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A Análise bibliográfica é de extrema importância para o processo de formação profissional

Por:   •  15/11/2017  •  Bibliografia  •  1.517 Palavras (7 Páginas)  •  330 Visualizações

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Analise Bibliografica

  1. INTRODUÇÃO

A análise bibliográfica é de extrema importância para o processo de formação profissional, pois através dessa, amplia-se o conhecimento téorico sobre questões prioritárias do tema estudado.

O estágio supervisionado foi realizado na empresa NPA RIBEIRO ASSESSORIA E CONSULTORIA SOCIAL EPP, que atua na elaboração e execução de programas, projetos e serviços nos municípios e entidades sociais, bem como  também, proporciona cursos de  capacitação qualificada, junto aos trabalhadores do SUAS – Sistema Único de Assistência Social, com vistas a garantia dos direitos sociais dos usuários, bem como a efetivação do SUAS – Sistema Único de Assistência Social

Através dessa experiência, foi instigado o interesse em fazer um estudo mais aprofundado sobre a Gestão do SUAS (Sistema Único da Assistência Social) e os Serviços, Programas e Projetos executados tanto na proteção social básica, como na proteção social especial.

O SUAS trabalha com a questão do território, com as vulnerabilidades e riscos pessoais e sociais em uma dimensão que contribui na definição, planejamento e execução dos serviços socioassistenciais. O atendimento na perspectiva do SUAS tem centralidade na família, independente dos formatos que esta assume, sendo considerada como proteção principal na socialização de seus membros e na garantia de vínculos relacionais, por isso deve ser introduzida como centro das políticas de proteção social.

Nesta perspectiva, será realizada uma análise sobre os desafios que os assistentes sociais enfrentam no cotidiano, a fim de colocar em prática as políticas públicas para o enfrentamento das questões sociais existentes.

O tema será definido, desenvolvido e melhor descrito ainda no pré-projeto de pesquisa, porém os estudos se iniciam para que possamos delinear melhor nossa proposta de trabalho.

  1. ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA

Bibliografia

Justificativa

IAMAMOTO, Marilda Villela.

O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação profissional.

São                Paulo. Cortez, 2005.

A autora menciona a sociedade e o Serviço Social na contemporaneidade, verificando o agravamento das múltiplas expressões da questão social, base sócio-histórica da requisição social da profissão. Que nos faz pensar as mudanças que vem afetando o mundo da produção, a esfera do Estado e das políticas públicas e analisar como elas vêm estabelecendo novas mediações nas expressões da questão social hoje, nas demandas a profissão e nas respostas do Serviço Social.

Nos remete a entender mais sobre as mudanças no mercado profissional de trabalho, possibilidades novas de trabalho se apresentam e necessitam apropriadas, decifradas e desenvolvidas e diz que se os assistentes sociais não o fizerem, outros farão, absorvendo progressivamente espaços ocupacionais até então a eles reservados. Porque se exige um profissional qualificado, que reforce e amplie a sua competência crítica, que pensa, analisa, pesquisa e decifra a realidade.

Nesta premissa, nos desvenda os desafios com relação aos rumos ético-políticos do trabalho profissional em que, o desafio é redescobrir alternativas e possibilidades para o trabalho profissional no cenário atual, traçar horizontes para a formulação de propostas que façam frente á questão social. Também é a materialização dos princípios éticos na cotidianidade do trabalho, evitando que se transforem em indicativos abstratos, descolados do processo social. Por fim, realça o quanto o código de ética faz-se importante, pois o assistente social exercerá sua função se baseando nele, a função de educador político, um educador comprometido com uma política democrática ou um educador envolvido com a política centralizada.

COUTO, Berenice Rojas.

O Sistema Único de Assistência Social: uma nova forma de gestão da Assistência Social. In. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome.

UNESCO, 2009.

A autora faz uma linha do tempo com a toda a história da Assistência Social no Brasil, trazendo a LOAS e a Política Nacional como base de entendimento para a introdução do SUAS na política de Assistência Social.

O texto explica o Sistema Único de Assistência Social como uma nova forma de organização da Assistência Social no Brasil, com enfoque nas proteções sociais por níveis de complexidade.

