns anos atrás onde os chefes de famílias eram homens que trabalhavam fora em atividades que requeriam a força física é possível notar como esse modelo já não é o que se na sociedade moderna. Em sua maioria disseminada pela cultura, pela carência a assistência publica, no que diz respeito à criação de modelos de participação igualitária, foi por muito tempo a visão do Brasil.

Em sua fase inicial a divisão era direcionada a separação por gênero, onde os modelos familiares eram majoritariamente patriarcais, onde a responsabilidade de sustento e direcionamento era do homem, e cabia a mulher as tarefas domesticas que não eram reconhecidos como trabalho. As mudanças sociais trouxeram uma nova divisão do trabalho onde também filhos compõem a renda familiar, o que fez crescer a necessidade de adaptação também das políticas publicas para atender a essa demanda de mão de obra de ambos os gêneros concorrendo por mesmos cargos, jovens e adultos, diminuição da taxa de natalidade, aumento de moradias individuais dentre tratas transformações socioeconômicas.

Nota-se uma diferença entre a natureza da participação

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