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Resenha: Análise Integrada do Meio Físico como Subsídio ao Diagnóstico de Processos Erosivos na Bacia do Ribeirão Extrema em Anápolis (GO)

Por:   •  6/4/2015  •  Resenha  •  733 Palavras (3 Páginas)  •  724 Visualizações

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Resenha: Análise Integrada do Meio Físico como Subsídio ao Diagnóstico de Processos Erosivos na Bacia do Ribeirão Extrema em Anápolis (GO)

A presente resenha alicerçou-se no artigo escrito pelas autoras Leide Laura F. M. Teixeira e Patrícia de Araújo Romão, intitulado “Análise Integrada do Meio Físico como Subsídio ao Diagnóstico de Processos Erosivos na Bacia do Ribeirão Extrema em Anápolis (GO)”, publicado no ano de 2009 pelo Boletim Goiano de Geografia. Em seu trabalho, as autoras investigam a relação entre as características físicas do ambiente, uso e a ocupação do solo e a incidência de processos erosivos lineares na bacia do Ribeirão Extrema, em Anápolis-GO.

Segundo as autoras, problemas ambientais como erosões, inundações e assoreamentos na bacia do ribeirão Extrema, localizado em uma área de expansão urbana no município de Anápolis-GO, são frutos da ocupação de territórios com solos vulneráveis sem levar em conta sua fragilidade geológica. As mesmas enfatizam que outros municípios brasileiros além de Anápolis, são vitimas de impactos advindos da falta de planejamento para a ocupação do solo.

Teixeira e Romão (2009) fundamentaram-se em dados primários, secundários e tecnologias de geoprocessamento para a realização da análise integrada dos componentes naturais e sociais da área de estudo. Através do uso de tais ferramentas, as autoras puderam identificar cinco compartimentos de relevo: Planícies Fluviais, Morrotes, Baixas Vertentes, Interflúvios e Superfície de Cimeira.

Planícies Fluviais, geralmente com distância inferior a 30 metros do corpo hídrico, bem como os Morrotes, regiões de elevada declividade, são considerados como áreas de preservação permanente (APPs). Contudo, observou-se que essas APPs são frequentemente antropizadas para parcelamento urbano e uso agrícola. Mesmo com a ocupação inadequada das Planícies Fluviais e Morrotes, Teixeira e Romão (2009) não identificaram processos erosivos nestes dois compartimentos.

Dentre os compartimentos de relevo, as Baixas Vertentes foram as que mais sofreram com a erosão, registrando quatro áreas com existência de sulcos (incisões superficiais inferiores a 0,5 m), dezoito ravinas (incisões mais profundas que os sulcos, não obliteradas por operações de preparo do solo) e quatorze voçorocas (incisões que atingem o lençol freático). Teixeira e Romão (2009) afirmam que este resultado deve-se ao elevado fluxo de escoamento superficial e a vulnerabilidade do solo.

Apesar de os Interflúvios apresentarem menor sensibilidade à erosão, estradas com longas vertentes, sem pavimentação ou drenagem superficial, construção de cercas, valetas ou o pisoteio do gado, são fatores que propiciaram o aparecimento de sete sulcos, quatorze ravinas e três voçorocas nesse compartimento.

Na Superfície de Cimeira, os processos erosivos restringiram-se as estradas que não contam com sistemas de drenagem e estão desprovidas de vegetação nativa. Este compartimento apresentou quatro sulcos e três ravinas.

Mediante o exposto, as autoras inferem que os impactos erosivos na bacia do Ribeirão Extrema, são advindos da falta de planejamento estrutural do uso e ocupação do solo no município de Anápolis, bem como a falta de um plano de controle ambiental visando a mitigação dos processos erosivos regionais.

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