De modo bem claro, trazendo várias reflexões, apresenta os objetivos do SUAS, como: consolidar a gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação técnica entre os entes federativos que, de modo articulado, operam a proteção social não contributiva; integrar a rede pública e privada de serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social; estabelecer as responsabilidades dos entes federativos na organização, regulação, manutenção e expansão das ações de assistência social; a matricialidade familiar.

Além de nos remeter ao processo de organização da Assistência Social, antes mesmo do SUAS se tornar lei, com pontos que até hoje, é desafiador na prática dos trabalhadores da área, como o Trabalho em rede.

FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 9ª ed., São Paulo: Cortez, 2009.

O autor faz uma reflexão sobre o embate do saber profissional e poder institucional fazendo a contextualização histórica da construção da identidade do Assistente Social, chamando a atenção para o compromisso ético político assumido com a classe trabalhadora a partir da reconceituação.

Destaca que a profissão surgiu no contexto da era monopólica do desenvolvimento capitalista para enfrentar as expressões da “questão social” colocadas em evidência pela luta e mobilização política da classe trabalhadora.

O autor enfatiza que as instituições são engendradas enquanto mecanismos de controlar, cercear, refrear e diminuir os problemas sociais que são vistos sob a ótica do capital como desvios de conduta e caráter, como disfunções que precisam ser combatidas quando põem em cheque a ordem social vigente, o equilíbrio e a coesão desta e a reprodução da força de trabalho. Portanto, as instituições exercem um poder de controle social sobre os diversos grupos de indivíduos que vivenciam em seu cotidiano as expressões da questão social advindas do processo de acumulação capitalista através de recursos, benefícios, programas e projetos – que assumem nesta conjuntura um caráter paternalista e clientelista fundado na ideia de filantropia e caridade -, e mediante o conhecimento profissional dos assistentes sociais que os possibilita executar tais projetos, programas e benefícios

Porém, a partir do movimento de Renovação do Serviço Social brasileiro a categoria profissional vem lutando e se organizando politicamente para romper com o conservadorismo na profissão - que a perpassou desde sua emergência e continua ainda impregnado em seu seio ainda que não hegemonicamente -, e com as práticas policialescas, moralizantes e de enquadramento à ordem social posta, lutando em favor dos interesses da classe trabalhadora através de estratégias e táticas que fortaleçam a sua consciência e organização políticas, criando assim mecanismos que facilitem o seu acesso ao conhecimento e saber sobre ela mesma, aos recursos institucionais disponíveis e ao poder de decisão nos espaços de deliberação e fiscalização das políticas sociais.

COUTO, B.; SILVA, M.; RAICHELIS R. YAZBEK,      M.      O

Sistema Único de Assistência Social no Brasil         -        uma

realidade        em movimento. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

O livro resultou de uma pesquisa na Região Sudeste (estados de São Paulo e Minas Gerais) que privilegiou a análise do Centro de Referência da Assistência Social – CRAS. Nesses termos, a criação do CRAS suscita o aprofundamento de questões que representam grandes desafios para essa área, exigindo a incorporação crítica de novas matrizes teórico-metodológicas e técnicas no âmbito da assistência social.

A pesquisa apresenta também pontuações sobre o Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS, que se encontra em estágio mais embrionário de implantação em nível nacional, além de problematizações a respeito do controle social a partir das mudanças introduzidas pela PNAS e pelo SUAS.

A política de Assistência Social e o Suas na ótica de seus construtores: O estágio atual de implantação do SUAS revela um processo de mudanças permeado de lutas e resistências entre o novo e o velho, entre permanências e rupturas,que precisam ser apreendidas na dinâmica das forças sociais e políticas que atuam historicamente no chamado “ campo assistencial”.

A existência de regulações federais que respaldam e legitimam a gestão da assistência social em cada unidade da federação, bem como as informações produzidas e sua disponibilização via internet e outros canais, possibilitam transparência e difusão de dados dereferência para a implantação do SUAS.

A assistência social iniciou seu processo mobilizador a partir da aprovação da LOAS, com pouca tradição de interlocução política na esfera pública, cercada de imprecisões conceituais, com frágil institucionalidade e arco de alianças políticas a ser construído no processo mesmo de sua implementação.

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